Mosteiro de São Jerónimo (Granada)
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Março de 2013) |
Mosteiro de São Jerónimo Monasterio de San Jerónimo | |
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Tipo | mosteiro e igreja |
Estilo dominante | renascentista |
Arquiteto | Jacopo Florentino, Diego de Siloé e outros |
Início da construção | 1504 |
Restauro | 1916-1920, 1989, 2004-2005 |
Património nacional | |
Classificação | Bem de Interesse Cultural RI-51-0000019 |
Geografia | |
País | Espanha |
Cidade | Granada |
Coordenadas | |
Localização em mapa dinâmico |
O Real Mosteiro de São Jerónimo de Granada é uma obra arquitetónica do Renascimento composta composta por uma igreja e um mosteiro situada em Granada, Espanha. A igreja foi o primeiro templo do mundo a ser consagrado à Imaculada Conceição.
O mosteiro foi originalmente fundado em Santa Fé, antes da conquista cristã de Granada, pelos Reis Católicos. Foi transferido para Granada em 1504, quando começou a ser construído o conjunto atual. A obra deve-se maioritariamente a Diego de Siloé, mas na construção participaram outros arquitetos e artistas, como Jacopo Florentino, João de Aragão, Juan Bautista Vázquez, o Jovem, Pedro de Orea e Pablo de Rojas, estes últimos três da escola granadina.
A igreja é de planta em cruz latina e segue as condicionantes das igrejas da Ordem de São Jerónimo, com coro elevado na base e altar atrás de uma ampla escadaria. Destaca-se o retábulo maneirista da capela-mor, que marca o início da escultura andaluza com identidade própria, e onde é crucial a intervenção do mestre Pablo de Rojas. A rica decoração renascentista, com caixotões, conchas de vieira e grupos escultóricos, é o canto do cisne do humanismo em Espanha. O projeto iconográfico foi pensado com o objetivo de glorificar os feitos militares e a herocidade do Gran Capitán ("Grande Capitão") Gonzalo Fernández de Córdova, que está sepultado no cruzeiro junto à sua esposa María de Manrique.
O mosteiro tem dois claustros ajardinados, o primeiro com a mais genuína decoração do Renascimento. Sete arcossólios em jeito de capelas de traça clássica, decoradas com todo o repertório formal daquele estilo, configuram um espaço fúnebre criado para quando os restos de Dom Gonzalo chegaram ao mosteiro. No segundo claustro, atualmente parte da clausura das freiras jerónimas que o habitavam.
Neste esteve hospedada a imperatriz Isabel de Portugal na sua viagem de bodas, após a celebração do seu casamento com o imperador Carlos V.
Em 1513 as obras no mosteiro já eram dirigidas por Jacobo Florentino. Quando este morreu, a direção passou para Diego de Siloé. Quando a capela-mor foi terminada em 1522, os corpos do Gran Capitán e da sua esposa foram transladados da Casa Grande do Convento de São Francisco.
Depois de passar por várias vicissitudes, como a invasão francesa e a expulsão da Ordem dos Jerónimos, que quase levaram o mosteiro à ruína, o Estado espanhol decidiu restaurá-lo entre 1916 e 1920, tendo as obras ficado a cargo do arquiteto Fernando Wihelmi. Nos anos anteriores a 1989 foi novamente erigida a esbelta torre da igreja, derrubada pelos franceses durante a invasão napoleónica para construir com as suas pedras a Ponte Verde, que liga o Passeio da Bomba à Avenida de Cervantes, sobre o rio Genil.
O pórtico que separa o átrio do mosteiro da Rua Rector López Argueta, embora originalmente pertencesse ao mosteiro, foi reconstruído na década de 1960, depois de ter desaparecido no século XIX e ser encontrado posteriormente abandonado numa casa rústica da Vega. Atualmente esse pórtico é presidido por uma imagem da Virgem das Angústias que não é a original.
Em 2004-2005 foram levadas a cabo obras de restauro no retábulo-mor pelo Ministério da Cultura.
Notas[editar | editar código-fonte]
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Monasterio de San Jerónimo (Granada)», especificamente desta versão.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Monasterio de San Jerónimo» (em espanhol). www.guiasdegranada.com. Consultado em 7 de março de 2013
- «Monasterio de San Jerónimo (Granada)». enciclopedia.us.es (em espanhol). Enciclopedia Libre Universal en Español. Consultado em 7 de março de 2013