José Corrêa Maia (procurador do Porto)
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José Corrêa Maia (Porto, 24 de dezembro de 1779) - Procurador perpétuo da Câmara do Porto (1828). [1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]José Corrêa Maia, nasceu, no Porto, em 24 de dezembro de 1779 [2].
Em 1808, à época da primeira invasão francesa de Portugal, na sequência das convulsões ocorridas no Porto após a criação da Junta Provisional do Supremo Governo, foi preso, no dia 6 de Julho desse ano, juntamente com seu pai, Manuel Félix Corrêa Maia, Procurador da Cidade do Porto. Tinha, na altura, o cargo de Almotacé da Câmara da Cidade do Porto. [3]
Em 1828, foi um dos subscritores da acta da reunião da Câmara do Porto, de 29 de Abril, sobre a aclamação do Rei D. Miguel. No fim dessa sessão, José Corrêa Maia, Procurador perpétuo da Câmara, levando a bandeira da cidade, dirigiu-se à varanda secundado pelas principais autoridades presentes, e exibiu o retrato do Infante D. Miguel, ao povo que estava concentrado na praça. De imediato, «romperam vivas, muitos deles ao Senhor D. Miguel, nosso legítimo Rei»” [4]
Para além de José Corrêa Maia, entre os subscritores da proclamação do Rei D. Miguel I, encontravam-se: José Bento da Rocha e Mello, Sebastião Leme Vieira e Mello, Henrique Carlos Freire d’Andrade Coutinho Bandeira, José de Mello Peixoto Coelho, Álvaro Leite Pereira de Mello e Alvim, D. João de Magalhães e Avelar, Aires Pinto de Sousa Governador das Justiças, Gabriel António Franco de Castro, Governador das Armas da Cidade do Porto, Visconde de Balsemão [5].
Com a eclosão da revolta liberal no Porto, no mês seguinte, “a Junta Provisória Encarregada de manter a Legítima Autoridade d’El-Rei o Sr D. Pedro IV exonerou-o do seu cargo, por ter deixado de comparecer, abandonando assim as suas obrigações”. [6]
Família
[editar | editar código-fonte]Era filho de Manuel Félix Corrêa Maia, cavaleiro da Ordem de Cristo e Procurador da Câmara do Porto (1799-1808) e de sua Mulher D. Roza Angélica de São José. [7] Casou em São Nicolau, no Porto, a 6 de outubro de 1819 com Maria Amália Guimarães, nascida em 17 de julho de 1803, São Nicolau, Porto, filha de Manuel José de Babo, FSO e de D. Maria Margarida Máxima Guimarães. [8] Do seu casamento nasceu D. Ana Guilhermina Corrêa Maia que casou com Henrique Fernandes de Sousa que tiveram descendência, entre a qual o Conselheiro Henrique Antero de Sousa Maia. [9] [carece de fontes]
Referências
- ↑ DIAS, Pedro Augusto, Subsídios para a Historia Politica do Porto, 1823-1829 (1896), p. 59 https://babel.hathitrust.org/cgi/pt?id=hvd.32044080818065&view=1up&seq=65 .
- ↑ Arquivo Distrital do Porto, Santo Ildefonso – B. fls 25v
- ↑ A cidade do Porto nos finais de setecentos e as circunstâncias da segunda invasão francesa, SILVA, Francisco Ribeiro da, in AAVV. O Porto e as invasões francesas. 1809-2009, Porto, Público-CMP, 2009, Vol II, pág.148.
- ↑ DIAS, Pedro Augusto, ibidem.
- ↑ O Porto de Jano – LUZ, João Paulo de Jesus Martins.
- ↑ Gazeta Oficial de 1828, nº 18 - Porto 18 de Junho - Negócios do Reino.
- ↑ Arquivo Distrital do Porto, Freguesia de Santo Ildefonso, Livro de Baptizados, ano de 1779, fls 25v e 26.
- ↑ Arquivo Distrital do Porto, Freguesia de São Nicolau, Livro de Casamentos, ano de 1819, fls. 45.
- ↑ Arquivo Distrital do Porto, Freguesia de São Nicolau, Livro de Baptizados 1823, 10.4.1823! ADP, Porto, Freguesia da Sé, Livro de Casamentos 1841, 24.7.1841 ! ADP, Porto, Freguesia de São Nicolau, Livro de Baptizados 1844, 3.1.1844.