Juventude de Terreiro Capixaba
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| Juventude de Terreiro Capixaba Movimento da Juventude de Terreiro dos Povos Tradicionais de Matriz Africana do Espírito Santo | |
|---|---|
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| Líder(es) | Thiago Rodrigues de Freitas, Natan de Jagun, Rhuan Cruz, Pai Kiku de Oxum, Bernauna Lemos, Diego Salles, Anderson Gomes e Alec Mota |
| Fundação | 19 de dezembro de 2019 |
| Motivos | Combate ao racismo religioso, protagonismo jovem de terreiro |
| Área de atividade |  Espírito Santo
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| Filiação | Movimento da Juventude de Terreiro do Brasil |
| Religião | Religiões afro-brasileiras |
| Cor(es) | azul, amarelo, verde e vermelho |
| Slogan | Transformar é agora |
| Sítio oficial | juventudeterreiroes.wordpress.com |
A Juventude de Terreiro Capixaba é um movimento juvenil político e social formado por jovens das religiões de matriz africana no estado do Espírito Santo, Brasil. Este movimento visa preservar, promover e valorizar as tradições e práticas religiosas afro-brasileiras, além de lutar contra a intolerância religiosa e a discriminação.[1][2][3][4][5][6]
História[editar | editar código-fonte]
O movimento foi organizado em 20 de dezembro de 2019 por um grupo de jovens com o objetivo de representar os povos de terreiros nos espaços de discussão de políticas públicas, até então sem representação adequada. Inspirado por outros movimentos regionais, como a Juventude de Terreiro de Campinas/SP e Belo Horizonte/MG, o movimento busca resistir ao autoritarismo, promover novos sujeitos políticos e movimentos sociais, lutar contra desigualdades sociais, econômicas, políticas e civis, combater o racismo religioso, propor e construir políticas públicas para os povos de matriz africana, universalizar e construir novos direitos, e consolidar espaços democráticos de poder.
Lutas[editar | editar código-fonte]
Racismo Religioso[editar | editar código-fonte]
A Juventude de Terreiro Capixaba tem sido ativa em discussões e protestos contra o racismo religioso e a intolerância por parte de autoridades políticas. Um exemplo notável é a oposição ao político Gilvan da Federal, que foi alvo de protestos devido a declarações consideradas preconceituosas contra as religiões de matriz africana. Essas ações têm ajudado a aumentar a visibilidade do movimento e a mobilizar apoio na luta pela igualdade e pelo respeito religioso. [5]
Coordenação Estadual[editar | editar código-fonte]
O movimento é direcionado através de uma coordenação colegiada composta por diversos membros que ocupam as pastas de Articulação, Mobilização, Comunicação dentre outros.[7]
| Ordem | Coordenador | Ano | |
|---|---|---|---|
| 1 | Natan de Jagun | 2020 | 2021 |
| 2 | Ana Karolina Fonseca | 2021 | 2023 |
| 3 | Thiago Rodrigues | 2023 | Atualmente |
Casas religiosas com representação[editar | editar código-fonte]
- Ilê Asé Odé Nilá (Axé Ofá de Ouro) - Babalorixá Jorge de Oxossi - Interlagos, Vila Velha/ES.
- Ilê Asé Baba Elegibó - Babalorixá Júlio Freitas - Vespasiano/MG.
- Ilê Asé Oloroke Omo Oju Oyá - Iyalorixá Vera Calazans - Cariacica/ES.
- Casa Senhor do Bonfim - Tatetu Oguiandê - Contagem/MG
- Ilê Axé Alaketu Ayrá Igbonan e Oxum - Babalorixá Gelson - Muqui/ES
Referências
- ↑ PRODEST; ES, Portal. «SEDH realiza Seminário Estadual de Combate à Intolerância Religiosa». Portal ES. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ PRODEST; SEDH. «Seminário discute enfrentamento à intolerância religiosa». SEDH. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ «Carro de pai de santo é apedrejado em Vila Velha». Século Diário. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ Vitória, Folha (1 de fevereiro de 2023). «Festa de Iemanjá em Camburi completa 40 anos». Folha Vitória. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ a b «Juventude de terreiro organiza protesto contra Gilvan da Federal». Século Diário. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ PRODEST; SEDH. «SEDH realiza III Semana Estadual de Combate à Intolerância Religiosa». SEDH. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ «(sem título)». juventudeterreiroes.wordpress.com. Consultado em 7 de junho de 2024
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