Naishadha Charita
Naishadha Charita, também conhecido como Naishadhiya Charita (Naiṣadhīya-carita), é um poema em sânscrito sobre a vida de Nala, o rei de Nishadha. Escrito por Sriharsha, é considerado um dos cinco mahakavyas (grandes poemas épicos) do cânone da literatura sânscrita .[1][2]:136 Foi composto por Śrī Harṣa na corte do rei Gahaḍavāla Jayachandra.[3]
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Naishadha Charita apresenta a história da infância de Nala; sua paixão por Damayanti, seu casamento e lua de mel.[4]
Este mahakavya é dividido em duas partes – Purva e Uttara, cada uma delas contendo onze cantos ou divisões. Sua história é a de Nala e Damayanti, filha de Bhima, o rei de Vidarbha. Esta história é relatada pela primeira vez na 3ª parte do Vanaparva do Maabárata, onde o tratamento é diferente. A linguagem do Naishadha Charita é altamente elaborada e polida, com jogo contínuo de palavras e variedade de metros.[5] O Shishupala Vadha de Magha e o Naishadha Charita de Sriharsha são considerados testes para estudiosos;[6]:136 do Naishadha diz-se que é Naishadham Vidvad-aushadham, ou seja, o "tônico dos estudiosos".[6]:146
Referências
- ↑ The Indian Encyclopaedia. [S.l.]: Genesis Publishing. 2002. ISBN 9788177552737
- ↑ C.Kunhan Raja. Survey of Sanskrit Literature. [S.l.]: Bharatiya Vidya Bhavan. pp. 136, 146–148
- ↑ Srinivasachariar, M. (2004). History of Classical Sanskrit Literature: Being an Elaborate Account of All Branches of Classical Sanskrit Literature, with Full Epigraphical and Archaeological Notes and References, an Introduction Dealing with Language, Philology, and Chronology, and Index of Authors & Works (em inglês). [S.l.]: Motilal Banarsidass. ISBN 978-81-208-0284-1
- ↑ Patel, Deven M. (2014). Text to Tradition: The Naisadhiyacarita and Literary Community in South Asia. [S.l.]: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-53653-0 – via De Gruyter
- ↑ Sriharsa. The Uttara Naishadha Charita 1855 Edition (PDF). [S.l.]: Asiatic Society of Bengal. pp. I –
- ↑ a b C.Kunhan Raja. Survey of Sanskrit Literature. [S.l.]: Bharatiya Vidya Bhavan. pp. 136, 146–148
