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Museu do Boké

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Museu do Boké
Musée de Boké
Museu do Boké
Tipo Cultura regional
Inauguração 1971
Diretor Madiba Guirassy
Geografia
País Guiné
Cidade Boké
Coordenadas 10° 55' 59.448" N 14° 17' 44.423" O
Museu do Boké está localizado em: Guiné
Museu do Boké
Geolocalização no mapa: Guiné
Mapa
Localização em mapa dinâmico

O Museu do Boké (em francêsː Musée de Boké) é um museu regional, construído em 1971, localizado na cidade de Boké, em Guiné.[1]

História[editar | editar código-fonte]

No período pré-colonial, o edifício foi usado como centro de comércio de escravos. A edificação foi reconstruída em 1878, para servir como primeiro posto francês dos "Rios do Sul" (Atual Guiné), criado por Faidherbe. Abrigou as acomodações do comandante, os escritórios administrativos e uma adega-prisão no porão, durante a colonização francesa.[2][3][4]

Em fevereiro de 1971, passou a abrigar o museu regional. No ano de 1981, o edifício do museu foi restaurado pelos amigos do Museu do Boké. E em 1991, recebeu seu primeiro curador, Mamadou Bailo Traoré, atualmente aposentado.[1][2][5]

O museu passou por um período de abandono até o ano de 2021, quando o edifício foi restaurado e remodelado, sendo financiado pelo general Mohamed Diané. Ganhou nova pintura, portas e janelas; foi instalado painéis solares; e criaram novas salas de exposições. Reabriu ao público em 22 de maio de 2021.[1][2]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

O edifício possui dois pavimentos e um porão, ainda possui características de sua reconstrução de 1878, com arquitetura colonial, muro de pedra esculpido em seu redor e dois canhões na entrada. Há uma sala de exposição de fotografias e uma sala de exposição de obras de arte local.[2][3][4]

Acervo[editar | editar código-fonte]

O museu possui em seu acervo, obras de arte e culturais dos grupos étnicos Landoma, Baga e Nalu.[1]

Alguns dos objetos expostos são uma banheira, um cofre e armas de Samori; O "Amantchoh" dos Baga e o "Bansonyi" dos Landoma; as diferentes formas da "Nimba" e do "Kê kôrôba"; o "Kirinyi"; a máscara "Tambaninguo"; o "Koromi"; e um trono real. [2][3][4]

Referências

  1. a b c d Camara, Oumar Sory. «A la découverte du musée de Boké où sont gardés des vestiges d'esclavage colonial...». Africa Guinee | Actualité sur la Guinée et l'Afrique (em francês). Consultado em 18 de novembro de 2022 
  2. a b c d e Diallo, N'Diaré (24 de maio de 2021). «Boké : le musée régional inauguré, après rénovation et équipement». Guineematin (em francês). Consultado em 18 de novembro de 2022 
  3. a b c Oumar, Barry (23 de julho de 2020). «Musée de Boké : une institution mythique oubliée des rentes minières». Guinee Actuelle (em francês). Consultado em 18 de novembro de 2022 
  4. a b c Sylla, Abdou Lory (15 de janeiro de 2021). «Patrimoine/ A la découverte du musée des esclaves de Boké». Guinee7 (em francês). Consultado em 18 de novembro de 2022 
  5. Sylla, Alseny Bozick (8 de julho de 2020). «Culture : le musée de Boké en état de décrépitude». Guinéenews (em francês). Consultado em 18 de novembro de 2022