Nilson Costa
Nilson Costa | |
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Nascimento | 11 de setembro de 1939 |
Morte | 12 de julho de 2020 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | roteirista, comediante |
Nilson Costa (Sorocaba, 11 de setembro de 1939 - Sorocaba, 12 de julho de 2020) foi um humorista, roteirista e escritor brasileiro. Exerceu também a profissão de dentista.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nilson faz parte da história do humor na televisão brasileira. Foi roteirista dos Trapalhões, do programa do Fofão e do Bronco, de Ronald Golias. Dentista por formação, profissão que exerceu durante 20 anos, a carreira de roteirista surgiu em sua vida por acaso e acabou se tornando sua grande paixão. Discípulo de Marcos César, pseudônimo de Ary Madureira Filho, foi com ele que Nilson aprendeu os macetes da profissão. O primeiro texto de Nilson foi escrito para Chico Anysio ler no Fantástico, veiculado aos domingos pela Rede Globo.[1] Nilson foi também colunista do jornal Diário de Sorocaba onde assinava as colunas de humor Domingo é Dia (juntamente com Marcos César e Peron) e Tic Tac, com o pseudônimo Nilkos, o Grego, e do Cruzeiro do Sul, matutino onde veiculava, às segundas-feiras, a coluna Mafagafos. Foi funcionário contratado pela Rede Globo e TV Bandeirantes e se orgulhava da oportunidade que teve de contribuir com os principais personagens que marcaram a cena humorística televisiva. Também desenvolveu voluntariamente para o Banco de Olhos de Sorocaba comerciais para ajudar nas doações de córneas, contando com participação igualmente voluntária de diversos artistas famosos na TV. [2]
Carreira na TV
[editar | editar código-fonte]De 1984 a 1986, foi contratado pela Rede Globo, do Rio de Janeiro, como autor-roteirista do programa Os Trapalhões e também para colaborar com Marcos César nos textos que este escrevia para os monólogos que Chico Anysio dizia no Fantástico e para a personagem "Salomé". De 1989 a 1993 foi contratado pela TV Bandeirantes, de São Paulo, como autor-roteirista do programa "Bronco", cujo personagem principal era o ator Ronald Golias. Na mesma ocasião, na mesma emissora, também escrevia o programa "TV Fofão", personagem de Orival Pessini.
Já de 1993 a 1996 foi contratado pela TV Metropolitana, de Sorocaba, para reformular sua programação e roteirizar alguns de seus programas. Em 1989, foi contratado pela Fofão Vídeos para escrever o programa "Fofão", exibido na TV Gazeta, de Curitiba.
Atuação em agências de publicidade
[editar | editar código-fonte]De 1985 a 1987 foi contratado pela agência Braziltrade Mark, de São Paulo, como redator da agência, com diversas peças exibidas em todo o Brasil por redes nacionais de TV, jornais e revistas de renome.
Atividades filantrópicas
[editar | editar código-fonte]Nilson Costa colaborou sempre, sem remuneração, com a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba e o Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), quer criando comerciais para rádio ou TV ou anúncios para jornais, quer contatando artistas ou esportistas de renome. Assim, contatou e fez roteiros para Paulo Betti, Aracy Balabanian, Carlos Moreno (Bom Brill),Chico Anisyo, Rogério Cardoso (Rolando Lero), Cláudia Jimenez (dona Cacilda), Lug de Paula (Boneco), Lúcio Mauro (Vigário), Orlando Drummond (Peru), 3 do Rio e Maurício (seleção de vôlei). Além disso, fez para os referidos hospitais, diversos roteiros institucionais ou de treinamentos. Os vídeos institucionais, aliás, também marcaram a carreira de Nilson Costa, destacando-se um feito para gigante multinacional Asea Brown Boveri (1990) e principalmente outros dois feitos para o governo federal do Brasil em 1992. Um destinado a atrair investimentos japoneses (Missão Kendaren) e outro para investimentos italianos (La Forza), sob encomenda da Casablanca Produções Post-Plus Finish House.