Marcela Maria Nicodemos
Marcela Maria Nicodemos | |
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Nome completo | Marcela Maria Nicodemos |
Nascimento | 31 de janeiro de 1953 Petrópolis, Rio de Janeiro |
Morte | 9 de maio de 2022 (69 anos) Salvador, Bahia |
Nacionalidade | Brasil |
Ocupação | diplomata |
Marcela Maria Nicodemos (Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1953 – Salvador, 9 de maio de 2022) foi uma advogada e diplomata brasileira. Foi, além de embaixadora do Brasil junto à República da Armênia (2009-2013) e à República do Quênia (2013 a 2017), representante Permanente do Brasil junto ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (2013 a 2017) [1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Nasceu na cidade de Petrópolis no estado do Rio de Janeiro, filha de Wilson Nicodemos e Nelinda Teixeira.[1]
Formação Acadêmica
[editar | editar código-fonte]Em 1978, graduou-se em Direito pela Associação de Ensino Universitário do Distrito Federal.[1]
Carreira Diplomática
[editar | editar código-fonte]Ingressou na carreira diplomática em 1977, no cargo de Terceira Secretária, após ter concluído o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco.[1]
Foi inicialmente lotada na Divisão da Organização dos Estados Americanos, onde permaneceu até 1980. Em seguida, trabalhou na Divisão de Produtos de Base. Em 1979, havia sido promovida a segunda secretária.
No ano de 1985, foi removida para Los Angeles, com vistas a assumir as funções de cônsul-geral Adjunta e chefe do Setor de Promoção Comercial do Consulado Geral. Em 1987, foi promovida a primeira secretária. Em 1988, mudou-se para a Guatemala, onde exerceu as chefias dos setores Político, Econômico, Comercial, Consular e de Administração da Embaixada do Brasil. Foi removida, em 1991, para Manágua, tendo trabalhado na Embaixada do Brasil até 1994.[3]
Em seu retorno ao Brasil, assumiu a chefia substituta da Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço. Foi, em 2005, promovida a conselheira. No mesmo ano, defendeu tese no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, intitulada “As Nações Unidas e a Promoção dos Direitos da Mulher: retórica ou realidade?”, um dos requisitos necessários para a ascensão funcional na carreira diplomática. De 1995 a 1997, esteve lotada como chefe substituta na Divisão das Nações Unidas.[3]
Em 1997, mudou-se para Nova York, a fim de integrar a Missão do Brasil junto às Nações Unidas. Foi, nesse período, delegada brasileira da junto à III Comissão da Assembleia Geral, que se ocupa de temas sociais, direitos humanos e temas humanitários.[1]
No ano de 2001, foi removida para a Embaixada do Brasil no Panamá, a fim de chefiar os setores de Política Externa, Consular e de Administração. Entre 2004 e 2006, viveu em Montréal, tendo exercido os cargos de Cônsul Geral Adjunta no Consulado Geral e encarregada de temas relativos à Convenção sobre Diversidade Biológica e Protocolo de Montreal. No ano de 2005, havia sido promovida a ministra de Segunda Classe. Entre 2006 e 2009, foi ministra-conselheira da Embaixada do Brasil em Lima.[1]
Em 2009, foi designada embaixadora do Brasil junto à República da Armênia. No ano de 2012, foi promovida a ministra de Primeira Classe, mais alto cargo da carreira diplomática brasileira. Em 2013, foi designada embaixadora do Brasil junto ao Quênia. Em Além da chefia da Embaixada, assumiu também o cargo de representante Permanente junto ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e ao Programa das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Nairóbi. Acumulava, também, as funções de embaixadora junto ao Burundi, Ruanda e Uganda.[1]
Em 2017, retornou ao Brasil para assumir a chefia do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores na Bahia.[2] Faleceu em 9 de maio de 2022 em Salvador.[4]
Condecorações[1]
[editar | editar código-fonte]- Ordem do Rio Branco, Comendador (2001)
- Medalha do Pacificador (2007)
- Medalha Mérito Santos Dumont (2007)
- Medalha Mérito da Marinha (2007).
Referências
- ↑ a b c d e f g h Antonio, Patriota (16 de setembro de 2016). «Mensagem nº 108, em que submete à apreciação do Senado Federal, de conformidade com o art. 52, inciso IV, da Constituição Federal, e com o art. 39, combinado com o art. 46 da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, o nome da Marcela Maria Nicodemos, Ministra de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de Embaixadora do Brasil junto à República do Quênia e, cumulativamente, junto à República de Ruanda, à República de Uganda e à República do Burundi.». Senado Federal. Consultado em 30 de abril de 2020
- ↑ a b EREBAHIA, Itamaraty (5 de maio de 2017). «Sobre o EREBAHIA». Ministério das Relações Exteriores. Consultado em 30 de abril de 2020
- ↑ a b Santos, Cidinho (10 de dezembro de 2012). «Relatório Legislativo». Senado Federal. Consultado em 30 de abril de 2020
- ↑ «Nota de falecimento». Site daa ADB-Associação dos Diplomatas Brasileiros. 11 de maio de 2022. Consultado em 15 de maio de 2022