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Modesto de Abreu

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Modesto de Abreu
Nome completo Modesto de Abreu e Silva
Nascimento 15 de junho de 1901[1][2]
Maricá, RJ[1]
Morte junho de 1996 (95 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Contista
crítico literário
biógrafo
poeta
jornalista
teatrólogo
tradutor
professor

Modesto de Abreu e Silva (Maricá, 15 de junho de 1901 – Rio de Janeiro, junho de 1996) foi um contista, crítico literário, biógrafo, poeta, jornalista, teatrólogo, professor e tradutor brasileiro.[3] Foi membro e fundador de diversas instituições culturais, com destaque para a Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro (ACLERJ)[4] e da ‘Academia Brasileira de Jornalismo’, das quais foi presidente.[5]

Biografia profissional[editar | editar código-fonte]

Nascido em uma casa modesta de Itaipuaçu, na então zona rural da cidade de Maricá,[1] Modesto de Abreu se doutorou como filósofo pela Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro.[6] Como professor, lecionou no Colégio Pedro II, entre outros.[7]

Em 1926, Modesto de Abreu, foi um dos membros fundadores da Academia D.Pedro II, posteriormente denominada de Academia Carioca de Letras.[8][9]

Trabalhou no jornal Correio da Manhã. Em 1930 se inscreveu na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), sendo um dos mais antigos e destacados membros desta instituição.[7]

Em 1945, no Uruguai, Modesto de Abreu desempenhou por um ano a função de adido cultural, na embaixada do Brasil daquele país platino;[7] para assumir este cargo no exterior ele teve que renunciar o cargo de 1º secretário da Academia Brasileira de Filologia que ocupava.[10]

Em 15 de junho de 1978, Modesto foi um dos fundadores e, posteriormente, presidente da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro (ACLERJ) com 40 membros eletivos, criada em decorrência da fusão dos estados do Rio de Janeiro com o da Guanabara, ocorrida anos antes, em 1975.[11][12][13]

Modesto de Abreu, juntamente com Austregésilo de Athayde, foram dignificados respectivamente com os cargos honorários e perpétuos de vice-presidente e a presidente de honra da Academia de Letras e Artes de Paranapuã, devido ao apoio que deram para a formação desta instituição, em 1989.[14][15]

Em 1994 foi diplomado membro acadêmico da Academia Petropolitana de Letras.[16]

Produziu mais de vinte obras entre poemas, teatro, biografias, romances e novelas; sendo destaque a obra Estilo e personalidade em Euclides da Cunha.[1][17] Foi membro e fundador de diversas academias e instituições culturais.[6][18]

Referências

  1. a b c d «80 Anos». São Paulo: Letras da Província : Publicação Mensal das Casas de Cultura de Limeira e Jaú, oficializadas pela Associação Brasileira de Escritores de São Paulo, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Setembro de 1983. p. 8. Consultado em 27 de maio de 2024 
  2. «Notas Sociais: Natalícios» 09229 ed. jornal Correio da Manhã, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 15 de junho de 1924. p. 7. Consultado em 27 de maio de 2024 
  3. COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. (2001). Enciclopédia de Literatura Brasileira. 2. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional e Academia Brasileira de Letras. ISBN 8526007238 
  4. F. Silva Nobre (1997). Antologia, patronos e titulares da academia de letras do estado do Rio de Janeiro. 2. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional e Academia Brasileira de Letras. ISBN 8536639822 
  5. «Movimento» 211 ed. Jornal do Commercio, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 21 de junho de 1991. p. 30. Consultado em 27 de maio de 2024 
  6. a b «Cadê as traduções de Modesto de Abreu?». Historiografia da Tradução no Brasil. 23 de fevereiro de 2016. Consultado em 27 de maio de 2024 
  7. a b c «Obituário:Modesto de Abreu» 12 ed. Jornal ABI, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Agosto de 1996. p. 13. Consultado em 27 de maio de 2024 
  8. «Cinquentenário» 158 ed. Jornal do Commercio, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 10 de abril de 1976. p. 12. Consultado em 27 de maio de 2024 
  9. «Vida Social: Academia D.Pedro II» 10550 ed. jornal Correio da Manhã, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 24 de maio de 1929. p. 5. Consultado em 27 de maio de 2024 
  10. «Associações Culturais e Científicas» 6872 ed. Diário de Notícias, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 20 de março de 1945. p. 8. Consultado em 27 de maio de 2024 
  11. «Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro». São Paulo: Letras da Província : Publicação Mensal das Casas de Cultura de Limeira e Jaú, oficializadas pela Associação Brasileira de Escritores de São Paulo, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Junho de 1982. p. 8. Consultado em 27 de maio de 2024 
  12. «Acadêmicos Estadorrienses» 243 ed. Jornal do Commercio, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 24 de julho de 1976. p. 5. Consultado em 27 de maio de 2024 
  13. «Os fundadores da ACLERJ» 41 ed. Jornal do Commercio, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 20 de novembro de 1978. p. 1 (2º caderno). Consultado em 27 de maio de 2024 
  14. «Fadista Maria Alcina recebe Medalha de Mérito Cultural da ALAP». Mundo Lusíada. 17 de agosto de 2012. Consultado em 23 de maio de 2024 
  15. «Carolina Ramos é premiada no Concurso Literário Virtual da ALAP». site Academia Cristã de Letras. Consultado em 23 de maio de 2024 
  16. «Academia de Letras promove diplomação» 33938 ed. jornal O Fluminense, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 30 de abril de 1994. p. 4. Consultado em 27 de maio de 2024 
  17. «Modesto de Abreu». site Biblioteca Digital de Literatura de Países Lusófonos. Consultado em 27 de maio de 2024 
  18. FERREIRA, Gonçalo (1996). 95 anos do professor Modesto de Abreu (Poliantéia). Rio de Janeiro: Stúdio Gráfico e Editora. 59 páginas 
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