José Carlos Ligiéro
José Carlos Ligiéro | |
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Informações gerais | |
Nome completo | José Carlos Ligiéro |
Nascimento | 1930 |
Local de nascimento | Comendador Venâncio, Itaperuna Brasil |
Morte | 13 de setembro de 2017 (87 anos) |
Gênero(s) | Clássico |
Ocupação | maestro, professor e fotógrafo |
José Carlos Ligiéro (Comendador Venâncio, Itaperuna, 1930 — 13 de setembro de 2017) foi um compositor, regente, professor e fotógrafo brasileiro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]José Carlos Ligiéro passou sua infância em Comendador Venâncio, distrito do município de Itaperuna. Tinha ascendência familiar nos descendentes de colonos italianos que imigraram para a região; seu avô Giovane Francesco era músico.[1][2]
Teve suas primeiras aulas com o maestro e professor Orlando Tupini que havia se mudado para a localidade de Comendador Venâncio. Posteriormente Ligiéro teria aulas na vizinha localidade de Laje do Muriaé, com Nicolino Mazzinne.[1][2]
Em 1945, aos 14 anos de idade, sai da zona rural e muda-se para a área urbana da cidade de Itaperuna, e aí entra na Banda 19 de Março. A partir de 1947 participou por três anos da banda de baile “Ases da Melodia”, que também se apresentava na Rádio Itaperuna. Em 1950, junto com maestro “Chiquito”, criou a “Itaperuna Orquestra”. Em 1953 casa-se com Irani Ligiéro.[1][3][4]
Em 1956, com a banda da escola da Congregação Salesiana de Niterói, Ligiéro conquista um prêmio na Suíça com um de seus arranjos. Em 1959 cria a Sociedade Musical Itaperunese, onde além de reger ensinava também música. Formou vários corais nas regiões do Norte e no Noroeste Fluminense e na Zona da Mata Mineira[1][3][4][2][5][6]
Como fotógrafo, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, em 1977 expôs suas obras fotográficas dedicadas a retratar a natureza.[1]
Ligiéro compôs mais de 900 obras musicais; em 1989 uma desta foi escolhida para ser executada pela Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro durante as comemorações pelo Centenário da Proclamação da República, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.[1][3] Também participou da Rádio MEC, regendo a Sociedade Musical Itaperunense, em programação da emissora.[7]
O acervo do maestro José Carlos Ligiéro encontra-se na cidade de Campos dos Goytacazes sob a guarda do Centro de Memória do Instituto Federal Fluminense ‘campus’ Campos-Guarus.[4][2]
Referências
- ↑ a b c d e f RIBEIRO, Marcos Vinicio Dias (13 de setembro de 2017). «Maior dos Maiores, Maestro José Carlos Ligiéro Faleceu Ontem». Campos dos Goytacazes: jornal Folha da Manhã. Consultado em 9 de abril de 2023
- ↑ a b c d TATAGIBA, Adler dos Santos (2011). O acervo de José Carlos Ligiero (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro
- ↑ a b c Mapa de Cultura do Estado do Rio de Janeiro - Secretaria de Estado de Cultura. «Maestro José Carlos Ligiéro». Consultado em 12 de julho de 2020
- ↑ a b c TATAGIBA, Adler dos Santos. «O acervo José Carlos Ligiéro no Centro de Memória do IFFluminense campus Campos-Guarus: uma ação musicológica para a documentação e a história da música na região Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro». Programa de Pós Graduação em Música. Consultado em 9 de maio de 2023
- ↑ TATAGIBA, Adler dos Santos (2013). «Bandas de Música em Itaperuna/RJ: "recontando" parte de uma memória cultural a partir de duas imagens». Programa de Pós Graduação em Música. Consultado em 9 de maio de 2023
- ↑ HIGINO, Elizete (2006). «Um século de tradição: a banda de música do Colégio Salesiano Santa Rosa (1888-1898)» (PDF). Programa de (Mestrado Profissionalizante em Bens Culturais e Projetos Sociais. Consultado em 9 de maio de 2023
- ↑ Memória Rádio MEC: No AR em (20 de abril de 2017). «Memória Rádio MEC relembra o programa Encontro de Bandas, de 1993. A banda Euterpe Friburguense é uma das atrações musicais da série, que traz, também, a participação da Sociedade Musical Itaperunense». Rádio MEC. Consultado em 9 de maio de 2023