Nagareru
Nagareru | |
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流れる Correnteza (BRA) | |
Pôster promocional | |
Japão 1956 • preto-e-branco • 116[1][2] min | |
Direção | Mikio Naruse |
Produção | Sanezumi Fujimoto |
Roteiro | Toshirō Ide Sumie Tanaka Aya Koda (romance) |
Elenco | Kinuyo Tanaka Isuzu Yamada Hideko Takamine |
Música | Ichirō Saitō |
Cinematografia | Masao Tamai |
Edição | Eiji Ooi |
Companhia(s) produtora(s) | Toho |
Distribuição | Toho |
Lançamento | |
Idioma | japonês |
Nagareru (流れる? lit. "fluindo") (bra: Correnteza)[3] é um filme de drama japonês de 1956 dirigido por Mikio Naruse. É baseado no romance de mesmo nome feito pela escritora Aya Kōda.[4]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Rika, uma viúva, começa a trabalhar como empregada doméstica na okiya (casa de gueixas) da gueixa Otsuta, que mora com sua filha Katsuyo, sua irmã mais nova Yoneko, e a filha de Yoneko, Nanako, também uma gueixa. Das sete gueixas que já trabalharam para Otsuta, sobraram apenas Nanako e Someka; uma terceira garota, Namie, acaba de fugir, convencida de que foi enganada pela dona da casa. A irmã mais velha de Otsuta, Otoyo, tenta pressionar Otsuta a encontrar um marido financeiramente estável para pagar os empréstimos da casa que as duas hipotecaram juntas. Ohama, uma ex-gueixa que trabalhou para Otsuta, tenta ajudar fazendo contato entre ela e o empregador de seu sobrinho, Hanayama, um ex-patrão de Otsuta. A situação piora quando o tio de Namie aparece exigindo o dinheiro que ele acha que sua sobrinha tem direito a receber. Otsuta tenta compensá-lo com 50.000 ienes, metade do dinheiro dado por Hanayama, mas ele se recusa e vai à polícia, resultando em Otsuta e Katsuyo sendo interrogadas na delegacia. Eventualmente, Ohama paga pela casa hipotecada de Otsuta, mas apenas para abrir seu próprio restaurante. Ela oferece a Rika um emprego em seu futuro negócio, mas Rika recusa. Na cena final, Rika, instruída a não contar a ninguém sobre os planos de Ohama, observa a Otsuta, sem saber da situação atual de seu imóvel, dando aulas de música para suas aprendizes.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Kinuyo Tanaka como Rika, apelidada de Oharu
- Isuzu Yamada como Otsuta
- Hideko Takamine como Katsuyo, filha de Otsuta
- Mariko Okada como Nanako
- Haruko Sugimura como Someka
- Sumiko Kurishima como Ohama
- Chieko Nakakita como Yoneko, irmã mais nova de Otsuta
- Natsuko Kahara como Otoyo, irmã mais velha de Otsuta
- Seiji Miyaguchi como tio de Namie
- Daisuke Katō como ex-marido de Yoneko
- Chiyo Izumi como Namie
- Nobuo Nakamura como médico
- Noboru Nakaya como Saeki, sobrinho de Ohama
Livro e filme
[editar | editar código-fonte]O romance feito por Aya Kōda, publicado um ano antes do lançamento do filme, descreveu os eventos principalmente na perspectiva de Rika/Oharu, uma mulher educada, diferente da personagem bastante simples retratada por Kinuyo Tanaka no filme. Além disso, o longa ampliou o papel de Katsuyo, apresentando visões externas do ambiente que as gueixas circulam. Entretanto, o final do livro difere no filme: no livro, Rika aceita a oferta para administrar a antiga casa de Otsuta assim que as gueixas do imóvel são removidas.[4]
Para seu livro, Kōda usou suas próprias experiências e memórias enquanto trabalhava como empregada e faxineira em uma casa de gueixas no distrito de Yanagibashi, em Tóquio, no início dos anos 1950.[5]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Nagareru foi lançado no Japão em 20 de novembro de 1956. Ele foi lançado nos Estados Unidos em 13 de maio de 1978 com legendas em inglês.[6]
Legado
[editar | editar código-fonte]Nagareru foi exibido no Museu de Arte Moderna de Nova York em 1985[7] e no Harvard Film Archive em 2005[8] como parte de suas retrospectivas sobre as obras de Mikio Naruse.
Prêmios
[editar | editar código-fonte]Isuzu Yamada recebeu o prêmio Blue Ribbon de Melhor Atriz em 1956, o Mainichi Film Concours de Melhor Atriz de 1956 (por Nagareru, Neko to Shōzō to futari no onna e Boshizō),[9][10] e o prêmio da Kinema Junpo de Melhor Atriz em 1956 (por Nagareru e Neko to Shōzō to futari no onna).[11]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «流れる (Flowing)». Japanese Movie Database (em japonês). Consultado em 28 de janeiro de 2021
- ↑ a b «流れる (Flowing)» (em japonês). Kinema Junpo. Consultado em 28 de janeiro de 2021
- ↑ «Correnteza (1956)». Cineplayers. 26 de janeiro de 2019. Consultado em 20 de outubro de 2023
- ↑ a b Russell, Catherine (2008). The Cinema of Naruse Mikio: Women and Japanese Modernity. Durham and London: Duke University Press. ISBN 978-0-8223-4290-8
- ↑ Sherif, Ann (1999). Mirror: The Fiction and Essays of Koda Aya. [S.l.]: University of Hawaii Press. ISBN 9780824821814
- ↑ Galbraith IV, Stuart (2008). The Toho Studios Story: A History and Complete Filmography. [S.l.]: Scarecrow Press. pp. 126–127. ISBN 9781461673743
- ↑ «Mikio Naruse: A Master of the Japanese Cinema Opens at MoMA September 23» (PDF). Museum of Modern Art. Consultado em 20 de julho de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2023
- ↑ «Flowing». Harvard Film Archive. Consultado em 20 de julho de 2023. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2023
- ↑ «1956 Blue Ribbon Awards» (em japonês). Consultado em 9 de julho de 2022. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2009
- ↑ «1956 Mainichi Film Awards» (em japonês). Consultado em 9 de julho de 2022. Cópia arquivada em 21 de junho de 2023
- ↑ «1956 Kinema Junpo Awards» (em japonês). Consultado em 9 de julho de 2022. Cópia arquivada em 1 de agosto de 2023