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Maria de Fátima Silva

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Maria de Fátima Silva

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Nome Maria de Fátima Silva Nascimento 8 de maio de 1970 (54 anos) Ericeira, Mafra Nacionalidade portuguesa Ocupação pintora Prémios Menção Honrosa, State of the Art, Estoril Menção Honrosa, Galeria Aberta, Estoril Prémio Especial de Inovação e Criatividade Correio da Manhã TV, IX Bienal da Vidigueira Website https://www.mariadefatimasilva.com/ Assinatura

Maria de Fátima Silva (Ericeira, Mafra, 8 de maio de 1970) é uma pintora portuguesa. Tem exposto em museus, galerias e bienais nacionais, bem como fora de Portugal.

O seu trabalho, fundamentalmente simbolista, centra-se nas origens anímicas e telúricas da história milenar portuguesa. Alguns dos focos principais da sua obra têm-se constituído em redor dos locais pré-históricos, a temática da Grande Deusa, a história do Amor de Pedro e Inês de Castro[1], o mundo Angélico, construindo este imaginário com temas atuais, os seus sentimentos e e a vertente feminina.[2]

Maria De Fátima Silva, nasceu na vila da Ericeira, em Mafra, Portugal, em 1970. Entre os anos de 1990 e 1993 frequentou o curso de Pintura no AR. CO. – Centro de Arte e Comunicação Visual. Licenciou-se em Design, pelo IADE – Creative University, em 1994. Desde 1992, Maria de Fátima Silva tem vindo a desenvolver o seu trabalho, abordando os temas que mais lhe interessam, em paralelo com a atividade pedagógica no ensino.

As suas obras foram exibidas em vários locais, como: Palácio de Cristal no Porto, Convento da Graça em Torres Vedras, Museu do Vinho em Alcobaça, Carrousel du Louvre, Paris, Exposição Internacional de Arte Contemporânea Madrid, Museu Geológico de Lisboa, Museu do Megalitismo em Mora, Instituto Superior de Gestão em Lisboa, Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida de Lisboa, Galeria Artur Bual, Casa de Cultura de Ericeira, Casa de Cultura de Mafra, Hélder Alfaiate Galeria de Arte, Galeria Por Amor à Arte, REM, Bienal de Cerveira.

Título: Da Perene família Inesiana - um extrato dela e um presente dela Técnica: acrílico s/ tela Dimensões: 145 x 114 cm Ano: 2019
Título: Amare-Vitae Meae Técnica: acrílico s/tela Dimensões: 120x100 cm Ano: 2018


A base do seu trabalho principal é a exploração das raízes terrenas e espirituais da longa história de Portugal, através de investigações em sítios arqueológicos, monumentos, museus, literatura, história, filosofia, mitologia e espiritualidade.

Os seus interesses principais têm sido os sítios pré-históricos, a Grande Deusa, O Amor de Pedro e Inês de Castro, o mundo Angélico, conectando esses tópicos com a contemporaneidade e a dimensão feminina. Dentro de um amplo universo iconográfico repleto de símbolos, emoções e lembranças históricas e oníricas, as imagens são criadas a partir da montagem e desmontagem dos elementos que formam a composição pictórica.

O seu trabalho tem-se vindo na desenvolver em torno de várias séries, nas quais a artista aborda temas particulares do seu interesse, criando uma obra significativa para o panorama artístico português. As séries mais relevantes dentro da sua obra são:

Esta série trata do amor entre Inês de Castro e D. Pedro I, elemento estrutural da História, Literatura, e Reflexão portuguesas. Maria de Fátima Silva constrói esta série em torno do amor, e do ato de amar (Amare é amar em latim), ao longo dos séculos. A imagem dum sentimento tão forte como o amor, que perpetua pela eternidade, desde os primórdios dos tempos, passando pela Tradição Espiritual Portuguesa, onde um dos focos é o Amor de Pedro e Inês, até à atualidade, na própria vida da pintora, é o foco desta série. [3]

Título: AMARE- A E Afim do mundo; acrílico s/tela 120x100 cm
Título: Amare_Ab Ore Ad Aurem Técnica: acrílico s/ tela Dimensões: 80x70 cm Ano: 2018
A Laude I acrílico sobre tela I 82x73 cm Ano 2018

Série ANGELIS

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Esta série de trabalho surgiram de uma residência artística realizada pela autora, em fevereiro de 2021, na Capela de São Domingos da Fanga da Fé, na Encarnação, concelho de Mafra, Lisboa, Portugal.

Esta capela inspirou diversos trabalhos, nos quais a autora refletiu sobre as ligações espirituais, históricas, pessoais e sentimentais, que sentiu naquela igreja. O templo remonta ao séc. XIII, tendo sofrido várias alterações à sua estrutura, principalmente após o terramoto de 1755, que o transformou num edifício com dimensões muito reduzidas.

Nesta série, Maria de Fátima Silva foi profundamente tocada por aquele espaço, e pela noção da realidade angélica, a relação do mundo material com o espiritual, e as memórias e vidas que foram criadas e vividas naquela capela.

#7 Angelis, 2022
Archangelus Raphaelis, 2023
*Angelis Et Rubis, 2023


Série ATLANTIS

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A Atlântida foi descrita pelo filósofo grego Platão por volta de 360 ​​a.C., como uma sociedade altamente avançada que existiu quase 9.000 anos antes de ser descrita por Platão, e que desapareceu por circunstâncias catastróficas. Embora o seu paradeiro preciso nunca tenha sido autenticado, muitos vêem a história como uma alegoria filosófica. No entanto, a Atlântida continua a ser um tema enigmático que cativa a curiosidade e suscita conjecturas entre muitos até hoje, incluindo Maria de Fátima Silva.

A pintora, nesta série, aborda uma perspetiva da Atlântida, da possibilidade da sua existência, e da sua ligação espiritual imaginada com Portugal, com o culto, e com o ser-humano. Explora a dimensão humana, com a experiência concreta das energias dum espaço natural e imaginado, desde a Pré-história, até à atualidade.

Côa - A - Foz, 2014, Acrílico sobre tela, 120x86 cm
Mada - Deu, 2015, Acrílico sobre tela, 30x40 cm
Primordial, 2009, Técnica mista sobre tela, conjunto aprox. 170x158 cm
  1. «A Lenda de Pedro e Inês». Centro de Portugal. Consultado em 7 de julho de 2024 
  2. «Maria De Fátima Silva». Maria De Fátima Silva. Consultado em 7 de julho de 2024 
  3. «Série AMARE». Maria De Fátima Silva. Consultado em 7 de julho de 2024