Maximiano Alves
Maximiano Alves | |
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Nascimento | 22 de agosto de 1888 Lisboa |
Morte | 22 de janeiro de 1954 |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Ocupação | escultor |
Maximiano Alves (Lisboa, 22 de Agosto de 1888 — 22 de Janeiro de 1954) foi um escultor português.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Maximiano Alves era filho de um gravador da Casa da Moeda. Concluiu o Curso de Escultura na Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1911, tendo sido aluno do escultor Simões de Almeida (tio) e dos pintores Luciano Freire e Ernesto Condeixa. Foi colega do escultor Francisco Franco.
Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (23 de maio de 1932), pela participação na concepção e execução do Monumento aos Mortos da Grande Guerra.[2]
Tem colaboração artística em algumas publicações periódicas, de que é exemplo a revista Alma Nova, começada a publicar em Faro em 1914.
Exposições
[editar | editar código-fonte]Participou em várias exposições:
- Exposição Ibero-Americana de Sevilha, em 1929;
- Exposição Internacional e Colonial de Paris, em 1931
- Exposição do Mundo Português, Lisboa 1940.
Algumas obras
[editar | editar código-fonte]- Monumento aos Mortos da Grande Guerra, Lisboa, 1931
- Fontes, no sifão de Sacavém, 1940
- Esculturas na Fonte Monumental, Alameda D. Afonso Henriques, Lisboa, c. 1940
- Busto do Marechal Carmona
- Busto de Cesário Verde, Lisboa, 1955
- Busto de D. João da Câmara, Lisboa, 1953
- Busto de Alfredo Augusto Freire de Andrade
- Estátua de Vasco da Gama
- Estátua de D. Manuel I
- Estátua de Afonso de Albuquerque
- Estátua da Diplomacia, na Sala das Sessões
- Estátua da Força, à entrada[3]
- Busto de António Cândido, no átrio
- Busto de Hintze Ribeiro, no átrio
Em Cabo Verde:
- Monumento ao doutor António Lereno, na cidade da Praia
Em Macau:
- Monumento ao governador João Maria Ferreira do Amaral, 1940
- Monumento a Vicente Nicolau de Mesquita, 1940
Monumento aos Mortos da Grande Guerra, Lisboa
[editar | editar código-fonte]Esculturas, Fonte Monumental, Lisboa
[editar | editar código-fonte]Força, Palácio de S. Bento, Lisboa
[editar | editar código-fonte]Basílica de Nossa Senhora do Rosário, Fátima
[editar | editar código-fonte]-
Capela-mor da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, Fátima
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Alto-relevo, capela-mor da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, Fátima
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- BETHENCOURT, Francisco, CHAUDHURI, Kirti, dir - A História da expansão Portuguesa. Lisboa: Círculo dos Leitores, 1998
- SAIAL, Joaquim – Estatuária Portuguesa dos Anos 30 (1926-1940). Lisboa: Bertrand Editora, 1991
Referências
- ↑ «Maximiano Alves (1888 - 1954)». Assembleia da República. Consultado em 22 de julho de 2014
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Maximiano Alves". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 29 de julho de 2020
- ↑ «A "Força"». Assembleia da República. Consultado em 22 de julho de 2014