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Metzgeria liebmanniana

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaMetzgeria liebmanniana
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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Marchantiophyta
Filo: Marchantiophyta
Classe: Jungermanniopsida
Subclasse: Metzgeriidae
Ordem: Metzgeriales
Família: Metzgeriaceae
Género: Metzgeria
Espécie: Metzgeria liebmanniana

Metzgeria liebmanniana é uma espécie de planta do gênero Metzgeria e da família Metzgeriaceae. [1] É considerada como vulnerável (VU) no território brasileiro, pela restrição ao ecossistema Mata Atlântica, que sofre um processo crescente de degradação; por ocorrer em altitude mediana a elevada nas serras do nordeste, sudeste, e sul e por ser conhecida para quatro localidades, das quais duas estão protegidas por unidades de conservação (Parque Nacional do Caparaó e Ilha de São Sebastião). [1]

Forma de vida

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É uma espécie corticícola, rupícola, terrícola e talosa, crescendo sobre troncos e ramos de árvores vivas, superfícies rochosas ou barrancos, com distribuição restrita aos picos de altitude mediana a elevada da Mata Atlântica [1]

Gametófito mediano a robusto, verde-amarelado, castanho a castanho-avermelhado. Talo plano a subplano, ondulado, dicotomias irregulares, ápice obtuso., em seção transversal lâmina com 29–55 células de largura da costa a margem, células mamilosas, paredes delgadas a espessadas; trigônios pequenos a bem desenvolvidos, cutícula lisa; costa arqueada para ambos os lados com de 4–6 fileiras de células epidérmicas dorsais, e de 5–8 ventrais; medula com 28–30 células em de 5–6 camadas, células de parede ligeira a fortemente espessadas. Talo uniforme a densamente hirsuto, rizoides eretos, flexuosos, falcados a fortemente falcados, na margem, superfície ventral da lâmina e da costa, na margem de 1–2(–3) rizoides por célula. Talo masculino menor que o feminino, lâmina 20–45 células, costa (3–)4–5(–6) fileiras dorsais e (4–)5–7(–8) ventrais. Gemas na superfície dorsal do talo, discoides a liguladas, planas, rizoides curtos, eretos ou flexuosos. Dioico. Ramo masculino globoso a subgloboso, rizoides na superfície externa. Invólucro feminino conchiforme, com rizoides eretos a falcados, na margem e superfície externa. Desenvolvimento externo do invólucro feminino em talo vegetativo. Caliptra carnosa, claviforme a obpiriforme, rizoides eretos, na superfície externa. Seta com 2,5–3,5 milímetros de comprimento Esporos castanho-avermelhados, granulosos. [1]

Conservação

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A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [2]

Distribuição

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A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial e mata de araucária.[1] É encontrada também México, Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia, Argentina e Chile, Guatemala, Honduras, Panamá, Costa Rica e Equador. [1]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Costa, D.P. Metzgeriaceae in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h «Metzgeria liebmanniana Lindenb. & Gottsche». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas

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