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Neurojogos

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Neurojogos são uma forma emergente de jogos eletrônicos que envolve o uso de interfaces cérebro-computador, como EEG, para que os usuários possam interagir com o jogo sem a necessidade de controles tradicionais.[1][2] Ela pode ser usado como um tipo de jogabilidade inovadora e envolvente ou como uma forma de criar tecnologia adaptativa para melhorar a acessibilidade nos jogos. Em alguns casos é usada uma combinação de controles tradicionais e comandos cerebrais diretos.[3][4]

Eles também podem ser jogos multijogador. Em alguns casos os jogadores podem ver a atividade cerebral de outros usuários,[5] enquanto outros não incorporam a visualização de dados cerebrais à experiência.[6]

Neurojogos podem ter aplicações no tratamento de distúrbios cerebrais como TEPT e TDAH.[7] Além da indústria da saúde, as tecnologias de neurojogos são interessantes para vários outros setores, como defesa, esportes[5] e educação.[8]

"O jogador se torna um agente virtual no jogo... Na sala de aula, se torna uma forma de ensino diferenciada."[8]

Um dos primeiros neurojogos é o jogo de corrida NeuroRacer, que foi projetado por Adam Gazzaley para melhorar o funcionamento cognitivo de idosos.[9] Os primeiros neurojogos incluem: "Throw Trucks With Your Mind" (que permite aos usuários pegar e arremessar objetos, desde que bloqueiem distrações mentalmente) e NeuroMage, que permite aos usuários usar uma técnica de "relaxar a mente" para aprender novos feitiços e levitar a Millennium Falcon.

Entre os possíveis perigos e preocupações em torno do neurojogo, estão questões éticas como controle mental, intrusão cerebral e leitura da mente.[10]

  1. «Neurogaming: Interest growing in technology that picks players' brains - San Jose Mercury News». Mercurynews.com. 13 de junho de 2014. Consultado em 14 de maio de 2015 
  2. «The DeanBeat: Neurogaming is a nascent market fueled by brain games and sensors». Venturebeat.com. 3 de maio de 2013. Consultado em 14 de maio de 2015 
  3. «I Just Controlled A Computer With My Mind, Here's How». www.gamingbible.co.uk (em inglês). Consultado em 1 de setembro de 2021 
  4. Platform Game Demo (em inglês), consultado em 1 de setembro de 2021 
  5. a b Forsythe C., Liao H., Trumbo M., Cardona-Rivera, C. (2015). Cognitive Neuroscience of Human Systems: Work and Everyday Life. [S.l.: s.n.] 
  6. Nextmind Multiplayer Demo (em inglês), consultado em 1 de setembro de 2021 
  7. Singularity University (3 de junho de 2013). «The Future Of Gaming - It May Be All In Your Head». Forbes. Consultado em 14 de maio de 2015 
  8. a b Ryan Schaaf R.; Mohan N. (2014). Making School a Game Worth Playing: Digital Games in the Classroom. [S.l.: s.n.] 
  9. «The race to control video games using your mind». Theverge.com. 8 de maio de 2015. Consultado em 14 de maio de 2015 
  10. V. RAJARAMAN; N. ADABALA. (2015). FUNDAMENTALS OF COMPUTERS. 6th edition. [S.l.: s.n.]