Megacidade Pirâmide Shimizu
Megacidade Pirâmide Shimizu TRY 2004 清水TRY-2004メガ都市のピラミッド | |
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Tipo | Escritório, Residencial, Pesquisa, Lazer |
Arquiteto(a) | Dante Bini, David Dimitric |
Altura | 2 004 m (6 570 ft) |
Andares sob o solo | 0 |
Andares sobre o solo | 8 |
Geografia | |
País | Japão |
Localização | Baía de Tóquio, Japão |
A Megacidade Pirâmide Shimizu TRY 2004 é um projeto proposto pela Shimizu Corporation para a construção de uma enorme pirâmide sobre a Baía de Tóquio, no Japão. A estrutura seria mais de quatorze vezes mais alta que a Grande Pirâmide de Gizé 139 m (456 ft), e iria abrigar um milhão de pessoas. A estrutura teria 2 004 m (6 570 ft) de altura, medidos a partir do nível médio do mar, incluindo cinco treliças empilhadas, cada uma com dimensões similares àquela da Grande Pirâmide de Gizé. Esta pirâmide iria ajudar a responder à crescente falta de espaço de Tóquio, embora o projeto fosse comportar apenas uma pequena fração da população da Região Metropolitana de Tóquio.[1]
A estrutura proposta é tão grande que não poderia ser construída com materiais convencionais atuais, devido ao seu peso. O projeto depende da disponibilidade futura de materiais leves super-resistentes baseados em nanotubos de carbono, que estão atualmente sendo pesquisados.[2]
Materiais e processo de construção
[editar | editar código-fonte]Primeiro, a fundação da pirâmide seria formada por 36 cais feitos de concreto especial. Devido ao Anel de Fogo do Pacífico — com atividade sísmica ativa — cortar o Japão, a estrutura externa da pirâmide deveria ser uma rede aberta de megatreliças, escoras de sustentação feitas de nanotubos de carbono para permitir que a pirâmide exerça resistência e deixe passar ventos fortes, e sobreviva a terremotos e tsunamis.[3]
As treliças seriam revestidas com filme fotovoltaico para converter a luz do sol em eletricidade e ajudar a fornecer energia à cidade. A cidade também seria iluminada por escumalha de lagoa ou algas.[4]
Planeja-se que sistemas robóticos desempenhem um papel importante tanto na construção quanto na manutenção do edifício.[3]
Tráfego interior e edifícios
[editar | editar código-fonte]O transporte dentro da cidade seria fornecido por esteiras rolantes, elevadores inclinados e um sistema de trânsito rápido pessoal, onde os módulos automatizados viajariam dentro das treliças.[5]
O espaço para habitação e escritórios seria provido por 24 ou mais arranha-céus de trinta andares, suspensos em cima e abaixo, e ligados à estrutura de suporte da pirâmide por cabos de nanotubos.[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «大都市圏・都市圏とその中心市・周辺市町村». 総務省統計局 (em japonês). Consultado em 10 de dezembro de 2016
- ↑ «Tree towers in Taiwan and the mega-pyramid of Tokyo: An awe-inspiring glimpse at the cities of the future». Mail Online (em inglês). 8 de fevereiro de 2011. Consultado em 10 de dezembro de 2016
- ↑ a b Ijar, Archnet (7 de janeiro de 2014). «SKYSCRAPER FUTURE VISIONS (Mohamad Kashef)». International Journal of Architectural Research: ArchNet-IJAR (em inglês). 2 (2): 220–230. ISSN 1938-7806. Consultado em 10 de dezembro de 2016
- ↑ «Shimizu Mega-City Pyramid: Science Fiction or Future Reality». Moonworks (em inglês). 1 de novembro de 2010. Consultado em 10 de dezembro de 2016
- ↑ a b Hornyak, Tim (8 de junho de 2010). «From Japan, big dreams of the future (images) - Page 3». CNET (em inglês). Consultado em 10 de dezembro de 2016