José Pereira dos Santos Cabral
José Pereira dos Santos Cabral | |
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Nascimento | 16 de setembro de 1885 |
Morte | 10 de junho de 1950 |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Ocupação | escritor, político |
José Pereira dos Santos Cabral ou simplesmente José Cabral (Travanca de Tavares, em Mangualde, 16 de Setembro de 1885 - Lisboa, 10 de Junho de 1950), foi um advogado e deputado da Assembleia Nacional.
Morreu de cancro, em Lisboa, em 10 de Junho de 1950.
Formação Acadêmica
[editar | editar código-fonte]Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que entra em 1906 e nesse mesmo ano escreve “A Confissão” a partir de uma conferência realizada em Maio no círculo católico de operários de Viseu.
Carreira profissional
[editar | editar código-fonte]Foi advogado em Fornos de Algodres, gestor como director-geral dos Serviços Prisionais em (1929), deputado da Assembleia Nacional (1934 - 1950), presidente da direcção da Associação do Patronato das Prisões, director geral dos Serviços Jurisdicionais de Menores, director dos Serviços de Acção Social e Política da Legião Portuguesa, administrador das Companhias Reunidas de Gás e Electricidade, da Companhia das Águas de Lisboa e presidente da assembleia-geral da Companhia de Seguros Europeia.
A 7 de fevereiro de 1935, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[1]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Como monárquico, na Primeira República Portuguesa foi preso em 21 de outubro de 1913.[2]
Depois fez parte do grupo integralismo lusitano e participou na revolta conhecida Monarquia do Norte, que o obrigou a exilar-se na Espanha. Mais tarde foi militante do Movimento Nacional-Sindicalista, chegando a fazer parte do directório do Grande Conselho Nacional.
Aderiu ao Salazarismo à União Nacional, participando no seu 1º congresso, mas rompeu em Março de 1934 com o movimento sindicalista.
Como católico tradicional, na sequência de várias encíclicas papais anteriores, é conhecido por ser o autor do projecto-lei na Assembleia da República do Estado Novo, de 19 de Janeiro de 1935 e aprovada em 12 de Maio do mesmo ano, sobre a proibição das "Sociedades Secretas". Foi publicado um livro, com prefácio do próprio, tendo Fernando Pessoa actuado em defesa das mesmas.[3]
Referências
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Pereira dos Santos Cabral". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 6 de agosto de 2020
- ↑ «Hemeroteca Digital - Álbum dos vencidos». hemerotecadigital.cm-lisboa.pt. Consultado em 27 de abril de 2022
- ↑ «Biblioteca Privada Fernando Pessoa - Sociedades secretas». bibliotecaparticular.casafernandopessoa.pt. Consultado em 27 de abril de 2022
Ligações exteriores
[editar | editar código-fonte]- José Pereira dos Santos Cabral, Legislaturas: I, II, III, IV, V,
- José Cabral - Monárquico e Nacional-sindicalista (parte I), Almanaque Republicano, por José M. Martins, Vale do Mondego, Coimbra (Portugal), 27 de Fevereiro de 2012
- José Cabral - Monárquico e Nacional-sindicalista (parte II), Almanaque Republicano, por José M. Martins, Vale do Mondego, Coimbra (Portugal), 27 de Fevereiro de 2012
- Nascidos em 1885
- Mortos em 1950
- Homens
- Deputados da Assembleia Nacional de Portugal
- Advogados políticos de Portugal
- Escritores de Portugal do século XX
- Escritores monárquicos de Portugal
- Integralistas lusitanos
- Apoiantes da Monarquia do Norte
- Antimaçonaria
- Alumni da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
- Comendadores da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
- Naturais de Mangualde