Mary Watson Whitney
Mary Watson Whitney | |
---|---|
Mary Watson Whitney
| |
Nascimento | 11 de setembro de 1847 Waltham, Massachusetts |
Morte | 20 de janeiro de 1921 (73 anos) Waltham, Massachusetts |
Nacionalidade | norte-americana |
Instituições | Observatório Vassar |
Campo(s) | Astronomia |
Mary Watson Whitney (11 de Setembro de 1847 - 20 de Janeiro de 1921) foi uma astrônoma americana e por 22 anos a chefe do Observatório Vassar onde 102 artigos científicos foram publicados sob sua direção.
Infância e formação
[editar | editar código-fonte]Whitney nasceu em Waltham, Massachusetts em 1847. Filha de Mary Watson Crehore e Samuel Buttrick Whitney.[1] O pai dela foi bem sucedido no ramo imobiliário e rico o suficiente para lhe proporcionar uma boa educação para uma mulher na época. Frequentou a escola em Waltham, onde se destacou em matemática e graduou-se na escola pública em 1863. Deu aulas em particular por um ano antes de entrar no Vassar College em 1865, onde conheceu a astrônoma Maria Mitchell. Enquanto esteve no Vassar College, o pai dela morreu e o seu irmão se perdeu no mar. Conseguiu o seu diploma em 1868.[1]
Nos anos de 1869 a 1870, fez alguns cursos sobre quatérnios e mecânica celeste com Benjamin Peirce (em Harvard). Na época, mulheres não podiam ser admitidas em Harvard, então participou como convidada.[1] Conseguiu seu mestrado em Vassar em 1872, depois foi para Zurique por 3 anos, onde estudou matemática e mecânica celeste.[1]
Carreira profissional
[editar | editar código-fonte]Ao voltar para os EUA, tornou-se professora em sua escola natal até que tornou-se assistente de Maria Mitchell em Vassar. Em 1888, após a aposentadoria de Mitchell ela tornou-se professora e diretora do observatório de lá até se aposentar em 1915, por motivos de saúde.[1]
Durante sua carreira, concentrou-se no ensino e estudo relacionados com estrelas duplas, estrelas variáveis, asteroides, cometas e medições por chapas fotográficas. Sob sua direção, 102 artigos foram publicados no Observatório de Vassar. Em 1889, a mãe e a irmã ficaram doentes e Whitney trouxe-as ao Observatório, onde poderia cuidar delas e continuar a trabalhar de meio período. Quando elas morreram dois anos depois, retomou o trabalho em tempo integral.[1] Whitney foi membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência e membro fundadora da Sociedade Astronômica e Astrofísica.[2]
Mary Whitney também acreditava que a ciência proporcionava muitas oportunidades de trabalho para as mulheres. Esperava que as mulheres em breve seriam mais ativas na prática da química, arquitetura, odontologia e agricultura, que eram mais lucrativas e para Whitney, as mulheres eram extremamente adequadas. No entanto, também acreditava que a formação científica as preparariam para serem boas mães, enquadrando-se em mais alegorias tradicionais do início do século 20.[3]
Futuro
[editar | editar código-fonte]Mary Whitney morreu em Waltham no dia 20 de Janeiro de 1921 de pneumonia.[2]
Ligação externa
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f «Mary Watson Whitney». Vassar Encyclopedia. Vassar College. Consultado em 4 de Outubro de 2012
- ↑ a b «Mary W. Whitney». Annual Report of the Maria Mitchell Association. 19. 10 páginas. 1921. Bibcode:1921MMAAR..19...10. Consultado em 4 de Outubro de 2012
- ↑ Rossiter, Margaret W. (1980). «"Women's Work" in Science, 1880-1910». Isis. 71 (3): 381–398