Nabia
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Janeiro de 2011) |
Nabia (ou Navia) era uma deusa dos povos ibéricos pré-romanos, embora também tenha tido um culto alargado durante a ocupação romana da península.[2]
Nabia foi a destinatária de várias aras votivas e era adorada em muitos lugares da península, por vezes de maneira muito diferente, levando a alguns historiadores a sugerirem que "Nabia" era apenas uma palavra comum para diferentes povos se referirem aos seus deuses (uma teoria questionada por outros).[3] Devido à incerteza da sua natureza, é às vezes interpretada como uma divindade aquática,[1] outras vezes é associada a vales, bosques e montes,[4] e é ainda vista como a deusa da fertilidade, saúde e abundância.[5]
O rio Navia, na Galiza, o rio Neiva, perto de Braga (antiga capital da Galécia) e o rio Nabão que passa por Tomar, no centro de Portugal, foram baptizados em sua homenagem. Nabia era especialmente adorada entre os Brácaros, tal como é comprovado pelas inscrições epigráficas em língua céltica da Fonte do Ídolo em Braga (Bracara Augusta) e latina de Marecos (Penafiel).[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Coutinhas, José Manuel - Aproximação à identidade etno-cultural dos Callaici Bracari. Porto. 2006.
- García Fernández-Albalat, Blanca - Guerra y Religión en la Gallaecia y la Lusitania Antiguas. A Coruña. 1990.
- Olivares Pedreño, Juan Carlos - Los Dioses de la Hispania Céltica. Madrid. 2002.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Religiões da Lusitânia
- El nombre de la diosa lusitana Nabia (em Espanhol)
- ↑ a b FERREIRA, Daniela. Os Deuses foram honrados, 2022.
- ↑ Estudios sobre la tabula siarensis, Anejos de Archivo Español de Arqueología IX, Madrid, 1988, p. 264.
- ↑ MELENA, José L. Un ara votiva romana en el Gaitán, Cáceres, 1984.
- ↑ Los Dioses de la Hispania Céltica, Madrid, 2002.
- ↑ «Um balneário com 3 mil anos». Público. 28 de fevereiro de 2007