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Lista de reis de Elão

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A seguir é uma lista de reis que governaram em Elão desde a Idade do Bronze até o Império Aquemênida. Algumas datas contemporâneas podem estar incertas.

Os elamitas eram um povo localizado no sudoeste do Irã, no que hoje são as províncias do Cuzistão, Ilão, Fars, Buxer, Lorestão, Chaharmahal e Bactiari e Kohkiluyeh e Buyer Ahmad. Sua língua não era semítica nem indo-européia, e eles foram geograficamente os precursores do Império Aquemênida, que apareceu mais tarde.

Este semideus abaixo foi considerado rei elamita por alguns historiadores:

Período Paleoelamita (ca. 2390–1465 a.C.)

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Dinastia de Avã

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Ver artigos principais: Avã e Dinastia de Avã
Estela listando os reis da dinastia Avã e Simasqui no Museu do Louvre

Avã era uma cidade-estado ou possivelmente uma região de Elão cuja localização exata é incerta, mas tem sido várias conjecturas como sendo ao norte de Susã, no sul do Lorestão, perto de Dezful ou Godim Tepe.[2][3]

Após o declínio, houve dois reis da dinastia que governaram Avã até 1 954 a.C., onde foi extinta a cidade:

Dinastia de Simasqui

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Lamentação de Ur citando o rei elamita Quindatu

Após a queda da dinastia anterior, a dinastia de Simasqui (ou somente Simasqui) se levantou. O historiador Touraj Daryaee sugere que, apesar da impressão da lista de reis de que os governantes de Simasqui eram uma dinastia de governantes sequenciais.[6]

Dinastia epartida (ou Sucalmá)

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A dinastia epartida ou Sucalmá foi uma dinastia que era contemporâneo da anterior. Acredita-se que o fundador desta dinastia deva ser Ebarate II de Simasqui. Ela foi aproximadamente contemporânea ao Antigo Império Assírio e ao período da Antiga Babilônia na Mesopotâmia.

Período Médioelamita

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Dinastia quidinuída

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A dinastia quidinuída (ou somente quidinuídas) foi primeira dinastia do Período Médioelamita. A partir disto, os reis elamitas passam a ter um título de "Rei de Susã e Ansã" e a língua acádia é substituída pela elamita.[9]

Dinastia iguealquida

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A dinastia iguealquida (ou dos iguealquidas) surgiu após a queda da anterior. Acredita-se que os reis desta dinastia se casaram com princesas cassitas.

Dinastia sutrúquida

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Ver artigo principal: Dinastia sutrúquida

A dinastia sutrúquida foi umas das importantes dinastias de Elão, apesar de ser contemporânea das dinastias cassita e de Isim da Babilônia.

Governante Reinado Linhagem e principal evento
Halutus-Insusinaque I ca. 1210–1 185 a.C.
Sutruque-Nacunte I ca. 1185–1 155 a.C. Filho de Halutus-Insusinaque. Saqueou a Babilônia.
Cutir-Nacunte II/III ca. 1155–1 150 a.C. Filho de Sutruque-Nacunte. Depôs Enlilnadinaque da Babilônia.
Silaque-Insusinaque ca. 1150–1 120 a.C. Filho de Sutruque-Nacunte. Contemporâneo de Marduquecabiteaquesu da Babilônia.
Hutelutus-Insusinaque ca. 1120–1 110 a.C. Filho de Cutir-Nacunte ou Silaque-Insusinaque. Contemporâneo de Nabucodonosor I da Babilônia.
Silinacanru-Lagamar ca. 1 110 a.C. (?)
Humbã-Numena II c. século XI a.C.
Sutruque-Nacunte II c. século XI a.C. Filho de Humbã-Numena II.
Sutur-Nacunte I c. século XI a.C. Filho de Humbã-Numena II.
Marbitipolassar[Nota 1] c. 983 a.C. - c. 978 a.C. "Filho de Elão". Fez uma dinastia na Babilônia.

A partir disto, houve três reis cujos reinados não foram identificados e o fim do Período Médioelamita.

Período Neoelamita

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Dinastia Humbã-Taride

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Governante Reinado Comentários
Humbã-Tará 760–743 a.C.
Humbã-Nicas I 743–717 a.C.
Sutruque-Nacunte III 717–699 a.C.
Halutus-Insusinaque II 699–693 a.C.
Cutir-Nacunte IV 693–692 a.C.
Humbã-Numena III 692–689 a.C.
Humbã-Haltas I 689–681 a.C.
Humbã-Haltas II 680–675 a.C.
Urtaque 675–664 a.C.
Tempiti-Hubã-Insusinaque 664–653 a.C. Filho de Silaque-Insusinaque II.
Humbãnicas III 653–651 a.C. Filho de Urtaque.
Tamaritu I 651–649 a.C.
Indabibi 649–648 a.C.
Humbã-Haltas III c. 648 a.C.
Umbacabua c. 647 a.C.
Tamaritu II c. 647 a.C.

A partir disto, Elão é capiturado por Assurbanípal (r. 668–627 a.C.) da Assíria.[11]

Notas e referências

Notas

  1. Ele foi considerado rei da Babilônia e ter fundado a dinastia elamita nela, ou seja, pode ser um rei elamita.

Referências

  1. Paton, Lewis Bayles (6 de dezembro de 2000). Esther (em inglês). [S.l.]: A&C Black 
  2. Gershevitch, I. (1985). The Cambridge History of Iran (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press 
  3. Hansen, Donald P. (2002). Leaving No Stones Unturned: Essays on the Ancient Near East and Egypt in Honor of Donald P. Hansen (em inglês). [S.l.]: Eisenbrauns 
  4. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al Gertoux, Gerard (26 de setembro de 2015). Abraham and Chedorlaomer: Chronological, Historical and Archaeological Evidence (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. p. 9 
  5. a b Gertoux, Gerard (26 de setembro de 2015). Abraham and Chedorlaomer: Chronological, Historical and Archaeological Evidence (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. p. 32 
  6. Daryaee, Touraj (16 de fevereiro de 2012). The Oxford Handbook of Iranian History (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press 
  7. a b Gertoux, Gerard (26 de setembro de 2015). Abraham and Chedorlaomer: Chronological, Historical and Archaeological Evidence (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. p. 26 
  8. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x Gertoux, Gerard (26 de setembro de 2015). Abraham and Chedorlaomer: Chronological, Historical and Archaeological Evidence (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. p. 8 
  9. «Susa». www.ancient.eu. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  10. Gertoux, Gerard (26 de setembro de 2015). Abraham and Chedorlaomer: Chronological, Historical and Archaeological Evidence (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. p. 7 
  11. Jan Tavernier-Leuven: Some Thoughts on Neo-Elamite Chronology. In: Arta. 3, 2004, S. 1–44.