Maria Stela Pompeu Brasil Frota
Maria Stela Pompeu Brasil Frota | |
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Nome completo | Maria Stela Pompeu Brasil Frota |
Nascimento | 8 de agosto de 1952 Recife, Pernambuco, Brasil |
Nacionalidade | Brasil |
Ocupação | diplomata, diretora do Instituto Rio Branco |
Maria Stela Pompeu Brasil Frota GCRB • ComMA • OLH (Recife, Pernambuco, 8 de agosto de 1952) é uma diplomata brasileira. Foi embaixadora do Brasil junto à Confederação Helvética e, cumulativamente, junto ao principado de Liechtenstein.[1] Desde 2019, é a diretora da academia diplomática brasileira, o Instituto Rio Branco.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu na cidade do Recife, localizada em Pernambuco no Brasil, filha de José Pompeu dos Magalhães Brasil e Doris Santos Pompeu Brasil.
Formação Acadêmica
[editar | editar código-fonte]Em 1975, formou-se em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É também formada em Letras pela Université de Nancy, localizada na cidade de Nancy na França.[2]
Carreira Diplomática
[editar | editar código-fonte]Em 1974, ingressou na carreira diplomática, no cargo de Terceira-Secretária, logo após ter concluído o seu Curso de Preparação à Carreira de Diplomata (CPDC) do Instituto Rio Branco. Trabalhou, inicialmente, na área de promoção comercial. No Brasil, exerceu, ainda, os cargos de assessora do secretário-geral das Relações Exteriores (1985-1989 e 2003-2005), presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (2005), subsecretária-geral do Serviço Exterior (2006-2008) e a diretora do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (2019).[1]
No exterior, serviu na Delegação do Brasil junto à Organização das Nações Unidas em Genebra na Suíça (1981-1985); na Embaixada do Brasil em Washington (1989-1992 e 1995-1999); na Embaixada do Brasil em Santiago (1992-1994); na Embaixada do Brasil em Paris (1999-2003).[3]
Em 1995, representou o Brasil no Conselho do Fundo Mundial para o Ambiente do Banco Mundial, em Washington, D.C..
No ano de 2004, foi promovida a ministra de Primeira Classe, mais elevado grau da carreira diplomática brasileira.[1]
Em 2006, defendeu, a sua tese no "Curso de Altos Estudos" do Instituto Rio Branco, intitulada de "Proteção de Patentes de Produtos Farmacêuticos: O caso brasileiro", um dos requisitos necessários para a ascensão funcional na carreira diplomática. O seu trabalho foi publicado pelo Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI).
Em 2008, foi designada embaixadora em Berna na Suíça, função que exerceu até 2012, quando passou a chefiar o Consulado-geral em Zurique, também na Suíça.
De 2016 a 2018, foi cônsul-geral brasileiroa em Atlanta nos Estados Unidos, tendo regressado ao Brasil para assumir a função de presidente da Fundação Alexandre de Gusmão.
Desde 2019, é a diretora do Instituto Rio Branco, a escola de formação de diplomatas brasileiros.[2]
Promoções[1]
[editar | editar código-fonte]- Segunda Secretária (1978)
- Primeira Secretária (1982)
- Conselheira (1987)
- Ministra de Segunda Classe (1994)
- Ministra de Primeira Classe (2004)
Condecorações
[editar | editar código-fonte]- Ordem do Rio Branco (Grã-Cruz);[4]
- Ordem do Mérito Militar (Oficial);[2]
- Ordem do Mérito Aeronáutico (Comendador);[2]
- Medalha Mérito Tamandaré;[2]
- Ordem Nacional da Legião de Honra França (Oficial);[2]
- Ordem Nacional do Mérito França (Oficial);[2]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d Amorim, Celso (5 de junho de 2008). «Mensagem nº 115, de 2008». Senado Federal. Consultado em 12 de maio de 2020
- ↑ a b c d e f g h Imprensa, Agenda de Autoridade (1 de junho de 2019). «Diretora do Instituto Rio Branco». Itamaraty. Consultado em 12 de maio de 2020
- ↑ Imprensa, Assessoria (26 de março de 2019). «Embaixadora Maria Stela Pompeu Brasil Frota é a nova diretora do IPRI». Itamaraty. Consultado em 12 de maio de 2020
- ↑ Brasil (13 de abril de 2006). «Diário Oficial da União - Seção 1, número 72». Imprensa Nacional. p. 12. Consultado em 18 de setembro de 2021