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José Francisco da Silva

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José Francisco da Silva (Faro, Estoi, 5 de Abril de 1840 - Beja, 6 de Abril de 1926), 1.º Visconde de Estoi, foi um farmacêutico, proprietário e filantropo português.[1]

Foi Farmacêutico estabelecido em Beja, e grande Proprietário no Distrito de Beja, onde estava estabelecido e durante muitos anos viveu.[1] Comprou o Palácio de Estoi, que reconstruiu e decorou com obras de arte adquiridas no seu país e no estrangeiro.

Foi Governador Civil do Distrito de Beja, numa situação Progressista, em 1905-1906, e D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 4 de Janeiro de 1906, tendo em consideração o serviço prestado à sua terra com o restauro do Palácio que nela se encontra, agraciou-o com o referido título de 1.º Visconde de Estoi.[1]

Morreu solteiro, e deixou vários legados à sua aldeia natal, tendo-se, com um deles, construído o edifício escolar que ali existe.

Deixou um filho natural, Alfredo Augusto da Silva (Beja, Santiago Maior, bap. 7 de Janeiro de 1871 - ?), Segundo-Sargento do Regimento de Infantaria N.º 17, casado com Adelaide Joyce da Mota, de ascendência Britânica, o qual, após a morte do pai, intentou Acção de Paternidade em 1926 e foi julgado filho ilegítimo por Sentença proferida a 16 de Janeiro de 1934, pelo que veio a ser herdeiro universal e testamenteiro de seu pai.

Referências

  1. a b c Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 10. 480