Lagoa Dom Helvécio
Lagoa Dom Helvécio Lagoa do Bispo | |
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Vista da Lagoa Dom Helvécio em meio ao Parque Estadual do Rio Doce | |
Localização | |
Coordenadas | |
Localização | Parque Estadual do Rio Doce, em Marliéria, Minas Gerais |
País | Brasil |
Características | |
Área * | 6,7 km² |
Profundidade máxima | 32,5 m |
Bacia hidrográfica | Bacia do rio Doce |
* Os valores do perímetro, área e volume podem ser imprecisos devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizadas. |
A Lagoa Dom Helvécio, também conhecida como Lagoa do Bispo, é uma lagoa localizada no município brasileiro de Marliéria, no interior do estado de Minas Gerais. Possui área de 6,7 km² e alcança 32,5 metros de profundidade, sendo apontada como a lagoa mais profunda do Brasil.[1] Encontra-se protegida pelas matas do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), que é considerado a maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais e abrange um dos cinco maiores sistemas lacustres do mundo, que envolve mais de 40 lagoas.[1]
Seu nome é uma homenagem a Dom Helvécio Gomes de Oliveira, arcebispo de Mariana, que ficou maravilhado com as florestas locais nas ocasiões em que esteve em Marliéria. Em 1935, visitou a então Lagoa Nova, atual Lagoa Dom Helvécio, onde já existia uma capela. Atendendo à sugestão do bispo, em março de 1936, o então governador Benedito Valadares e seu secretário da agricultura Israel Pinheiro ordenaram a demarcação de 320 km², entre Timóteo e Marliéria, para então ser criado o Parque Estadual do Rio Doce pelo Decreto-lei nº 1.119, de 14 de julho de 1944.[2]
A lagoa é a única do PERD liberada para a visitação de turistas,[3] sendo aberta para pesca desportiva devido ao controle dos peixes exóticos, com registros de espécies de bagre, cará, cumbaca, lambari, manjuba e traíra. Caiaques, pedalinhos e barcos podem ser alugados no local para passeios. Banhos são permitidos na área rasa do corpo hídrico, a chamada "prainha".[2]
Imagens
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Vista parcial da Lagoa Dom Helvécio
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Pescadores na Lagoa Dom Helvécio
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Vista da lagoa
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A "prainha" da lagoa, área liberada para banhos.
Referências
- ↑ a b Daniel Camargos (21 de dezembro de 2015). «Rejeitos da Barragem do Fundão ameaçam ecossistema da Amazônia mineira». Estado de Minas. Consultado em 15 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2016
- ↑ a b Descubra Minas. «Parque Estadual do Rio Doce - Apresentação». Consultado em 15 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2016
- ↑ Jornal Diário do Aço (13 de outubro de 2011). «PM MAMB apreende material de pesca predatória». Consultado em 15 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2016