Marco de Castro
Marco de Castro | |
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Nascimento | 26 de dezembro de 1977 (46 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade Cásper Líbero (graduação) |
Ocupação | Escritor e jornalista |
Gênero literário | ficção e não ficção |
Marco de Castro (São Paulo, 26 de dezembro de 1977) é um escritor e jornalista brasileiro.
É autor do conto "Morto não fala", inspiração para o roteiro do filme de mesmo nome, lançado em 2018, pela Globo Filmes, com direção de Dennison Ramalho.[1][2] Marco é também jornalista e editor do site R7.[3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Marco nasceu na capital paulista, em 1977. Fã de terror desde criança, assistia a muitos filmes do gênero. Leitor de quadrinhos, lia muito X-Men e Batman. Sua mãe, ao ver seu gosto por filmes de terror, começou a lhe dar livros de Agatha Christie.[4] Formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, começou a carreira no jornal Agora São Paulo, como estagiário e, posteriormente, como repórter. Em 2006, foi para o Diário de S. Paulo, onde foi editor-assistente do caderno das Cidades.[3][5]
Em 2010, Marco retornou ao Agora como subeditor do Caderno Show!, função em que trabalhou até 2014, quando foi para o UOL, onde foi subeditor de Entretenimento e da página principal do portal online. Desde o início de 2018, é editor da página principal do portal R7.[5]
Começou a escrever contos de terror ao entrar em contato com a realidade violenta dos bairros periféricos da Grande São Paulo, durante as reportagens que fazia para o jornal Agora. Era comum o jornalista entrevistar parentes de mortos em crimes violentos na porta do Instituto Médico Legal e em seus intervalos na redação começar a escrever.[3][5][6]
Começou publicando seus trabalhos em dois blogs, o Desgraceira, com crônicas, e o Casa do Horror, com seus trabalhos de ficção. Dois de seus contos publicados online foram adaptados para o cinema pelo diretor Dennison Ramalho e pela Globo Filmes.[3] Morto Não Fala conta a história de um atendente do IML Leste, da capital paulista, que tem o dom de falar com os mortos. O longa explora a violência e a questão de classe no Brasil.[7] O segundo conto, “Um Bom Policial”, foi adaptado como o curta-metragem chamado Ninjas.[5][8]
O filme Morto Não Fala estreou no cinema nacional no dia 10 de outubro de 2018, depois de passar pelas telas de cinemas da Rússia e do México.[3][5]
Em 2021 seu livro Morto Não Fala E Outros Segredos de Necrotério foi lançado pela DarkSide Books. Pela mesma editora, faz parte do livro Antologia Dark, de 2019.[9] Marco também é compositor e vocalista das bandas punk Aparelho e Coice.[3]
Referências
- ↑ Fernando Halal, ed. (12 de novembro de 2019). «Longa-metragem Morto Não Fala será exibido em novembro na FURG». Universidade Federal do Rio Grande. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ Marcelo Milici (ed.). «Morto Não Fala (2018)». Boca do Inferno. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ a b c d e f Leandro Haberli, ed. (21 de outubro de 2019). «Autor de conto que inspirou filme "Morto Não Fala", jornalista prepara coletânea». Portal Imprensa. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ «Entrevista Marco de Castro». Macabra TV. 27 de abril de 2019. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ a b c d e «"Morto Não Fala": do IML Leste de SP para as telas de cinema do mundo». Entretenimento R7. 10 de outubro de 2019. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ Rodrigo Fonseca (ed.). «Morto Não Fala arrepia o Corujão». Estado de São Paulo. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ Augusto Tenório, ed. (16 de outubro de 2019). «Morto Não Fala mas diz muito». Revista Continente. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ Ricardo Franca Cruz, ed. (27 de agosto de 2010). «Ninja do horror». Revista Rolling Stone. Consultado em 16 de outubro de 2021
- ↑ «Lançamento: Morto Não Fala e Outros Segredos de Necrotério, de Marco de Castro». DarkBlog. Consultado em 16 de outubro de 2021