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Mestre Ditão

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Mestre Ditão
Mestre Ditão
Nome completo Adilson Ribeiro da Silva
Pseudônimo(s) Mestre Ditão
Conhecido(a) por fundador da Unidos de Jucutuquara
Nascimento 1953
Jucutuquara, Vitória (Espírito Santo)
Morte 5 de fevereiro de 2015
Residência Vitória Vitória
Nacionalidade brasileiro(a)

Adilson Ribeiro também conhecido como Mestre Ditão (1953 - 5 de fevereiro de 2015), foi um músico percussionista, baluarte do carnaval capixaba e um dos fundadores da Unidos de Jucutuquara, agremiação da qual dedicou sua vida desde sua criação até sua morte. [1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Ditão era filho de Dona Maria Coroa, conhecida benzedeira na cidade de Vitória. Em 1972, juntou-se a seus amigos e fundou um bloco do qual se vestiam de mulheres, e saiam nas ruas do bairro. [2][3][4]

Quando o bloco foi convidado a se tornar oficialmente uma escola de samba, Ditão foi imediatamente convidado a se tornar mestre de bateria, e logo batizou sua ala de "Bateria da Nação". A agremiação foi a cabeça das revoluções no carnaval capixaba quando rompeu o ciclo dos enredos copiados do Carnaval do Rio de Janeiro, e decidiu que a Unidos de Jucutuquara faria seus próprios enredos.

Adilson se manteve a frente da bateria de 1972 até 2008, e foi presidente da agremiação de 2013 até 2015, quando sofreu de um ataque fulminante antes dos desfiles, aos 62 anos. [3][5]

Fora dos desfiles, Ditão também fazia parte do Grupo Ilha, compondo músicas, linhas de percussão, e também atuava como voz. [6]

Homenagens póstumas[editar | editar código-fonte]

Hoje, a Unidos de Jucutuquara é uma das escolas mais tradicionais, e até hoje carrega os ensinamentos de Ditão, que o homenageou nos desfiles de 2015. [7] A agremiação colocou seu nome no Departamento Cultural da agremiação.

No ano de 2018, a deputada Cláudia Lemos lançou na assembleia legislativa a "Comenda Mestre Ditão" entregue as personalidades do samba capixaba. No lançamento, Kleber Simpatia, intérprete da Unidos de Jucutuquara desde 2007, enquanto Adilson ainda era vivo, e comandava a bateria, recebeu a comenda. [8]

Adilson também foi homenageado pela LIESGE ao ter seu nome colocado em um dos recuos de bateria do Sambão do Povo em 2024.[9]

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Referências

  1. «Unidos de Jucutuquara já realiza ensaios no Anchietinha». SRzd. 13 de outubro de 2011. Consultado em 9 de junho de 2024 
  2. «Sambistas capixabas recebem homenagem na Assembleia». Assembleia Legislativa do Espírito Santo. 13 de fevereiro de 2014. Consultado em 9 de junho de 2024 
  3. a b ES, Victoria Varejão (5 de fevereiro de 2015). «Presidente da Jucutuquara infarta e morre na véspera de carnaval no ES». G1. Consultado em 13 de abril de 2024 
  4. «Movimento faz crescer violência em Jucutuquara» (PDF). Biblioteca Online. 10 de dezembro de 1991. Consultado em 9 de junho de 2024 
  5. Vitória, Folha (5 de fevereiro de 2015). «Presidente da Jucutuquara morre vítima de infarto fulminante». Folha Vitória. Consultado em 9 de junho de 2024 
  6. Capixabas, Bandas (quinta-feira, 14 de julho de 2011). «BANDAS CAPIXABAS: GRUPO ILHA». BANDAS CAPIXABAS. Consultado em 9 de junho de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. ES, Renan Chagas (8 de fevereiro de 2015). «Com atraso, Jucutuquara faz desfile 'real' e homenagem a presidente». G1. Consultado em 13 de abril de 2024 
  8. Wanderley Araújo (5 de dezembro de 2018). «Ícones do samba capixaba recebem homenagem». Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Consultado em 9 de junho de 2024 
  9. Vitória, Folha (29 de janeiro de 2024). «Ícones do samba capixaba são homenageados em recuos de bateria no Sambão do Povo». Folha Vitória. Consultado em 13 de abril de 2024