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José Aimberê de Almeida

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J. Aimberê
Informação geral
Nome completo José Aimberê de Almeida
Nascimento 9 de abril de 1904
Local de nascimento Analândia, São Paulo
Brasil
Morte 27 de novembro de 1944 (40 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Ocupação(ões) Compositor e pianista
Instrumento(s) Piano

José Aimberê de Almeida, conhecido apenas como J. Aimberê (Anápolis (atual Analândia), 9 de abril de 1904Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1944) foi um compositor e pianista brasileiro.[1]

Sua prolífica obra compõe um grande número de peças em muitos gêneros diferentes, de canções e sambas de operetas e burletas. Começou seus estudos de piano muito cedo e aos 18 anos assumiu o lugar de seu professor no cinema Hight Life na Largo do Arouche, praça tradicional da região central da cidade de São Paulo. Mudou-se para Vitória, Espírito Santo, para dirigir uma orquestra de cinema no Teatro Melpômene. Depois de um incêndio que destruiu o teatro, ele começou a escrever canções, entre elas a toada "Jabuticaba" (gravada por Gastão Formenti, em 1929) e o samba "Gosto Muito de Ti" (gravado por Dora Brasil, em 1930). O compositor também escreveu muitos roteiros musicais para revistas como Onde Está o Gato? e, no ano seguinte, a burleta Noite de Reis, parceria com Jô Soares. Em 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro, contratado como maestro na Companhia Abgail Maia-Raul Roulien do diretor de cinema e teatro Raul Roulien. Então ele trabalhou, também, como maestro, para a Companhia Genésio Arruda, no show Moinho de Jeca, que incluiu várias de suas composições. Em 1936, compôs "Ganhou, Mas Não Leva", uma revisão com letras de Otávio Rangel e Milton Amaral, e a opereta Sinhô do Bonfim, libreto de Paulo Orlando. No ano seguinte, ele foi contratado como um condutor pela empresa Aldo Garrido, e em 1938 escreveu a opereta Brasil Caboclo (letras de Vicente Marchelli, José Luís Rodrigues Calazans e Humberto Miranda). Posteriormente, duas revistas tiveram suas canções: "A Vida Assim é Melhor" (com Pixinguinha, letra de Paulo Orlando e De Chocolate); e "O que é que a Baiana Tem?", com letras de Henrique Fernandes. Com a Companhia Teatral Casa de Caboclo (criada por Duque em 1932), ele se apresentou internacionalmente.[1]

Referências

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