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Manuel Serra

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Católico, antifascista, ex-dirigente do PS e revolucionário.

Bio[editar | editar código-fonte]

Manuel Serra nasceu em Lisboa, a 23 de Julho de 1931.[1]

Durante a ditadura fez parte da oposição católica, tendo sido dirigente da Juventude Operária Católica. Participou na Campanha de Humberto Delgado.[2] Com a fraude nas urnas, vai-se radicalizar.

Participou no golpe da Sé, a 12 de Maio de 1959, e foi o líder civil do golpe de Beja, 1961. No processo subsequente foi defendido por Francisco Sousa Tavares.[3]

Das duas vezes foi preso, onde foi brutalmente torturado.[1] Da primeira vez, ficará seis meses isolado no Aljube. Da segunda vez, sujeito à tortura do sono, em 44 dias dormirá oito horas, associado com estátua e espancamentos.[1] Esteve preso 11 anos durante a ditadura.[2]

No PS no pós 25 de Abril candidatou uma moção contra Mário Soares, mas perdeu com 44 por cento dos votos.[3]

Como consequência sai do PS e fundou a Frente Socialista Popular, apoiando Otelo Saraiva de Carvalho nas primeiras presidenciais. A FSP dissolveu-se em 1979.[2]

Católico e revolucionário,[1] o seu falecimento em 2010 foi lembrado pelo partido BE,[1] e meios de comunicação social como a RTP, o Público, o DN, ou o Expresso.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Juventude Operária Católica

Golpe da Sé, 12 de Maio, 1959

Golpe de Beja, 1961

Partido Socialista

Frente Socialista Popular

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d Almeida, São José (2010). «O homem que perdeu o PS para Soares». Público 
  2. a b c Almeida, São José (2010). «Morreu Manuel Serra, antigo dirigente do PS». Público 
  3. a b Rolim, ML (2010). «Manuel Serra (1932-2010)». Expresso