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José María Barreda

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José María Barreda
José María Barreda
Presidente da Junta de Comunidades de Castela-Mancha
Período 29 de abril de 200421 de junho de 2011
Em funções: 17 de abril - 29 de abril de 2004
Antecessor(a) José Bono
Sucessor(a) María Dolores de Cospedal
Vice-Presidente da Junta de Comunidades de Castela-Mancha
Período 14 de julho de 199929 de abril de 2004
Presidente José Bono
Antecessor(a) Fernando López Carrasco
Sucessor(a) Fernando Lamata
Presidente das Cortes de Castela-Mancha
Período 21 de junho de 19918 de julho de 1997
Antecessor(a) José Manuel Martínez Cenzano
Sucessor(a) María del Carmen Blázquez
Deputado nas Cortes Gerais
por Cidade Real
Período 13 de dezembro de 20114 de março de 2019
Senador nas Cortes Gerais
por designação das Cortes de Castela-Mancha
Período 21 de novembro de 198916 de outubro de 1991
Deputado nas Cortes de Castela-Mancha
por Cidade Real e Toledo
Período 10 de junho de 19879 de dezembro de 2011
Dados pessoais
Nome completo José María Barreda Fontes
Nascimento 14 de fevereiro de 1953 (71 anos)
Cidade Real, Espanha
Nacionalidade espanhol
Alma mater Universidade Complutense de Madrid
Partido Partido Socialista Operário Espanhol
Assinatura Assinatura de José María Barreda

José María Barreda Fontes (Cidade Real, 14 de fevereiro de 1953) é um político e professor espanhol, membro do Partido Socialista Operário Espanhol. Foi Presidente da Junta de Comunidades de Castela-Mancha entre 1999 e 2004.

Doutor em Geografia e História pela Universidade Complutense de Madrid, com diploma em Filosofia e Letras.[1] O primeiro cargo eletivo de Barreda foi para o conselho municipal de Cidade Real, cargo que ocupou de 1983 a 1987.[2] Durante esse período, foi Secretário da Educação e Cultura do primeiro Governo regional de José Bono. Como secretário, dirigiu a criação da Universidade de Castela-Mancha, lançou a rede regional de bibliotecas, centros culturais, teatros e auditórios, e organizou a reconversão da biblioteca do Alcázar de Toledo.[2][3]

Em janeiro de 1988, Barreda tornou-se secretário regional de Relações Institucionais, permanecendo à frente da pasta por 4 meses, uma vez que se tornou Vice-Presidente da região em maio do mesmo ano. Ele foi vice-presidente até novembro de 1989, quando as Cortes de Castela-Mancha o nomearam para ser um dos dois representantes da região no Senado espanhol.[4] Ele retornou a Castela-Mancha em junho de 1991, para servir como presidente das Cortes Regionais. Barreda permaneceu no cargo até julho de 1997, quando foi forçado a renunciar após sua nomeação como secretário-geral regional do PSOE. Após as eleições regionais de 1999, Barreda retornou ao seu antigo cargo de vice-presidente da região.

Durante sua vice-presidência, foi um dos promotores do IV Centenário de Dom Quixote, e a comemoração deste evento foi um elemento dinâmico da cultura e do turismo em Castela-Mancha. Já como presidente da região, enviou para as Cortes um projeto de lei para a criação da "Rota de Dom Quixote".[5][6]

Em abril de 2004, depois de mais de 20 anos como presidente de Castela-Mancha, José Bono foi nomeado Ministro da Defesa no governo de José Luis Rodríguez Zapatero. Barreda substituiu Bono como presidente da comunidade autônoma e foi candidato do seu partido nas eleições regionais de 2007, onde manteve o cargo, embora com maioria reduzida. Durante sua presidência, em 2010, promoveu a criação da Faculdade de Medicina da Universidade de Castela-Mancha em Cidade Real.[7][8][9]

Voltou a concorrer como candidato a reeleição nas eleições regionais de 22 de maio de 2011, perdendo para María Dolores de Cospedal, do PP, que obteve a maioria absoluta das Cortes de Castela-Mancha.[10][11]

Liderou a candidatura do PSOE pela circunscrição de Cidade Real nas eleições gerais de 20 de novembro de 2011 para as Cortes Gerais, obtendo 2 deputados contra 3 para o PP. Em 13 de dezembro de 2011, tomou posse da cadeira de deputado no Congresso dos Deputados. Ocupou o cargo até 2019, quando anunciou sua aposentadoria da política, após discrepâncias que ele manteve publicamente com o Presidente do Governo e Secretário Geral do PSOE, Pedro Sánchez, por causa de seu diálogo com os defensores da independência da Catalunha.[12][13] Desde então, é professor de história contemporânea na Universidade de Castela-Mancha.[14]

Referências

  1. BARREDA, José María. «José María Barreda Fontes - Perfil Pessoal» (em espanhol). Blog Pessoal de José María Barreda. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  2. a b «Presidencia de la Junta» (em espanhol). Governo de Castela-Mancha. 2 de julho de 2007. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  3. ABC (17 de outubro de 2008). «Biblioteca en el Alcázar La idea fue de Barreda» (em espanhol). ABC. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  4. «Ficha de Senador - José María Barreda» (em espanhol). Senado da Espanha. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  5. ABC (6 de fevereiro de 2004). «Barreda colocó en Argamasilla la primera piedra de la Ruta de Don Quijote» (em espanhol). ABC. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  6. ABC (7 de maio de 2006). «Barreda anuncia en El Toboso una Ley para mantener y proteger la Ruta del Quijote» (em espanhol). ABC. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  7. LA CERCA (1 de julho de 2010). «Inaugurado en el Campus de Ciudad Real el Edificio Polivalente, sede provisional de Medicina» (em espanhol). La Cerca. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  8. EUROPA PRESS (13 de março de 2011). «Barreda pone este lunes la primera piedra de la nueva Facultad de Medicina del Campus de Ciudad Real» (em espanhol). Europa Press. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  9. CADENA SER (29 de setembro de 2020). «Autonomía y sanidad. El valor de la política de cercanía» (em espanhol). Cadena SER. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  10. RTVE (23 de maio de 2011). «Cospedal pone la guinda a la victoria del PP con un triunfo apretado en Castilla-La Mancha» (em espanhol). Radiotelevisión Española. Consultado em 12 de dezembro de 2020 
  11. AGÊNCIA EFE (22 de maio de 2011). «El PP gana en Castilla-La Mancha y María Dolores Cospedal será su presidenta» (em espanhol). El Periódico de Aragón. Consultado em 12 de dezembro de 2020 
  12. LÓPEZ, A. (20 de fevereiro de 2019). «El expresidente castellano-manchego José María Barreda deja la política tras sus discrepancias con Pedro Sánchez» (em espanhol). Periódico CLM. Consultado em 12 de dezembro de 2020 
  13. MUÑOZ, María José (21 de outubro de 2019). «Barreda: «Ahora apoyo plenamente a Pedro Sánchez»» (em espanhol). ABC. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  14. ABC (16 de outubro de 2019). «José María Barreda vuelve a clase» (em espanhol). ABC. Consultado em 11 de dezembro de 2020