Lauso
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2020) |
Lauso é, na mitologia romana, filho de Mezêncio, rei etrusco que cometeu tantos excessos que foi expulso do trono por seus próprios súditos. Os dois lutaram contra Eneias e os troianos que queriam se estabelecer na Itália, depois que sua cidade, Troia, caiu nas mãos dos gregos.
Desempenha papel importante na Eneida, aparecendo no livro VII e principalmente no livro X. Era domador de cavalos e caçador de feras. Virgílio ressalta a sua beleza, que só é inferior à de Turno, rei dos rútulos, comandante das tropas que querem expulsar os troianos do Lácio. O poeta latino diz que ele merecia ser mais feliz com um pai mais digno que Mezêncio, tendendo a dissociá-lo moralmente do pai.
Quando Mezêncio é ferido por Eneias, Lauso corre para proteger o pai, que salva expondo sua própria vida aos golpes do herói troiano. Esse devotamento filial expressa a piedade (pietas) que Virgílio elogia tanto, insistindo sobre as relações de pai e filho entre Anquises e Eneias, e Evandro e Palante. Eneias fica com remorso por ter matado Lauso e manda devolver seu cadáver ao pai.
Lauso faz contraponto na Eneida a Palante, filho de Evandro. Os dois são jovens, descendentes de sangue real, fortes e cheios de piedade filial. E os dois morrem pelas mãos dos personagens principais da epopéia, Eneias e Turno, respectivamente.