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Lista de espécies de pinguim

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As espécies de pinguim abrangem todas as espécies extantes e extintas da família Spheniscidae. O número de espécies existentes é sujeito a debate entre investigadores, sendo entre 17 e 20 espécies, sendo 18 o número mais consensual atualmente.[1] Há mais espécies fósseis de pinguins do que vivas, tendo a primeira espécie de pinguim extinta (Palaeeudyptes antarcticus) sido descrito em 1859 por Thomas Huxley.[2] Inicialmente, os juvenis de pinguim-rei eram considerados uma espécie à parte, uma vez que eram bastante distintos na sua plumagem dos adultos.[3]

Três grupos de Pinguim-saltador-da-rocha, inicialmente consideradas subespécies de Eudyptes chrysocome, são agora consideradas espécies distintas, após estudos moleculares, e comprovado por caracteres morfológicos e distribuição geográfica. Foram assim divididas em Eudyptes chrysocome, E. moseleyi e E. filholi.[3] O taxon Eudyptula minor foi em tempos proposto ser dividido em dois, E. minor e E. albosignata, no entanto uma revisão das evidências por Kinsky e Falla em 1976 reconheceu apenas uma espécie, com seis subespécies. Estudos moleculares mais recentes reconhecem a existência de estruturação geográfica em pelo menos duas linhagens, mas é debatível se são espécies diferentes ou populações.[3]

Espécies extantes e extintas[editar | editar código-fonte]

Lista atualizada de acordo com Marples (1962),[4] Acosta Hospitaleche (2004),[5] e Ksepka et al. (2006).[2]

Pinguim-imperador.
Pinguim-saltador-da-rocha.

Subfamilia Spheniscinae – pinguins modernos

Imagem Género Living species
Aptenodytes Miller,JF, 1778
Pygoscelis Wagler, 1832
Eudyptula Bonaparte, 1856
Spheniscus Brisson 1760
Megadyptes Milne-Edwards, 1880
Eudyptes Vieillot, 1816

Géneros extintos[editar | editar código-fonte]

Waimanu

Kumimanu

Delphinornis

Marambiornis

Mesetaornis

Perudyptes

Anthropornis

Palaeeudyptes

Icadyptes

Pachydyptes

Inkayacu

Kairuku

Paraptenodytes

Spheniscinae


Ordem Sphenisciformes[6]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Miller, Emily. «How many penguins are there?». www.bbc.co.uk. Consultado em 5 de abril de 2021 
  2. a b Ksepka, Daniel T.; Bertelli, Sara; Giannini, Norberto P. (2006). «The phylogeny of the living and fossil Sphenisciformes (penguins)». Cladistics (em inglês) (5): 412–441. ISSN 1096-0031. doi:10.1111/j.1096-0031.2006.00116.x. Consultado em 1 de abril de 2021 
  3. a b c Dyke, Dr Gareth; Kaiser, Dr Gary (15 de fevereiro de 2011). Living Dinosaurs: The Evolutionary History of Modern Birds (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons 
  4. Marples, B. J. (1962): Observations on the history of penguins. In: Leeper, G. W. (ed.), The evolution of living organisms. Melbourne, Melbourne University Press. pp. 408–416.
  5. Acosta Hospitaleche, Carolina (2004) Los pingüinos (Aves, Sphenisciformes) fósiles de Patagonia. Sistemática, biogeografía y evolución Arquivado em setembro 15, 2014, no Wayback Machine. Doctoral thesis, Department of Natural Sciences and Museum, Universidad Nacional de La Plata. La Plata, Argentina.
  6. Haaramo, Mikko. «Sphenisciformes – penguins». Mikko's Phylogeny Archive. Consultado em 30 de Dezembro de 2017. Cópia arquivada em 3 de Dezembro de 2018 
  7. «Platydyptes novaezealandiae; holotype». Collections Online. Museum of New Zealand Te Papa Tongarewa. Consultado em 16 de julho de 2010. Cópia arquivada em 24 de agosto de 2011 
  8. Clarke, Julia A.; Olivero, Eduardo B. & Puerta, Pablo (2003). «Description of the earliest fossil penguin from South America and first Paleogene vertebrate locality of Tierra Del Fuego, Argentina» (PDF). American Museum Novitates. 3423: 1–18. doi:10.1206/0003-0082(2003)423<0001:dotefp>2.0.co;2. hdl:2246/2788. Consultado em 4 de janeiro de 2007. Cópia arquivada (PDF) em 24 de julho de 2007 
  9. Baker, A. J; Pereira, S. L.; Haddrath, O. P; Edge, K.-A. (2006). «Multiple gene evidence for expansion of extant penguins out of Antarctica due to global cooling». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 273 (#1582): 11–7. PMC 1560011Acessível livremente. PMID 16519228. doi:10.1098/rspb.2005.3260