José de Oliveira Ferreira
José de Oliveira Ferreira | |
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Nascimento | 1883 Porto |
Morte | 1942 |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Irmão(ã)(s) | Francisco de Oliveira Ferreira |
Alma mater | |
Ocupação | escultor |
Obras destacadas | Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular (Lisboa) |
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José de Oliveira Ferreira | |
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José de Oliveira Ferreira (Porto, 1883 - Vila Nova de Gaia, 1942) foi um escultor português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]José de Oliveira Ferreira nasceu na freguesia de São Nicolau, Município do Porto, a 8 de janeiro de 1883.
Em 1888 a sua família instala-se na Quinta da Beleza, em Vila Nova de Gaia, quinta esta localizada nas proximidades do atelier do escultor António Teixeira Lopes, que viria a ser mestre de José de Oliveira Ferreira.[1]
Após a conclusão dos estudos na Escola de Desenho Industrial Passos Manuel, em Vila Nova de Gaia, ingressa, em 1898, Escola de Belas Artes do Porto.
A passagem pela Escola de Belas Artes do Porto é marcada pelos prémios e menções que obtém em resultado dos seus trabalhos, assim como as altas classificações.
Em 1905 conclui o curso de Escultura com a prova Uma mulher desfalecida num banco público segurando duas crianças ao colo, conseguindo mesmo a classificação máxima.[1]
Após a conclusão do curso, concorre em 1907 a uma pensão do Estado no estrangeiro com a obra A prisão do mendigo, que ganhou tendo ido para Paris.
Nessa cidade teve oportunidade de estudar com os artistas Mercier, Seice e Poularin e confraternizou com artistas nacionais como Costa Mota, Simões de Almeida, Francisco Santos e João da Silva. Teve ainda oportunidade de expor os seus trabalhos no Salon tendo mesmo uma das suas obras - o busto Sorriso - sido premiada.
Em 1909, juntamente com o seu irmão o arquiteto Francisco de Oliveira Ferreira, vence o concurso para o Monumento à Guerra Peninsular, em Lisboa, com a obra Aspirantes portugueses. Este trabalho obriga-o a abandonar a bolsa de estudo e a regressar a Portugal tendo-se instalado em Vila Nova de Gaia, mais exatamente na sua oficina-casa em Miramar.
Neste seu regresso a casa vem acompanhado de uma jovem modelo francesa.[1]
Para além da escultura, José Carneiro da Silva dedicou-se ao ensino tendo lecionado na Escola Industrial Faria Guimarães e em 1916 ocupou temporariamente o lugar do mestre Teixeira Lopes na Escola de Belas Artes do Porto.[1]
Foi ainda membro do Conselho de Arte e Arqueologia do Norte do País.
Faleceu em Miramar a 3 de outubro de 1942.[1]