José Octávio de Freitas
José Octávio de Freitas | |
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Nascimento | 24 de fevereiro de 1871 |
Morte | 26 de janeiro de 1949 |
José Octávio de Freitas (Teresina, 24 de fevereiro de 1871 – Recife, 26 de janeiro de 1949) foi um médico brasileiro.[1][2]
Vida
[editar | editar código-fonte]Filho do desembargador José Manoel de Freitas e de Teresa Carolina da Silva Freitas, nasceu em Teresina em 24 de fevereiro de 1871.
Seu primeiro professor foi um escravo, de nome Antônio.
Mudou-se aos 9 anos para o Recife e, aos 11 anos, foi para o São Luís porque seu pai foi assumir a presidência do Maranhão.[1]
Desenvolveu seus estudos em São Luís, onde também aprendeu Artes gráficas no periódico O País
Seguindo o pai, que seria governador de Pernambuco, mudou-se para o Recife.
No Recife, estudou[1] Direito, na Faculdade de Direito do Recife.
Fez Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia.
Com ideias renovadoras, participou de movimentos abolicionista e republicano.[3]
Foi redator da Gazeta Acadêmica da Bahia.[2] Fundou o Clube Republicano da Faculdade de Medicina.[1]
Voltando ao Recife, exerceu suas atividades profissionais como médico, no Hospital Pedro II, além de redator e editor, quando publicou o Anuário de Estatística Demográfico-Sanitária da Cidade do Recife.
Viajou para a Europa, onde estudou microbiologia no Instituto Pasteur.
No Recife, exerceu as seguintes atividades:[1]
- Fundou, em 1900, a Liga Pernambucana Contra a Tuberculose;[3]
- Reorganizou a Sociedade de Medicina de Pernambuco;
- Instalou o primeiro laboratório de análises do Recife;
- Organizou o Primeiro Congresso Médico de Pernambuco;
- Fundou a Faculdade de Medicina do Recife;
- Criou o Jornal de Medicina de Pernambuco;
- Criou o Instituto Pernambucano de História da Medicina;
- Presidiu a Liga de Higiene Mental de Pernambuco;
- Foi professor de Microbiologia[nota 1] nas faculdades de Farmácia, Odontologia e Medicina, sanitarista, administrador de saúde pública[3], escritor, jornalista.
Solicitou sua inclusão como membro correspondente da Academia Nacional de Medicina em 1913,[1]. Foi eleito membro honorário em 25 de outubro de 1934, tomando posse em 10 de junho de 1937. É o patrono da Cadeira 55.[4]
- Publicou
- [1]
- Os nossos médicos e a nossa medicina;
- Problemas médicos;
- Meus doentes e meus clientes;
- Dietas e remédios;
- Higiene rural;
- Medicina e costumes do Recife antigo;
- Lições de microbiologia;
- Os animais na história e na higiene;
- Doenças africanas no Recife;
- Clima e mortalidade.
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ a b c d e f g h BARRETO, Luiz de Gonzaga Braga. Participação de Pernambuco na Academia Nacional de Medicina (1829 a 2021). Olinda: Nova Presença, 2021. Pág. 23-26
- ↑ a b «Octávio de Freitas». Consultado em 8 de julho de 2022
- ↑ a b c «A medicina pernambucana e a coleção de Octávio de Freitas» (PDF). Consultado em 8 de julho de 2022
- ↑ Biografia na página da Academia Nacional de Medicina