Mário Crespo
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Mário Crespo | |
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Nascimento | 13 de abril de 1947 (77 anos) Coimbra |
Nacionalidade | Portugal |
Ocupação | Jornalista, repórter, apresentador de televisão, moderador e colunista. |
Mário Crespo (Coimbra, 13 de abril de 1947) é um jornalista português.
Foi o pivô do Jornal das 9, e apresentador de 60 Minutos, todos eles transmitidos no canal de televisão SIC Notícias. Mário Crespo notabilizou-se como correspondente da Radiotelevisão Portuguesa em Washington, D.C. e Nova Iorque, entre 1991 e 1998. Até à data, foi o único jornalista português acreditado na Casa Branca, durante os mandatos de George H. W. Bush (1989 a 1993) e Bill Clinton (1993 a 2001).
Juventude e Educação[editar | editar código-fonte]
Natural de Coimbra, filho de Eduardo Ribeiro Crespo, funcionário do Banco Nacional Ultramarino e de Carmen de Assunção Rodrigues de Sousa, professora do Ensino Técnico e Liceal, passou a infância e a juventude em Lourenço Marques (hoje Maputo). Fez estudos no Liceu Salazar, vindo depois para Lisboa, onde residiu no Colégio Universitário Pio XII. Em 1969[carece de fontes] matriculou-se em Engenharia, no Instituto Superior Técnico, desistindo um ano depois. Chamado a cumprir o serviço militar obrigatório, em 1970, foi transferido para Moçambique, a seu pedido, em plena guerra de independência. Em 1972 foi colocado no Gabinete de Imprensa Militar do comandante Kaúlza de Arriaga, com funções de intérprete, mas com o desenrolar da guerra foi integrado no Comando das Cargas Críticas, que controlavam as cargas de cimento provenientes de Beira, para a construção da barragem de Cahora Bassa. Posteriormente foi integrado no Agrupamento de Engenharia, em Tete. Durante o mesmo período frequentou o curso de Medicina, na Universidade de Lourenço Marques, mais tarde Universidade Eduardo Mondlane, que abandonou no quarto ano.
África do Sul[editar | editar código-fonte]
Com a Revolução dos Cravos em Portugal e a instabilidade que esta gerou em Moçambique, partiu para Joanesburgo em 10 de setembro de 1974, acompanhado da mãe, sem quaisquer pertences. Em Joanesburgo, nesse mesmo ano, iniciou a carreira jornalística como estagiário na rádio da South African Broadcasting Corporation, onde foi depois promovido a chefe de redação. Anos mais tarde, a estação abre um canal de televisão, até aí proibida pelo Governo, na qual Mário Crespo também chegou a trabalhar. Cessou funções na estação em 1981, após o divórcio da sua primeira esposa, Helen de Souza, com a qual tinha casado em 1972. Foi para os Estados Unidos da América, onde arranjou emprego como tradutor no Voz da América, funções que deixou pouco depois.
Portugal[editar | editar código-fonte]
Em 1982 regressa a Lisboa e vai para a redação da RTP, onde viria em 1986 a apresenta o jornal Sumário, transmitido aos sábados à tarde na RTP2. Em 1989, então a apresentar o Jornal das Nove transmitido nas noites da RTP2, sai da estação para dirigir A Capital, a convite de Pinto Balsemão. Em 1990 vai apresentar, na RTP1, o Jornal de Sábado. Com os estalar da Guerra do Golfo, em 1991, é destacado como correspondente da RTP em Israel.
Estados Unidos da América[editar | editar código-fonte]
Pouco tempo depois regressa a Lisboa, e é destacado como correspondente para os EUA pela RTP. Trabalha numa empresa dependente da Eurovisão, como chefe de agência em Washington, D.C. e correspondente em Nova Iorque. Conseguiu credencial permanente na Casa Branca, após um longo processo de ano e meio que incluía uma investigação do FBI da vida de Mário Crespo durante os vinte anos anteriores. A credencial de imprensa permitiu-lhe assistir aos briefings e conferências de imprensa da presidência da Casa Branca, do Departamento de Estado e do Pentágono na James S. Brady Press Briefing Room. Essa credencial também permitiu-lhe questionar instituições estatais. Durante esse período em Washington, surgiram uma série de desentendimentos entre Mário Crespo e a RTP, entre eles várias denúncias de Mário Crespo à administração da RTP por ter detetado irregularidades entre a RTP e a empresa portuguesa Telepromo em Newark, como abuso de confiança, gestão danosa, prática de preços duas ou três vezes acima do valor de mercado, débito de serviços não prestados, entre outras. O responsável da Telepromo negou as irregularidades, assim como alguns dos visados da RTP.[1] José Eduardo Moniz, então diretor-coordenador da RTP, abriu um inquérito que resultou na cessação do contrato com a Telepromo. Passados três anos, após Mário Crespo ter denunciado desde 10 de setembro de 1991 as irregularidades à administração da RTP, e apesar do contrato com a Telepromo ter cessado, Mário Crespo continuou a verificar algumas irregularidades, como a continuação dos serviços prestados pela empresa à RTP e o respetivo envio de faturas. Devido a isso, a 14 de julho de 1994, Mário Crespo entregou um dossier com documentos sobre as irregularidades à Procuradoria-Geral da República.[2] Este processo acabou por ser arquivado. Apesar de terem sido provadas as irregularidades, não foi provada a intencionalidade de as praticar por parte dos visados.
Regresso a Portugal[editar | editar código-fonte]
A RTP deixou de pagar o salário e as despesas de Mário Crespo em 1998, vendo-se este obrigado a regressar a Portugal. Como o contrato que celebrara com a RTP ainda não tinha terminado - faltava ano e meio - e não lhe atribuíam funções, meteu um processo em tribunal contra a RTP, que anos mais tarde resultou numa indemnização a Mário Crespo. A RTP acabou por colocá-lo num edifício fora da redação e sem quaisquer funções, recebendo apenas cerca de um terço do salário que recebia em Washington. É também alvo de alguns processos disciplinares por parte da RTP. Durante esse período deu aulas na Universidade Independente.
SIC Notícias[editar | editar código-fonte]
Em agosto de 2000, após receber confirmação que podia ingressar na redação da SIC Notícias como editor de jornalismo internacional, apresenta à RTP a carta de demissão por justa causa por não ter funções atribuídas, demissão essa que a RTP não aceitou. A SIC Notícias estreia pouco depois a 8 de janeiro de 2001.
Entre 12 de janeiro de 2009 e 25 de maio de 2009 conduziu o programa de entrevistas Mário Crespo entrevista, transmitido no canal de sinal aberto SIC às segundas-feiras a seguir ao Jornal da Noite.
Foi o pivô de segunda a sexta-feira do Jornal das 9 da SIC Notícias, um jornal com formato semelhante ao Nightline da American Broadcasting Company (ABC), transmitido diariamente às 21 horas. O Jornal das 9 é composto na primeira parte pelo telejornal com pelo menos um convidado e na segunda parte, denominada Frente-a-Frente, por um debate, entre dois comentadores convidados, sobre as notícias da atualidade. Apresentava também o programa de reportagens 60 Minutos (versão portuguesa do 60 Minutes da CBS), transmitido semanalmente ao domingo, às 2:10, 5:15, 8:15, 15:15, terça-feira às 13:10, quarta-feira às 4:15, sexta-feira às 2:10 e 5:10, sábado às 2:10 e 5:10 horas. Foi moderador do programa de debates Plano Inclinado, com os comentadores Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato. Este programa estreou a 7 de novembro de 2009,[3] sendo transmitido aos sábados na SIC Notícias às 22 horas e repetido ao domingo às 9 horas e à sexta-feira às 22:10 e 3:15.
O Plano Inclinado foi suspenso pela Sic Notícias após a emissão de 15 de fevereiro de 2011,[4][5] na qual se falou da influência da maçonaria na política portuguesa. Em comentários nos fóruns, blogs e vídeos fala-se de censura, já que a palavra do Professor Medina Carreira foi cortada por falta de tempo e o moderador se despediu com "…nós voltamos daqui a uma semana". António José Teixeira, director do canal, justificou a suspensão do programa da seguinte forma: “Estamos a ponderar uma nova estratégia para o programa, como já aconteceu noutras situações. Estamos a pensar o que queremos para o programa no futuro”. Mais tarde, atribuiu-se o fim do programa a desentendimentos entre Medina Carreira e Mário Crespo.
Em 2014, depois de 13 anos a trabalhar na SIC e SIC Notícias e com 66 anos de idade, pediu a passagem à reforma.[6] Em 26 de março de 2014, apresentou pela última vez o Jornal das 9, concluindo com uma despedida emocionada.
Coluna de opinião "O Fim da Linha"[editar | editar código-fonte]
Após dois anos e meio[7] a assinar a coluna de opinião na secção "Opinião", publicada na edição de segunda-feira do Jornal de Notícias, Mário Crespo cessa a colaboração após lhe ter sido recusada a publicação da crónica na edição no dia seguinte a 1 de fevereiro de 2010. A crónica acabou por aparecer no sítio da internet do Instituto Francisco Sá Carneiro a 1 de fevereiro,[8][9] no entanto Mário Crespo afirma desconhecer como a crónica foi parar ao sítio, uma vez que enviou a crónica apenas para o Jornal de Notícias por correio eletrónico.[8] Na crónica então publicada na internet, Mário Crespo descreve uma alegada conversa, relatada a ele por uma fonte que não quis revelar,[8] ocorrida a 26 de janeiro de 2010 no restaurante do Hotel Tivoli em Lisboa, onde se encontravam o Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro dos Assuntos Parlamentares Jorge Lacão, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira e o diretor de programas da SIC Nuno Santos. Refere que José Sócrates descreveu Mário Crespo com desdém e que era "um problema que tem que ser solucionado". Mário Crespo termina a crónica descrevendo o terminar de outros "problemas" do primeiro-ministro, como o afastamento de Manuela Moura Guedes do Jornal Nacional - 6.ª Feira da TVI, a saída de José Eduardo Moniz da TVI, o afastamento do diretor do Público José Manuel Fernandes e o alegadamente previsto terminar do programa semanal As Escolhas de Marcelo com Marcelo Rebelo de Sousa aos domingos na RTP.
A 2 de fevereiro, nas jornadas parlamentares do CDS-PP, revelou também que na conversa relatada na crónica, foi citado Medina Carreira como "outro problema a ser solucionado".[10]
O Jornal de Notícias emitiu uma nota da direção do jornal descrevendo as dúvidas colocadas pelo diretor do jornal a Mário Crespo sobre a crónica. O diretor não considerou a crónica um mero texto de opinião, apontou a ausência de contraditório e não concordou com a via pela qual a informação chegou a Mário Crespo.[11] Na edição de 3 de fevereiro de 2010, o diretor do Jornal de Notícias José Leite Pereira descreve mais detalhadamente a situação, acrescentando que tentou encontrar uma solução para o problema de divergência com Mário Crespo mas que este decidiu terminar a colaboração com o jornal. O diretor nega que tenha havido qualquer pressão para não se publicar a crónica ou qualquer tipo de censura.[12]
Mário Crespo, no entanto, afirma que antes de antes de redigir a crónica, confirmou as informações com Nuno Santos e Bárbara Guimarães, que também estiveram presentes no mesmo local. O jornal Expresso também confirmou a informação com fontes da SIC Notícias, sem no entanto revelá-las.[13]
Posteriormente, o diretor de programas da SIC Nuno Santos, confirmou aos jornalistas que esteve no restaurante na mesma altura, discordando no entanto com a descrição da conversa publicada na crónica de Mário Crespo.[14]
O Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, um dos citados no artigo de Mário Crespo, reagiu numa entrevista à RTPN afirmando que não considerava o artigo como coluna de opinião nem de jornalismo, mas sim de "mexericos" e que por ele "Mário Crespo vai ficar a falar sozinho". Rejeitou confirmar ou desmentir o conteúdo da alegada conversa no restaurante e afirmou que não pretende trazer a público conversas privadas.[15]
Mário Crespo afirmou que não pensou em avançar com uma ação judicial contra José Sócrates, optando por entregar a 2 de fevereiro uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).[16] Entregou também uma queixa ao Sindicato dos Jornalistas e foi contactado pela organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras.[17] A ERC emitiu um comunicado a 3 de fevereiro de 2010 a indicar que será aberto um processo de averiguações com base nas queixas recebidas do "caso Mário Crespo".[18]
Com a recusa de publicação da crónica conforme a redigira, Mário Crespo decidiu lançar um livro a 11 de fevereiro de 2010,[19] intitulado A Última Crónica, pela Alêtheia Editores de Zita Seabra, que reúne cerca de cem crónicas selecionadas, publicadas no Jornal de Notícias, O Diabo e Expresso.[20][21] Na apresentação do livro, Mário Crespo afirmou que a decisão de não publicar a crónica já estaria tomada antes do diretor do jornal lhe ter telefonado, porque a crónica já não constava na grelha do jornal.[22]
A 9 de fevereiro de 2010, foi aprovado um requerimento do PSD para a Comissão de Ética, Sociedade e Cultura efetuar audições sobre a liberdade de expressão em Portugal,[23] onde serão ouvidas várias pessoas, entre elas Mário Crespo a 17 de fevereiro de 2010.[24]
Obras[editar | editar código-fonte]
- A Televisão e os Modelos Culturais, Mário Crespo, in Estudos sobre a Globalização da Sociedade Civil (Ensaios de 2004-2005) (vários autores): Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 2008. ISBN 9780000617668
- A Última Crónica, Mário Crespo: Alêtheia Editores, 2010.
Referências
- ↑ GOMES, Adelino (4 de agosto de 1994). RTP, Telepromo, Moniz e Pires - A defesa dos visados. Público.
- ↑ GOMES, Adelino (4 de agosto de 1994). Mário Crespo denuncia «incesto editorial» na RTP. Público.
- ↑ «Novo programa semanal da SIC Notícias - "Plano Inclinado" promete reflectir sobre o País real». Correio da Manhã. 7 de novembro de 2009. Consultado em 12 de fevereiro de 2009
- ↑ «SIC Notícias suspende Plano Inclinado de Mário Crespo real». Público. 22 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 29 de abril de 2011
- ↑ «A economia e finanças necessita de aumentar as exportações para o dobro - convidado Engº Henrique Neto». SIC. 15 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 28 de junho de 2012
- ↑ «Mário Crespo reforma-se aos 66 anos»
- ↑ «Mário Crespo não sabe como crónica foi publicada». Correio da Manhã. 2 de fevereiro de 2010. Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- ↑ a b c RODRIGUES, Sofia (2 de fevereiro de 2010). «Mário Crespo: "Começa a haver demasiados problemas resolvidos"». Público. Consultado em 4 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2010
- ↑ CRESPO, Mário (1 de fevereiro de 2010). «O Fim da Linha». Instituto Francisco Sá Carneiro. Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- ↑ RODRIGUES, Sofia (2 de fevereiro de 2010). «Crespo diz que Medina Carreira foi referido como outro "problema a solucionar"». Público. Consultado em 4 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2010
- ↑ Direção do Jornal de Notícias (2 de fevereiro de 2010). «Nota da Direcção - Mário Crespo cessa colaboração no JN». Jornal de Notícias. Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- ↑ PEREIRA, José Leite (3 de fevereiro de 2010). «Reflexão sobre princípios de jornalismo a propósito de uma crónica não publicada». Jornal de Notícias. Consultado em 12 de fevereiro de 2010
- ↑ LIMA, Rosa Pedroso (2 de fevereiro de 2010). «Sócrates queixou-se de Crespo a director da SIC». Expresso. Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- ↑ Público (3 de fevereiro de 2010). «Nuno Santos diz que as coisas não se passaram como Crespo as descreve». Público. Consultado em 4 de fevereiro de 2010[ligação inativa]
- ↑ «Governo diz que Mário Crespo "vai ficar a falar sozinho"». RTP. 3 de fevereiro de 2010. Consultado em 12 de fevereiro de 2010[ligação inativa]
- ↑ ALVES, Patrícia Silva (3 de fevereiro de 2010). «Mário Crespo: "O primeiro-ministro a falar alto é intimidante"». i online. Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- ↑ «Livro de Mário Crespo é lançado quinta-feira». TVI24. 10 de fevereiro de 2010. Consultado em 12 de fevereiro de 2010
- ↑ Conselho Regulador da ERC (3 de fevereiro de 2010). «Comunicado do Conselho Regulador - "caso Mário Crespo"». Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- ↑ LIMA, Rosa Pedroso (12 de fevereiro de 2010). «Mário Crespo: "O que se está a passar é imperdoável"». Expresso. Consultado em 12 de fevereiro de 2010
- ↑ SILVA, Samuel (2 de fevereiro de 2010). «Crónica de Crespo que JN não publicou dá origem a livro». Público. Consultado em 4 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2010
- ↑ LIMA, Rosa Pedroso (1 de fevereiro de 2010). «Mário Crespo deixa "JN" e publica crónica censurada». Expresso. Consultado em 12 de fevereiro de 2010
- ↑ PACHECO, Filipe (12 de fevereiro de 2010). «Mário Crespo responde a Nuno Vasconcelos». Jornal de Negócios. Consultado em 12 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 14 de fevereiro de 2010
- ↑ SARA, Marques (9 de fevereiro de 2010). «Parlamento aprova audições sobre liberdade de expressão». TVI24. Consultado em 12 de fevereiro de 2010
- ↑ SIMAS, Nuno (12 de fevereiro de 2010). «Armando Vara e Felícia Cabrita ouvidos no Parlamento na próxima semana». Público. Consultado em 12 de fevereiro de 2010[ligação inativa]
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- ALBERTO, Jaime Martins (1 de fevereiro de 2010). «O Super Mário da SIC». Sábado. Consultado em 4 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2010
- CÂMARA, Ana Cristina; RAINHO, Vítor (3 de fevereiro de 2010). «Mário Crespo: «Sócrates provou ser completamente inqualificado»». SOL (republicação da edição a 15 de janeiro de 2010 da revista Tabu). Consultado em 4 de fevereiro de 2010
- RIBEIRO, Anabela Mota (n.d.). ««Quando só tiver certezas, morri»». Selecções do Reader's Digest. Consultado em 4 de fevereiro de 2010[ligação inativa]
- LEAL, Francisca (n.d.). «"Na América nada se consegue esconder"». Foradelinha - Revista das cadeiras do atelier de jornalismo e ciberjornalismo da FCSH-UNL. Consultado em 4 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 17 de março de 2007
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Coluna de opinião de Mário Crespo no sítio do Jornal de Notícias». (inclui edições anteriores da coluna de opinião)
- «Entrevista a Mário Crespo "Já Salazar e Caetano escolhiam a RTP para falar" - 10 de abril de 2007 - Diário Económico»
- «Entrevista a Mário Crespo "O jornalismo tornou-se uma indústria definida por custos e benefícios" - (sem data) - Jornal de Notícias»
Audiovisuais[editar | editar código-fonte]
- «Vídeos de várias edições do programa "Plano Inclinado" moderado por Mário Crespo no sítio da SIC»
- «Vídeos de várias edições do programa "Mário Crespo Entrevista" no sítio da SIC»
- «Áudio de uma entrevista a Mário Crespo "António Sala entrevista Mário Crespo" transmitida a 16 de dezembro de 2009 no sítio da Rádio Renascença». (áudio 52m32s)
- «Vídeo da notícia televisiva "Jornalista relatou almoço entre Sócrates e vários membros do Governo" transmitida a 1 de fevereiro de 2010 no sítio da SIC»
- «Vídeo da notícia televisiva "Silva Pereira acusa Mário Crespo de propagar «mexerico»" no sítio da RTP»
- «Vídeo da notícia televisiva "Mário Crespo acusa Sócrates" no sítio da TVI24»