Luís de Loureiro de Queirós Cardoso do Couto Leitão
Luís de Loureiro de Queirós Cardoso do Couto Leitão | |
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Senador do Reino de Portugal | |
Período | 1838 a 1840 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de outubro de 1785 Viseu, Portugal |
Morte | 23 de janeiro de 1853 Viseu, Portugal |
Nacionalidade | português |
Progenitores | Mãe: Maria de Mesquita de Loureiro de Sousa Cardoso de Sampaio Pai: Manuel de Loureiro de Queirós Cardoso de Abreu Castelo Branco |
Esposa | Maria da Glória Teixeira de Carvalho e Sampaio da Rocha Pinto Velho |
Religião | Catolicismo |
Profissão | Proprietário |
Serviço militar | |
Condecorações | Comendador da Ordem Militar de Cristo |
Luís de Loureiro de Queirós Cardoso do Couto Leitão ComC (Viseu, 20 de Outubro de 1785 - Viseu, 23 de Fevereiro de 1853), 1.° Barão de Prime,[1][2][3] foi um empresário agrícola e político português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Manuel de Loureiro de Queirós Cardoso de Abreu Castelo Branco (Alvelos, Cavernães, Viseu, 31 de Março de 1747 - Oriental, Viseu, 28 de fevereiro de 1828), Senhor da Casa de Prime, em Viseu, e de vários outros Vínculos, não só no Distrito de Viseu como noutras partes do País, e Capitão-Mor de Viseu, e de sua mulher e prima Maria de Mesquita de Loureiro de Sousa Cardoso de Sampaio,[1][2][4] ambos descendentes de primos de Luís de Loureiro.
A 2 de Março de 1828 sucedeu na grande Casa de seu pai como Senhor da Casa de Prime, em Viseu, e de vários outros Vínculos, não só no Distrito de Viseu como noutras partes do País, etc.[4]
Foi Administrador-Geral (cargo que depois veio a ser o de Governador Civil) Interino do Distrito de Viseu de 6 de Outubro de 1836 a 6 de Agosto de 1839.[1][2][4]
Comendador da Ordem Militar de Cristo, recebeu o título de 1.° Barão de Prime por Decreto de D. Maria II de Portugal de 3/20 de Junho de 1837.[1] Armas: escudo esquartelado, o 1.° de Loureiro de Luís de Loureiro, o 2.° de Queirós, o 3.° Cardoso e o 4.° Leitão; timbre: de Loureiro de Luís de Loureiro; Coroa: de Barão.[2][4]
Foi eleito Senador do Reino a 12 de Agosto de 1838, pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, para a Legislatura de 1838-1840. Fez parte da Comissão de Administração Pública que deu, a 11 de Julho de 1840, o Parecer sobre a sustentação dos expostos. Foi excluído, em 1840, da Câmara dos Senadores, em virtude do sorteio para a nova Legislatura.[1]
Casou a 7 de Outubro de 1842 com Maria da Glória Teixeira de Carvalho e Sampaio da Rocha Pinto Velho (20 de Outubro de 1826 - ?), filha herdeira de António Teixeira de Carvalho e Sampaio, Moço Fidalgo da Casa Real com exercício no Paço, Senhor de Vínculos e Cavaleiro da Ordem de Cristo, e de sua mulher Maria Tomásia da Rocha Pinto Velho da Silva, da qual teve um único filho, Luís de Loureiro de Queirós Cardoso do Couto Leitão Teixeira, 1.° Visconde de Loureiro.[1] Sua viúva passou a segundas núpcias com José Porfírio de Campos Rebelo, 2.° Barão de Prime, 1.° Visconde de Prime e 1.° Conde de Prime.[2][4]
Genealogia
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- ┌── Francisco Rodrigues Leitão
- ┌── Jerónimo Leitão de Abreu Castelo Branco
- └── Joana de Távora
- ┌── Manuel de Loureiro de Queirós Cardoso de Abreu Castelo Branco
- ┌── Miguel Couto Amaral
- └── Engrácia Inocência de Mesquita dos Serafins Castelo Branco
- └── Maria de Mesquita
- Luís de Loureiro de Queirós Cardoso do Couto Leitão
- ┌── Miguel do Couto do Amaral
- ┌── Simão de Mesquita Cardoso de Loureiro Castelo Branco
- └── Maria de Mesquita de Castelo Branco
- └── Maria de Mesquita de Loureiro de Sousa Cardoso de Sampaio
- ┌── Francisco da Silva de Oliveira Melo e Lemos Castelo Branco
- └── Sebastiana Joaquina Peregrina da Silva e Melo Castelo Branco
- └── Leonarda Helena de Sousa e Melo
Referências
- ↑ a b c d e f Maria Filomena Mónica (coordenadora) (2006). Dicionário Biográfico Parlamentar (1834-1910). Lisboa: Assembleia da República (ISBN 972-671-167-3). pp. Vol. II. 524
- ↑ a b c d e Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete (1989). Nobreza de Portugal e do Brasil. Terceiro 2.ª ed. Lisboa: Editorial Enciclopédia. 179
- ↑ Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 23. 256
- ↑ a b c d e Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. 23. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. 256-7