Obelisco Militar de Brasília
Obelisco Militar de Brasília | |
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Imagem do obelisco em 2022. | |
Patrocinador | Exército Brasileiro |
Construção | ? |
Material | Concreto |
Inscrições | "Brasão do Exército gravado em metal na base do obelisco" |
Local atual | Quartel General do Exército, Setor Militar Urbano, Brasília, DF |
O Obelisco Militar de Brasília é um monumento brasileiro erigido no Quartel General do Exército em frente à Concha Acústica em Brasília, no Distrito Federal.
Antecedentes e Propósito do monumento
[editar | editar código-fonte]Oscar Niemeyer adicionou um obelisco pela primeira vez em um de seus trabalhos quando participou do concurso organizado pelo Ministério da Educação e Saúde para escolha de um projeto para o Centro Atlético Nacional no Rio de Janeiro. Esse projeto de Niemeyer não foi construído.[1] Ainda em 1949 Niemeyer projetou o Monumento a Ruy Barbosa, no Rio de Janeiro, e que também não foi construído.[2] Depois retomou o projeto, e finalmente o obelisco foi construído em 1967, na nova capital, o qual os militares batizaram "Espada de Duque de Caxias". O monumento foi construído, na capital do Brasil (Brasília) em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro.[3]
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]O formato arquitetônico do monumento à Duque de Caxias, conhecida como Concha Acústica, tem o obelisco à frente. A composição entre esses dois elementos faz alusão simbólica ao punho e à espada do patrono do Exército brasileiro. De acordo com a revista Vitruvios, especializada em arquitetura, o monumento tem projeto assinado por Oscar Niemeyer e assim se caracteriza:
“ | O Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, o “Forte Caxias" é uma obra tardia. O conjunto, grandioso e austero, numa sequência de edifícios em paralelo, remete às fortificações das primeiras civilizações da antiguidade, com suas muralhas erguidas para a proteção de palácios e templos. Entre o quartel e a rua a frente, estão: uma grande cobertura em concreto tendendo a uma forma elíptica que recebe um palanque; e um obelisco – uma releitura dos obeliscos egípcios que eram incorporados aos templos em suas entradas.[5] | ” |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]CARDOZO, Joaquim. Apud MATOSO MACEDO, Danilo; ARCADIO SOBREIRA, José Fabiano (Org.). Forma Estática – Forma Estética, Ensaios sobre Arquitetura e Engenharia. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2009.
Referências
- ↑ «Obra / Arquitetura | Niemeyer». www.niemeyer.org.br. Consultado em 8 de setembro de 2020
- ↑ «Obra / Arquitetura | Niemeyer». www.oscarniemeyer.com.br. Consultado em 8 de setembro de 2020
- ↑ Mdc, Editores (28 de janeiro de 2009). «De obeliscos e espetos». mdc . revista de arquitetura e urbanismo. Consultado em 8 de setembro de 2020
- ↑ «Duque de Caxias». escola.britannica.com.br. Consultado em 8 de setembro de 2020
- ↑ LAUANDE, Francisco. Oscar Niemeyer: erudição e sensibilidade. Revista Vitruvios. Acesso em 22 de maio de 2017.