Magalhães de Almeida (político)
Magalhães de Almeida | |
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Nome completo | José Maria Magalhães de Almeida |
Nascimento | 28 de julho de 1883 Codó, Maranhão, Brasil |
Morte | 4 de outubro de 1945 (62 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | político |
José Maria Magalhães de Almeida, mais conhecido como Magalhães de Almeida (Codó, 28 de julho de 1883 — Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1945), foi um militar e político brasileiro.
Foi governador do Maranhão, de 1 de março de 1926 a 1 de março de 1930, além de senador de 1925 a 1926 e deputado federal constituinte em 1934.[1][2]
Filho de Carlota da Silveira Magalhães e Teotônio Magalhães Júnior. Neto do deputado provincial em Minas Gerais de 1884 a 1885 Teotônio de Magalhães Castro, durante o regime republicano. Primo de Jairo Monteiro da Cunha que exerceu o cargo de deputado estadual de 1963 a 1971 e deputado federal de 1971 a 1987 em Minas Gerais.
Cursou o Ginásio Agrícola de São Francisco, o Ginásio Diamantinense (em Diamantina -MG) e medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ingressou na política em 1958 elegendo-se como vereador à Câmara Municipal de Belo Horizonte pela legenda de União Democrática Nacional (UDN) e em 1962 candidatou-se a deputado estadual também pela UDN, integrando a Assebléia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG).
Com a instauração do bipartidarismo, vinculou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), do qual acabou se tornando líder. Participou do movimento político Frente Ampla em apoio a Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart, em função da restauração do regime democrático.
Em 1966 elegeu-se deputado federal por Minas Gerais pelo MDB.
Em 1979, com o término do bipartidarismo, tornou-se parte do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, que herdou os membros do MDB. Em 1982, elegeu-se deputado federal pelo mesmo partido e se tornou membro da Comissão do Interior da Câmara dos Deputados.
Votou a favor da Emenda Dante de Oliveira que previa instaurar as eleições diretas para Presidente da República, ganhando apoio da população uma vez que a pressão popular para que a emenda fosse aprovada era grande, resultando no movimento Diretas Já. [3]
Deixou a Câmara por falta de votos para manter seu posto na Assembléia Nacional constituinte em 1987. Passou a dedicar-se, então, à medicina, finalizando sua trajetória política.
Magalhães de Almeida faleceu na cidade do Rio de Janeiro e encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, na zona sul da cidade.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «José Maria Magalhães de Almeida - CPDOC». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 21 de novembro de 2017
- ↑ «Biografia - Página do Senado Federal do Brasil». Consultado em 22 de julho de 2008. Arquivado do original em 23 de agosto de 2004
- ↑ FGV CPDOC;ALMEIDA, JOSÉ MARIA MAGALHÃES ; Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/magalhaes-jose-maria > Acesso em: 25 de setembro de 2018.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Mensagem ao Congresso do Estado, lida na abertura da sua ?ª reunião ordinária da ?ª legislatura, em 5 de fevereiro de 1927»
- «Mensagem ao Congresso do Estado, lida na abertura da sua 1ª reunião ordinária da 13ª legislatura, em 5 de fevereiro de 1928»
- «Mensagem ao Congresso do Estado, lida na abertura da sua 2ª reunião ordinária da 13ª legislatura, em 5 de fevereiro de 1929»
- «Mensagem ao Congresso do Estado, lida na abertura da sua 3ª reunião ordinária da 11ª legislatura, em 5 de fevereiro de 1930»
Precedido por Godofredo Mendes Viana |
Governador do Maranhão 1926 — 1930 |
Sucedido por José Pires Sexto |