Lauro Faria Santos
Lauro Faria Santos | |
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Nascimento | 26 de setembro de 1895 São Mateus |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Lauro Faria Santos (São Mateus, 26 de setembro de 1895 – ?, ?) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte pelo Espírito Santo em 1934.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Lauro Faria completou o ensino básico em São Mateus e, depois, se mudou para o Rio de Janeiro, que, na época, era a capital do país. Lá, cursou Direito pela Faculdade Livre de Direito, se formando no mês de dezembro de 1918.[1]
O seu primeiro apoio político foi para Rui Barbosa, quando estava concorrendo ao cargo de presidente da República, no ano de 1919. Porém, o eleito foi Epitácio Pessoa, o adversário.[1]
Logo após sua formatura, Lauro foi promotor público, em Domingos Martins (ES), e, em 1921, além da promotoria, ele ainda exerceu a função de prefeito, em Santa Leopoldina (ES). Além disso, era proprietário das fronteiras desses locais.[1]
Entre 1921 e 1922, foi militar no Partido Republicano (PR) do estado do Espírito Santo e apoiou a campanha da Reação Republicana, que defendia a candidatura de Nilo Peçanha para a presidência da República contra o candidato Artur Bernardes, que foi eleito no mês de março de 1922.[1]
Três anos depois, Lauro foi eleito vereador de Santa Leopoldina e se tornou presidente da Câmara Municipal, exercendo o cargo entre os anos de 1925 e 1930. Durante o mesmo período, o político também foi deputado, no Espírito Santo, na Assembleia Legislativa.[1]
A partir de 1929, surgiu a Aliança Liberal, fazendo com que Faria Santos tivesse que escolher um lado e ele acabou apoiando a candidatura de Júlio Prestes para a presidência da República.[1]
No ano de 1932, sustenta firmemente sua posição a favor da causa paulista na Revolução Constitucionalista. E, em maio de 1933, recebe a posse do cargo de primeiro suplente de deputado da Assembleia Nacional Constituinte pelo estado do Espírito Santo, como membro do Partido da Lavoura.[1]
Começou a participar de trabalhos governamentais, em 1934, após assumir uma cadeira na Assembleia. Já que a nova Carta havia sido proclamada no dia 16 de julho de 1934, o mandato de Lauro recebeu uma prorrogação até o mês de maio de 1935.[1]
Durante sua vida política, ainda advogou e atuou como delegado de instrução em Vitória, Domingos Martins e Santa Leopoldina, além de trabalhar como jornalista, colaborando no jornal O Comércio e em jornais de Vitória. Como membro da Ordem dos Advogados do Espírito Santo, atuou como tesoureiro.[1]