José Manuel Rosado
José Manuel Rosado | |
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Nome completo | José Manuel da Graça Rosado Amores |
Nascimento | 12 de fevereiro de 1952 (72 anos) Lagos |
Nacionalidade | Portugal |
Morte | 19 de junho de 2002 (50 anos) Lagos |
Outros prémios | |
Prémio Casa da Imprensa Prémio Nova Gente |
José Manuel da Graça Rosado Amores (Lagos, 12 de Fevereiro de 1952 - Lagos, 19 de Junho de 2002) foi um actor de teatro, cinema e televisão português.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]
José Manuel Rosado nasceu na cidade de Lagos, em 12 de Fevereiro de 1952, filho de Júlia Maria Rosado Amores e José Graça Luz Amores.[1] Licenciou-se em geologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tendo depois frquentado o Curso Superior de Teatro no Conservatório Nacional de Lisboa.[1]
Carreira artística[editar | editar código-fonte]
José Manuel Rosado destacou-se principalmente como actor, tendo sido um dos principais fomentadores da arte do transformismo em Portugal.[1] A sua principal criação como transformista foi a personagem Lydia Barloff.[1]
No teatro, fez parte do elenco das peças O Velho da Horta e Sonho de Uma Noite de Verão no Teatro da Trindade, O Auto da Cananeia no Teatro Villaret, De Afonso Henriques a Mário Soares e Maldita Cocaína no Teatro Politeama, e Minha Fera Lady no Teatro Monumental.[1] Também fez várias peças com espectáculos do género de café-teatro, e passou pelo Teatro Infantil de Lisboa, onde representou nas peças O Principezinho e Romance da Raposa.[1] Na televisão, participou em vários espectáculos, destacando-se a sua presença nos programas A Mulher do Senhor Ministro, Ora Bolas Marina, O Conde de Abranhos, Cabaret, Cuidado com as Aparências e A Birra do Morto.[1] Também representou nos filmes Fúria, Les Nuits d'Argel, A Santa Aliança , de Eduardo Geada, O Espião que saiu do Quente, de César de Oliveira, Iratan e Iracema, de Paulo Guilherme d'Eça Leal, O Rei das Berlengas, de Artur Semedo, e A Raiz do Coração, de Paulo Rocha.[1]
José Manuel Rosado dedicou-se igualmente à pintura, arte onde foi autodidacta.[1]
Falecimento[editar | editar código-fonte]
José Manuel Rosado faleceu na cidade de Lagos, em 19 de Junho de 2002.[1]
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Recebeu o Prémio Casa da Imprensa em 1981 e 1982, e o Prémio Nova Gente em 1981 e 1983.[1] Também foi homenageado durante a segunda Gala Rainhas da Noite no Cinema São Jorge, em 2006, onde Maria Odete dos Santos leu um texto de Filipe La Féria.[1] A Câmara Municipal de Lagos homenageou-o com um louvor público em 27 de Outubro de 2008, e criou a Casa Museu José Manuel Rosado, no edifício onde tinha nascido o artista.[1] Este museu encerra o acervo que o artista tinha deixado numa habitação perto de Lisboa, que tinha sido furtado após o seu falecimento, e que foi parcialmente recuperado.[1]
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- MARREIROS, Glória Maria (2015). Algarvios pelo coração, algarvios por nascimento. Lisboa: Edições Colibri. 432 páginas. ISBN 978-989-689-519-8