Museu das Tropas Paraquedistas
Museu das Tropas Paraquedistas | |
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Informações gerais | |
Tipo | Museu Militar Memorial |
Inauguração | 23 de maio de 1990 (34 anos) |
Curador(a) | Comandante do RPára |
Página oficial | paraquedistas.com.pt |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Tancos |
Localidade | Regimento de Paraquedistas |
Coordenadas | 39° 28′ 16,1″ N, 8° 22′ 10,9″ O |
Geolocalização no mapa: Portugal Continental | |
Localização em mapa dinâmico |
O Museu das Tropas Paraquedistas é um museu de entrada livre, localizado no interior do Regimento de Paraquedistas, em Tancos (Santarém), que reúne artefactos relacionados com a história das Tropas Paraquedistas Portuguesas, desde a sua criação, à participação na Guerra Colonial e posteriores missões de manutenção da paz. Serve igualmente de memorial para todos os paraquedistas portugueses que perderam a vida em serviço.[1][2][3][4][5][6][7]
História
[editar | editar código-fonte]O Museu das Tropas Paraquedistas foi inaugurado durante as celebrações do Dia do Paraquedista (Portugal), em 23 de maio de 1990.[1][7]
Coleção
[editar | editar código-fonte]Com um assinalável acervo histórico, fotográfico e documental, este museu organiza a sua coleção segundo a fase histórica dos paraquedistas em que cada artigo se insere. Fisicamente, esta coleção encontra-se dividida em três áreas principais:[1][2][7]
Sala do Tempo Presente
[editar | editar código-fonte]Esta sala, localizada junto à entrada do museu, possui artefactos que ligam a história da criação do paraquedismo à tecnologia e capacidades militares dos paraquedistas atuais:
- Conjunto de fotografias que explicam a evolução histórica do paraquedismo;
- Manequim com equipamento SOGA;
- Carga de Abastecimento Aéreo;
- Diverso armamento e equipamento de paraquedismo militar;
- Vitrine com o espólio do General Rafael Durão.
É também nesta sala que estão expostas as lembranças e galhardetes das personalidades e instituições que visitaram o museu, desde a sua inauguração.
Hall do Arcanjo S. Miguel e Sala da Memória
[editar | editar código-fonte]Esta secção é o principal motivo para a criação do museu. No hall que liga as salas do tempo Presente e Passado, existe uma figura do Arcanjo S. Miguel (santo padroeiro dos paraquedistas), juntamente com um monumento em honra dos paraquedistas que perderam a vida durante a missão de manutenção da paz na Bósnia.[2][3]
Em frente, na Sala da Memória, existe uma laje onde estão gravados os nomes de todos os paraquedistas tombados em combate durante a Guerra Colonial, com as suas fotografias expostas na parede do lado oposto.
Sala do Tempo Passado
[editar | editar código-fonte]Neste local encontra-se exposto o espólio de todas as Unidades paraquedistas que se encontram atualmente extintas, bem como algum acervo fotográfico. Desta coleção, destacam-se os seguintes artigos:
- Estandartes Nacionais e Guiões Heráldicos de todas as Unidades paraquedistas extintas;
- Armamento e equipamento militar capturado durante a Guerra Colonial;
- Medalha de Valor Militar do Alferes Mota da Costa, juntamente com a mensagem que dirigiu à população do Bungo;
- Medalha da Cruz de Guerra do Capitão Tinoco Faria;
- Demonstração de fardamento e boinas de várias forças paraquedistas;
- Bandeira Nacional do extinto Batalhão de Caçadores Paraquedistas 21 (Angola). Esta foi a última Bandeira Nacional a ser arriada em território africano, antes da independência das suas colónias.
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Sala do Tempo Passado.
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Armamento capturado durante a Guerra Colonial.
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Hall do Arcanjo S. Miguel.
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Sala do Tempo Presente.
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Fotografias dos paraquedistas tombados em combate, na Sala da Memória.
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Mural de azulejo na entrada do museu.
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Monumento em frente ao museu.
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Mural com placas comemorativas de várias visitas do museu, junto à entrada.
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Diploma do Caçador Paraquedista n.º 2 (CAP Mário Robalo).
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O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa com o seu diploma de "paraquedista honorário", na Sala do Tempo Passado.
Referências
- ↑ a b c «Tancos - Museu das Tropas Paraquedistas aberto à população - Jornal Abarca». www.abarca.com.pt. Consultado em 13 de dezembro de 2019
- ↑ a b c «HOMENAGEM AOS PARAQUEDISTAS FALECIDOS NA BÓSNIA | Operacional». Consultado em 13 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2019
- ↑ a b «Bispo descerrou placa original com nomes dos mortos na Bósnia - DN». www.dn.pt. Consultado em 13 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2019
- ↑ «Museu das Tropas Aerotransportadas - Turismo do Médio Tejo». turismo.mediotejo.pt. Consultado em 13 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2019
- ↑ Cardoso, Maria. «Visitar». www.cm-vnbarquinha.pt. Consultado em 13 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2019
- ↑ mediotejo.net (5 de outubro de 2016). «VN Barquinha: Museu aberto e inauguração de réplica de monumento bósnio aos Paraquedistas». Médio Tejo. Consultado em 13 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2019
- ↑ a b c “O Museu das Tropas Pára-quedistas e o seu importante contributo para a afirmação do Turismo Militar.” Arquivado em 13 de dezembro de 2019, no Wayback Machine., COELHO, João Pinto ; FIGUEIRA, Luís Mota – CESPOGA – Centro de Estudos Politécnicos de Golegã, consultado em 13 de dezembro de 2019.