Leça do Balio
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Freguesia portuguesa extinta | ||||
Igreja de Santa Maria de Leça do Balio | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Localização de Leça do Balio em | ||||
Mapa de Leça do Balio | ||||
Coordenadas | 41° 13′ 00″ N, 8° 37′ 00″ O | |||
Município primitivo | Matosinhos | |||
Município (s) atual (is) | Matosinhos | |||
Freguesia (s) atual (is) | Custóias, Leça do Balio e Guifões | |||
História | ||||
Extinção | Janeiro de 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 8,88 km² | |||
População total (2011) | 17 571 hab. | |||
Densidade | 1 978,7 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | Nossa Senhora da Assunção | |||
Sítio | Junta de Freguesia |
Leça do Balio é uma vila portuguesa do Município de Matosinhos, que foi sede da extinta Freguesia de Leça do Balio que tinha 8,88 km² de área e 17 571 habitantes (2011)[1] donde uma densidade populacional de 1978,7 hab/km².
A povoação de Leça do Balio foi elevada à categoria de vila em 1999.[2] Até 13 de maio de 1999 a sua designação oficial era Leça do Bailio.
A freguesia de Leça do Balio foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Guifões e Custóias, formar uma nova freguesia denominada União das freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões.[3]
História
[editar | editar código-fonte]De acordo com várias investigações arqueológicas levadas a cabo na região, existem indícios da existência de monumentos megalíticos em freguesias vizinhas, o que poderá significar que Leça do Balio já era ocupada há milhares de anos, desde o período Neolítico. Indícios de um pequeno castro da idade do Ferro foram também encontrados na elevação de Recarei, hoje Lugar de S. Sebastião.
Encontram-se duas pontes de origem romana que comprovam a presença desta civilização, entre as quais a Ponte da Pedra (hoje de feição medieval), sobre o rio Leça, e outra próxima do Araújo, a Ponte dos Ronfos ou da Azenha (cujos vestigíos são mais evidentes). Da época romana também teria havido a Villa Decia e um templo dedicado a Júpiter (apontado no local onde hoje se situa o mosteiro de Leça).
A região foi sede da antiga Baliagem ou Balia de Leça — couto da Ordem do Hospital — que existiu entre 1123 e 1835. A balia era constituída pelas freguesias de Aldoar, Custóias, Infesta e Leça do Balio. Tinha, em 1801, 2 982 habitantes.[4]
População
[editar | editar código-fonte]População da freguesia de Leça do Balio [5] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
1 796 | 2 158 | 2 651 | 2 941 | 3 343 | 3 158 | 4 518 | 5 364 | 7 172 | 8 805 | 10 147 | 13 681 | 14 329 | 15 673 | 17 571 |
Distribuição da População por Grupos Etários | |||||||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | |
2001 | 2 429 | 2 140 | 8 849 | 2 255 | 15,5% | 13,7% | 56,5% | 14,4% | |
2011 | 2 659 | 1 688 | 10 344 | 2 880 | 15,1% | 9,6% | 58,9% | 16,4% |
Património
[editar | editar código-fonte]- Mosteiro de Leça do Balio ou Igreja do Antigo Mosteiro de Leça do Balio ou Igreja de Santa Maria de Leça do Balio
- Cruzeiro de Leça do Balio
- Capela de São Félix
- Casa de Recarei ou Quinta do Alão (jardins e elementos escultóricos atribuídos a Nicolau Nasoni)
- Quinta de Fafiães (casa, capela e tanque).
- Quinta do Chantre, (Alameda das Tílias, casa, capela, chafarizes do terreiro, janela do jardim e portada)
- Capela de Santana (Leça do Balio)
- Palacete da Ponte da Pedra
- Ponte da Pedra
- Super Bock Casa da Cerveja
Referências
- ↑ «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 17 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013
- ↑ «Lei n.º 63/99, de 30 de junho». diariodarepublica.pt. Consultado em 22 de novembro de 2023
- ↑ Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 16 de março de 2014.
- ↑ PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 27 de agosto de 2017
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes