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Memórias de Uma Menina Bem-Comportada

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Memórias de Uma Menina Bem-Comportada (em Portugal) ou Memórias de Uma Moça Bem Comportada (no Brasil), publicado em 1958, é a primeira parte da obra autobiográfica de Simone de Beauvoir, a que se seguiram A Força da Idade (1960), A Força das Coisas (1963) e Tudo Dito e Feito (1972), textos a que podemos juntar a narração de Uma Morte Suave (1964).[1] O título coloca no feminino o título de um romance de Tristan Bernard, publicado em 1899, Mémoires d'une jeune homme rangé.[2] .

Resumo da obra[editar | editar código-fonte]

Memórias de Uma Menina Bem-Comportada descreve os primeiros vinte e um anos da autora: desde a sua infância até se tornar professora de filosofia, em 1929. Simone de Beauvoir descreve a sua educação numa família de classe média, sem dinheiro e sem relações sociais, e a sua mudança da vida, graças à literatura, à filosofia e a novas amizades. Move-a um desejo de intervenção social e filosófica, e pelo desejo de que a sua vida seja útil, de escolher o seu destino, de se tornar alguém. Escolhe a filosofia e trabalha árdua e determinadamente. Ao preparar o concurso para agregação, conhece, através de Herbaud, um grupo de estudantes brilhantes, de entre os quais se destaca a figura de Sartre.[3] A alcunha de "castor" é-lhe dada pelo seu amigo Herbaud, por semelhança entre o seu nome, Beauvoir, e beaver, que significa castor em inglês. Esta sua obra revela o seu anticonformismo face à sociedade da época.

Referências

  1. «Memórias de Simone de Beauvoir». Google Livros. Consultado em 22 de junho de 2019 
  2. Eliane Lecarme-Tabone (2000). Mémoires d’une jeune fille rangée de Simone de Beauvoir. [S.l.: s.n.] 
  3. «Simone de Beauvoir: defensora da emancipação feminina do século 20». Terra. 8 de março de 2014. Consultado em 22 de junho de 2019