Maria Pilla
Maria Pilla | |
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Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritora |
Maria Regina Jacob Pilla é uma ativista, jornalista e escritora brasileira[1][2].
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu no Rio Grande do Sul. Estudou nos Estados Unidos na década de 1960. De volta ao Brasil, já no período da ditadura militar, iniciou o curso de jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Começou sua militância política no então clandestino Partido Comunista Brasileiro. Integrou a dissidência do PCB que levou à fundação do Partido Operário Comunista (POC). Exilada, viveu na França, militando na IV Internacional[3].
Na década de 1970 mudou-se para a Argentina, onde atuou no Partido Revolucionário de los Trabajadores. Presa em Buenos Aires em 1975, foi torturada e passou mais de dois anos encarcerada. Expulsa do país em 1977, recebeu asilo da França mais uma vez[4]. De volta ao Brasil com a Anistia de 1979, optou por permanecer em Paris até 1992, quando voltou para o Brasil[5].
Reingressou na UFRGS em 2007, no curso de Letras[6].
Obras
[editar | editar código-fonte]- 2014 - Volto Semana Que Vem (Cosac Naify)
Referências
- ↑ Maria Pilla reconstrói atuação política e exílio em ficção autobiográfica. Folha de S.Paulo, 26 de setembro de 2015
- ↑ Brasileiro relata prisão na Argentina. Folha de S.Paulo, 25 de agosto de 2002
- ↑ Ué, guria, pra onde tu vai? Jornal Rascunho #186
- ↑ Em busca de “solidariedade ativa”. Revista do Arquivo Público Mineiro 87
- ↑ Maria Regina Pilla relembra momentos da ditadura e de tortura, sem rancor ou truculência. Sul21, 15 de novembro de 2015
- ↑ Punidos pela ditadura voltam à universidade. UnB, 4 de abril de 2010