Museu Torres García
Museu Torres García | |
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Tipo | museu de arte |
Inauguração | 1949 (76 anos) |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localidade | Montevidéu |
Localização | Montevidéu - Uruguai |
Homenageado | Joaquín Torres García |
O Museu Torres García (espanhol: Museo Torres García) é um museu localizado na Ciudad Vieja, em Montevidéu, Uruguai. Foi nomeado em homenagem ao famoso pintor uruguaio Joaquín Torres García e foi fundado em 1949, logo após a sua morte.[1] Desde 1990, está no local atual.
História
[editar | editar código-fonte]"Após a morte de Joaquín Torres García em 1949, seus familiares e pessoas próximas, liderados por Manolita Piña, sua viúva, decidiram criar um museu que continha o legado do mestre, tanto obras de arte como documentais.
Em 28 de julho de 1955, inaugurou o Museu Torres García em um local cedido pela Intendência de Montevidéu na Avenida 18 de Julho 1903. Em 1967, mudou-se para o subsolo do Ateneo de Montevidéu, sede da Taller Torres García, onde operou até 1975,[2] e permaneceu sem sede até o final do período da ditadura cívico-militar no Uruguai.
Em 1978, uma grande retrospectiva do trabalho de Torres-García estava montada no Brasil, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizava a exposição temporária "Geometria sensível" com 80 telas do pintor. Fatidicamente o prédio do museu incendiou-se completamente durante a madrugada do dia 8 de julho, e dos quadros do pintor uruguaio nada sobrou. A perda representou 90% do que o artista produzira e quase gerou um incidente diplomático. O Museu Torres-García em Montevidéu exibe atualmente réplicas fotográficas de seus trabalhos. Junto com as obras de Torres-Garcia, queimaram no incêndio irreversivelmente telas de Pablo Picasso, Joan Miró, René Magritte e de todos os artistas brasileiros representativos na época, como Di Cavalcanti e Candido Portinari. Um desastre sem precedentes na história das grandes coleções de artes plásticas, Somente nos anos 90 as instituições internacionais voltaram a confiar no Brasil para receber mostras de grande porte.[3][4][5]
Em 1986, a Fundação Torres García foi criada, presidida pela viúva do artista e com a participação de seus filhos Augusto e Olimpia. Através de um acordo com a Generalidade da Catalunha e o Estado Uruguaio, foi possível reabrir o museu. Desde 1990, está em sua localização atual, um prédio art decó de cinco andares sobre o Peatonal Sarandi em Montevidéu.[6] Este mesmo edifício foi construído para sediar o Bazar Broqua & Scholberg, importante casa de armas e variedades importadas, que lá operou desde a década de 1920 até 1975, e carrega importante valor histórico dada sua arquitetura e localização privilegiada.
A filha mais velha do pintor, Olimpia Torres Piña, foi presidente da fundação até o seu falecimento, em 2007."
Referências
- ↑ «Museo Torres García». Consultado em 29 de junho de 2012. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014
- ↑ «Cronología del Taller Torres Garcia». www.artemercosur.org.uy. Consultado em 14 de março de 2014
- ↑ «Há 31 anos, o modernismo em cinzas, no MAM». Jornal O Estado de São Paulo. 18 de outubro de 2009. Consultado em 3 de setembro de 2018
- ↑ «Do MAM ao Museu Nacional: incêndios em acervos culturais e científicos são tragédias que se repetem no país». Jornal O Globo. 3 de setembro de 2018. Consultado em 3 de setembro de 2018
- ↑ «Incêndio destrói quase todo o acervo do Museu de Arte Moderna do Rio, em 1978». Jornal O Globo. 25 de setembro de 2013. Consultado em 3 de setembro de 2018
- ↑ Nelson,, Di Maggio,. Artes visuales en Uruguay : diccionario crítico 1.ª ed. Montevideo, Uruguay: [s.n.] ISBN 9789974991569. OCLC 858003277
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Site do Museu Torres García» (em espanhol)