Monte Cook/Aoraki
Monte Cook/Aoraki | |
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O Cook visto do Vale Hooker | |
Coordenadas | |
Altitude | 3724 m (12316 pés) |
Proeminência | 3724 m Cume-pai: nenhum |
Isolamento | 3140 km |
Listas | Ponto mais alto de um país Ultra |
Localização | Ilha Sul, Nova Zelândia |
Cordilheira | Alpes Sul |
Primeira ascensão | 25 de dezembro de 1894 por Tom Fyfe, James (Jack) Clarke e George Graham |
O Monte Cook/Aoraki, Mount Cook em inglês e Aoraki em maori, cujo nome oficial é Mount Cook/Aoraki - é uma montanha nos Alpes do Sul no centro da Ilha Sul, e a mais alta montanha da Nova Zelândia.[1][2] Destino popular entre turistas, é também um destino favorito para os montanhistas aventureiros. O Glaciar Tasmânia e o Glaciar Hooker fluem em suas encostas.
Com o acordo entre os Kāi Tahu e a Coroa em 1998, o nome da montanha foi oficialmente modificado para Monte Cook/Aoraki, incorporando assim o seu nome original, Aoraki. Além da montanha, outras localidades tiveram o nome inglês modificado para seu correlativo māori. Nos termos do acordo, a Coroa também concordou em retornar a posse da montanha aos Kāi Tahu, que formalmente a entregou de volta ao país.
Localização
[editar | editar código-fonte]A montanha está localizada nos limites do Parque Nacional Monte Cook/Aoraki. O parque foi criado em 1953 e é, junto com o Parque Nacional West, Patrimônio Mundial. O parque possui mais de 140 picos que ultrapassam 2000 m, e há 72 glaciares cobrem cerca de 40% dos 700 km² do parque.
O acampamento Vila Mount Cook serve aos turistas como base para a montanha. Fica a 4 km do Glaciar Tasmânia, e 12 km ao sul do pico do Monte Cook/Aoraki.
Formação
[editar | editar código-fonte]Os Alpes do Sul, onde fica o monte, são formados pela movimentação de placas tectônicas entre as placas do oceano Pacífico e Austrália-Índia ao longo da costa oeste. O monte continua subindo cerca de 7 mm a cada ano, mas as erosões em suas encostas dificultam o aumento da sua altura. O clima severo deve-se à localização do monte próximo ao paralelo 45ºS, caracterizado por fortes ventos.
Escalada
[editar | editar código-fonte]A primeira tentativa europeia de alcançar o cume foi atribuída ao irlandês W. H. Green e a dois guias de montanhas suíços em 2 de março de 1882, mas foi descoberto que os três estavam a 50 m do cume verdadeiro. Em 25 de dezembro de 1894, os neozelandeses Tom Fyfe, James (Jack) Clarke e George Graham, todos da cidade de Waimate, na Ilha Sul, alcançaram com sucesso o cume a partir do Vale Hooker. O guia suíço [atthias Zurbriggen escalou a montanha sozinho a partir do Glaciar Tasmânia.
A montanha permanece com sua ascensão desafiadora, com frequentes tempestades e muitas camadas de neve. Falando com clareza, a montanha tem três picos, com o pico norte sendo o mais alto, e os picos central e sul um pouco menores. Uma travessia entre os três picos foi feita em 1913 por Freda du Faur e os guias Peter and Alex Graham. Três anos antes, du Faur se tornou a primeira mulher a atingir o topo.
O Monte Cook/Aoraki era 10 m mais alto, até a queda de uma grande seção de pedras e gelo ocorrer em 14 de dezembro de 1991.
Florestas e glaciares
[editar | editar código-fonte]A taxa pluviométrica nas terras baixas do parque é alta. Essa grande taxa é uma fonte para a constante substituição de neve nas encostas e a manter os glaciares fluindo.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Monte Cook/Aoraki». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Monte Cook/Aoraki» (em inglês). Getty Thesaurus of Geographic Names. Consultado em 26 de novembro de 2019
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em inglês) Página do Parque Nacional Monte Cook/Aoraki
- (em português) Relatos de um brasileiro no Monte Cook/Aoraki
- (em português) Relato da escalada do alpinista brasileiro Waldemar Niclevicz na maior montanha da Nova Zelândia
- (em português) Notícia da chegada de Niclevicz ao cume
Galeria
[editar | editar código-fonte]-
A Glaciar Hooker que fica no mesmo parque
-
Vista geral do Parque Nacional visto do espaço