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Manoel Dias

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Manoel Dias
Manoel Dias
Ministro do Trabalho e Emprego do Brasil
Período 15 de março de 2013
até 2 de outubro de 2015
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Brizola Neto
Sucessor(a) Miguel Rossetto
Dados pessoais
Nascimento 13 de agosto de 1938 (86 anos)
Criciúma, Santa Catarina
Partido PTB (1962-1965)
MDB (1966-1979)
PDT (1979-presente)
Ocupação Advogado

Manoel Dias (Criciúma, 13 de agosto de 1938) é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi ministro do Trabalho e Emprego do Brasil.

Filho de Anselmo Fortunato Dias e de Cândida Borges Dias.

Iniciou a vida pública na década de 1960, como líder estudantil. Eleito vereador de Içara em 1962 pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), teve o mandato cassado após o Golpe Militar de 1964. Foi mantido preso por onze meses.

Em 1965 participou da fundação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Santa Catarina. Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 6ª legislatura (1967 — 1971).

Com a decretação do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), em 1969, voltou a ser cassado, com os direitos políticos suspensos por 10 anos.

Neste período formou-se em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, e passou a advogar em Criciúma. Após a anistia, em 1979, mudou-se para Florianópolis, a fim de recriar o PTB.

Como a sigla acabou sendo registrada pelo grupo político de Ivete Vargas, fundou no início da década de 1980 o PDT, juntamente com Leonel Brizola e outras lideranças. Foi candidato a deputado estadual em 1982, a governador em 2006 e a vice-governador em 2010, no entanto não logrou êxito.

É o secretário-geral do PDT, presidente estadual do PDT de Santa Catarina e presidente da Fundação Leonel Brizola e Alberto Pasqualini. Na década de 1990 participou do governo de Brizola no Rio de Janeiro, sendo diretor do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj).

Ministério do Trabalho e Emprego

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Em 15 de março de 2013 assumiu o posto de ministro do Trabalho e Emprego.[1]

Em 31 de dezembro de 2014 sua permanência no comando do ministério foi confirmada para o Segundo Governo Dilma Rousseff.[2] Durante o segundo mandato de Dilma, Dias teve de enfrentar os efeitos da crise econômica de 2014 no emprego. Afirmou que poderia reverter o aumento do desemprego no segundo semestre de 2015 através do setor automobilístico, exportando carros para o México e outros países da América Latina, e do setor da construção civil, alegando que o investimento do governo previsto para a construção de unidades habitacionais populares seria de 84 bilhões de reais, o que geraria empregos.[3]

Referências

  • Piazza, Walter, Dicionário Político Catarinense. Florianópolis : Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.
  • TRE/SC, Declaração candidatura 2010. Florianópolis: Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, 2010.


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