Lignoides
Na Bioquímica, lignoides são macromoléculas[1] cujo esqueleto é formado exclusivamente pelo grupo fenil-propânico, ou deste somando-se a outros grupos.[2]
Depositam-se nas paredes das células vegetais e lhes fornecem rigidez. São, assim, de 15 a 35% da matéria seca dos troncos das gimnospermas e angiospermas arborescentes.[1]
Estão divididas em lignanas e ligninas.
Lignanas
[editar | editar código-fonte]Dímeros ou trímeros de unidades C6 - C3 de acoplamento oxidativo de fenóis. Podem ser originadas de tirosina ou DOPA, onde 2 radicais livres se encontram para formar um ligação beta-beta.
Estas dividem-se em neolignanas e enterolignanas:
- Neolignanas: lignanas que não possuem funções oxigenadas no carbono gama.
- Enterolignanas: moléculas de fácil metabolização. Possuem função oxigenada no carbono gama.
Ligninas
[editar | editar código-fonte]São polímeros de lignanas que formam uma estrutura rígida. São macromoléculas que se depositam nas paredes das células vegetais, conferindo rigidez.
Referências
- ↑ a b Danilo Fuin Dignani (2009). «Peperomia blanda: (Piperaceae:) Avaliação das Atividades Antibacteriana e Antioxidante» (PDF). Araraquara: Universidade Estadual Paulista. Consultado em 13 de março de 2012
- ↑ Otto R. Gottleb; Massayoshi Yoshida (outubro de 1984). «Lignóides: Com atenção especial à qúimica das neolignanas» (PDF). Química Nova. Instituto de Química da USP. Consultado em 13 de março de 2012