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Pandemia de COVID-19 na Suécia

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Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19 na Europa
Pandemia de COVID-19 na Suécia

Mapa de condados com casos confirmados de novo coronavírus
Doença COVID-19
Agente infeccioso SARS-CoV-2
Data de início Jönköping
Localidade Suécia
País Suécia
Estatísticas Globais
Cartaz "Evite ser contagiado e evite contagiar os outros.
Letreiro no exterior do hospital Sahlgrenska, em Gotemburgo, pedindo aos pacientes que fiquem no exterior e toquem a campainha.
Anders Tegnell - o epidemiologista chefe da Suécia.
Marcadores de distanciamento numa loja em Åmål.
Fazendo f146 461ila para entrar em loja de bebidas alcoólicas.
Tenda de controlo à entrada do hospital de Avesta.
Vidros protetores para visitantes em lares de idosos em Estocolmo.

Até o dia 3 de outubro de 2022, a Suécia contava com 2 588 441 casos confirmados, com um número total de 20 225 mortes.[1][2][3][4][5]

O programa de vacinação está em curso, tendo até o dia 25 de janeiro de 2022 sido vacinada com uma dose 86% da população com mais de 12 anos e com dose completa 83%. Com uma terceira dose de reforço está vacinada 43% da população acima dos 18 anos. [6]

A origem da epidemia na Suécia foi inicialmente atribuída à Itália. Em junho, Karin Tegmark Wisell da Autoridade Nacional da Saúde Pública retificou esse dado, afirmando que a origem desta epidemia estava não só na Itália como na Grã-Bretanha, França, Países Baixos e Estados Unidos, entre outros.[7][8]

A Autoridade Nacional da Saúde Pública (Folkhälsomyndigheten) é a agência governamental responsável pela proteção contra esta doença contagiosa, e pela coordenação de medidas a nível nacional. Uma das suas responsabilidades está no rastreamento ativo dos contactos tidos pelas pessoas identificadas como portadoras da doença. No seu trabalho, coopera ativamente com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (União Europeia; Estocolmo), e a Organização Mundial da Saúde (Organização das Nações Unidas; Genebra). [9][10][11][12]

Algumas medidas extraordinárias das autoridades suecas

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  • Não recomendado fechar escolas.[13]
  • Não recomendado o uso de máscara de proteção. Motivo: Não está provada a sua eficácia e o seu uso poderia dar uma falsa sensação de segurança, podendo mesmo contribuir para maior propagação do vírus.[14][15][16]
  • Retiradas as recomendações específicas para as pessoas com mais de 70 anos.[17][18]
  • Restringidos ajuntamentos sociais a 8 pessoas. (Regra sem sanção; 8 de dezembro de 2020) [19]
  • Alargamento das recomendações agravadas a 20 das 21 regiões da Suécia. Inclui todas as regiões menos a Região Jämtland Härjedalen.[20]
  • Encomendadas 3 vacinas diferentes - Pfizer, Janssen Farmacêutica e AstraZeneca - em volume suficiente para vacinar toda a população da Suécia a partir de janeiro.[21]
  • Reduzido o número de deputados presentes no Parlamento (Riksdagen), de 349 para 55. (16 de março de 2020) [22]


  • Recomendada a limitação por iniciativa pessoal do número de utentes nos transportes públicos. (1 de abril) [23]
  • Recomendado não usar transportes coletivos, mas sim ir a pé ou de bicicleta. (13 de junho) [24]
  • Suspensa temporariamente a apresentação obrigatória de atestado médico para receber subsídio de doença. (13 de março) [25]
  • Recomendado o encerramento das escolas secundárias e dos estabelecimentos de ensino superior, continuando o ensino a ser ministrado à distância. (17 de março) [26]
  • Proibidas entradas na Suécia, de viajantes vindos de fora da Europa, com exceção para cidadãos nacionais, residentes e profissionais com justificações consideradas importantes. (19 de março) [27]
  • Proibidas as visitas aos "lares de idosos" (äldreboende) (1 de abril) [28]
  • Proibidas compras de medicamentos nas farmácias para mais de 3 meses. (1 de abril) [29]
  • Recomendada a limitação do número de clientes nas lojas. (1 de abril) [23]
  • Recomendadas atividades desportivas ao ar livre, e suspensão de jogos. (1 de abril) [23]
  • Recomendado não fazer viagens desnecessárias ao estrangeiro. (3 de abril) [30]
  • Encerramento dos parques de diversões durante o verão e a pandemia de COVID-19.[31]

Os primeiros casos

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  • O primeiro caso de coronavírus na Suécia foi confirmado em 31 de janeiro. A doente era uma mulher de cerca de 20 anos que tinha voltado à Suécia em 24 de janeiro, depois de ter estado na cidade chinesa de Wuhan, considerada o epicentro do novo coronavírus. Foi colocada em isolamento no hospital de Jönköping, e encontrava-se em estado estável. Foi declarada curada em 3 de março.[32][33][34][2][35][36]
  • Quase um mês depois, no dia 26 de fevereiro, foi confirmado o segundo caso: Um homem de cerca de 30 anos foi internado no hospital Sahlgrenska, em Gotemburgo, depois de ter estado no norte de Itália.[37]
  • Em 29 de fevereiro, foram constatados mais dois casos: um na Västra Götaland e um em Estocolmo.[39]
  • O 14º caso foi confirmado em 1 de março, na Västra Götaland. A vítima é uma pessoa de cerca de 30 anos, que esteve no norte de Itália com outra pessoa também infetada, e viajou de avião para Gotemburgo, com paragem na Alemanha.[40]

Novos casos em novas cidades

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Surtos locais

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  • Ilha de Vrångö - A pandemia chegou à ilha de Vrångö, no arquipélago do Sul de Gotemburgo, e espalhou-se pelas outras ilhas.[49]
  • Cidade mineira de Gällivare - A pandemia atingiu a mina da empresa LKAB e a própria cidade de Gällivare.[50][51][52]
  • Cidade de Kalix - O número crescente de infetados atingiu os 70 na cidade de Kalix, no Norte da Suécia. A escola Innanbäckens skola foi encerrada.[53][54]
  • Söderhamn - A escola Stentägtskolan foi encerrada depois de algumas pessoas terem sido contagiadas.[55]
  • Uppsala (7 de outubro de 2020) - Contágios crescentes aumentam o número de pacientes e atingem pessoal médico em duas clínicas do Hospital Universitário de Uppsala (Akademiska sjukhuset).[56][57][58]
  • Gotemburgo (24 de novembro de 2020) - 3 escolas foram parcialmente encerradas (Ryaskolan, Lindåsskolan, e outra não identificada). Mais de 100 escolas têm tido casos de contágio.[59]
  • Gotemburgo (9 de dezembro de 2020) - Lar de idosos da ilha de Styrsö contabiliza 11 infetados entre 40 residentes, e número não público de infetados entre o pessoal.[60]
  • Skellefteå (8 de fevereiro de 2021) - Cerca de 150 pessoas ligadas à fábrica de baterias Northvolt foram declaradas infetadas pela coronavid-19, das quais 30 com a estirpe britânica. Umas 1000 pessoas vindas de todo o Mundo trabalham nessa nova fábrica de baterias de lítio para automóveis elétricos.[61]
  • Växjö (20 de outubro de 2021) - Surto de covid-19 em escola em Växjö: 5 classes de uma escola do 7-8-9 anos na cidade de Växjö foram mandadas para casa depois de 25 alunos terem ficado infetados com covid-19. Os jovens vão ter ensino à distância. A autoridade regional de controle e prevenção de infeções (Smittskydd) receia que venham a surgir mais surtos entre pessoas não-vacinadas. A própria escola vai proporcionar a vacinação aos alunos com mais de 12 anos na semana de 8 de novembro.[62]
  • Mölnlycke (25 de novembro de 2021) - 50 alunos infetados na escola Furuhällsskolan (com 300 alunos dos 6 aos 12 anos) .[63]

Localização

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A região mais atingida é Estocolmo, seguida à distância pela Västra Götaland. [1][45]

Regiões mais atingidas da Suécia

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  • Estocolmo - Região do centro; cerca de 1 900 000 habitante
  • Västra Götaland - Região do sudoeste; cerca de 1 700 000 habitantes
  • Escânia - Região do sul; cerca de 1 300 000 habitantes
  • Östergötland - Região do sul; cerca de 460 000 habitantes

Hospitais envolvidos no surto de coronavírus

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Instituições oficiais envolvidas

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Mapa animado mostrando casos confirmados de COVID-19 desde 12 de janeiro de 2020

Tentativa de criar imunidade de grupo

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O governo sueco rejeitou tomar rígidas medidas de confinamento e apostou na tentativa de criar imunidade de grupo. No início de maio, apenas 7,3% dos habitantes de Estocolmo, tinham desenvolvido anticorpos, algo bastante longe dos 60 a 70% necessários para criar a desejada e esperada imunidade de grupo. [69] [70] [71] [72]

A taxa de mortalidade na Suécia é muito superior à dos países vizinhos, com 379 mortes por milhão de habitantes. A Noruega tem 43, a Dinamarca 96 e a a Finlândia 55. Já Portugal, que tem praticamente o mesmo número de habitantes que a Suécia, tem 123 mortes por milhão. [73]

Em 9 de outubro de 2020, a Noruega e a Dinamarca tinha restrições para os viajantes rumo à Suécia. A Dinamarca desaconcelhava idas às regiões de Halland, Blekinge, Estocolmo, Jämtland-Härjedalen, Kronoberg, Uppsala, Västmanland e Örebro. A Noruega desaconselhava idas à Gotland, Värmland, Västernorrland e Norrbotten. [74]

Posições polémicas na Suécia

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  • Não recomendado o uso de máscara de proteção (1) Não está provada a sua eficácia e poderia dar uma falsa sensação de segurança, podendo contribuir para maior propagação do vírus. (2) É melhor manter a distância.[14][75][76] (3) A atitude das autoridades fez as pessoas ficarem negativas em relação ao uso da máscara. (Tegnell) [77]
  • Não há pressa em vacinar crianças dos 5 aos 12 anos.[78]


  • Pequeno risco que a Covid-19 atinja e se dissemine na Suécia. (13 de fevereiro de 2020) [79]
  • Os assintomáticos representam risco de contágio com significado negligenciável.[80]
  • As restrições não têm nenhum efeito nos contágios. (25 de fevereiro de 2021) [81]
  • Não às restrições de viagens de férias, porque os riscos podem ser maiores se as pessoas ficarem amontoadas nas suas áreas de residência.[82]
  • A grande diferença de óbitos entre a Suécia e os países vizinhos depende do facto de os países se encontrarem em diferentes fases da epidemia. (25 de maio de 2020)[83]
  • Negada assistência médica a muitos idosos com sintomas suspeitos de covid-19. Em numerosos casos, médicos e enfermeiros deram apenas medicamentos para aliviar sintomas, de acordo com diretivas recebidas.[84][85][86][87]
  • A Covid-19 não se transmite pelo ar, mas sim apenas através da inalação de gotículas. (6 de novembro de 2020) [88]

Referências

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  2. a b «Download today's data on the geographic distribution of COVID-19 cases worldwide» (em inglês). Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças 
  3. Johan Ekman; et al. «Coronaviruset: Här är de senaste siffrorna». Aftonbladet. ISSN 1103-9000 
  4. «COVID-19 Coronavirus Pandemic» (em inglês). Worldometer 
  5. «Nuläget Sverige (Situação atual na Suécia (em sueco). Televisão da Suécia - SVT 
  6. «Vaccinerade personer (Pessoas vacinadas (em sueco). Autoridade Nacional da Saúde Pública (Folkhälsomyndigheten) 
  7. Arne Larsson (11 de junho de 2020). «Så kom coronaviruset in i Sverige». Göteborgs-Posten. ISSN 1103-9345. Den italienska smittan var betydligt mindre förekommande och istället var det andra länder som skiljde ut sig. Av det kan man nu slå fast att smittan kom in i Sverige från flera olika länder, som Storbritannien, Frankrike, Nederländerna och USA. 
  8. Johan Brun. «Lovande nationell utveckling men fortsatt risk för lokala utbrott» (em sueco). It-hälsa. Consultado em 14 de julho de 2020. Samtidigt som alpresenärerna ställde undan sina skidor och, i de fall de hade besvär, testades och isolerades, kom det in infekterade resenärer från bland annat USA, Frankrike och Storbritannien 
  9. «Måttlig risk för allmän smittspridning av det nya coronaviruset» (em sueco). Västra Götalandsregionen. Consultado em 4 de março de 2020. Omfattande smittspårning pågår i samarbete med Folkhälsomyndigheten och andra regionala smittskyddsenheter. 
  10. «Om Folkhälsomyndigheten (Sobre a Autoridade Nacional da Saúde Pública (em sueco). Folkhälsomyndigheten (Autoridade Nacional da Saúde Pública) 
  11. «Folkhälsomyndighetens uppdrag (Missão da Autoridade Nacional da Saúde Pública (em sueco). Folkhälsomyndigheten (Autoridade Nacional da Saúde Pública). Consultado em 4 de março de 2020. Folkhälsomyndigheten har ett nationellt ansvar för folkhälsofrågor. Vår uppgift är att främja en god och jämlik hälsa, förebygga sjukdomar och skador samt verka för ett effektivt smittskydd och skydda befolkningen från olika former av hälsohot. Särskild vikt ska fästas vid de grupper som löper störst risk att drabbas av ohälsa. 
  12. «Швеция - онлайн карта» (em russo) 
  13. «Covid-19 hos barn och unga - en kunskapssammanställning» (PDF) (em sueco). Autoridade Nacional da Saúde Pública. Consultado em 12 de junho de 2020. Studier visar också att skolstängningar under pågående pandemi inte spelat någon avgörande roll i kontrollerandet av smittspridningen. Däremot får stängda skolor andra negativa konsekvenser för barn och unga. 
  14. a b «Munskydd» (em sueco). Folkhälsomyndighet. Consultado em 19 de agosto de 2020. Folkhälsomyndigheten avstår från att rekommendera allmänheten munskydd 
  15. TT (7 de junho de 2020). «Munskydd – frågan som vägrar försvinna». Göteborgs-Posten. ISSN 1103-9345. Det finns uppenbara risker om munskydd används fel. Teoretiskt är det inte visat att de har någon effekt... Dessutom kan munskyddet invagga en i falsk trygghet... 
  16. Viktor Nordblad. «Tegnell står på sig om munskydden: "Inte lätt"». Expressen. ISSN 1103-923X. Consultado em 7 de novembro de 2020. Det skulle till och med kunna öka riskerna för smittspridning. 
  17. «Viktigt att alla tar ansvar när allmänna råd ändras för personer som är 70 år och äldre» (em sueco). Folkhälsomyndigheten (Autoridade Nacional da Saúde Pública). Consultado em 25 de outubro de 2020 
  18. Peter Hjörne. «Peter Hjörne: Det får vara slutfestat nu!». Göteborgs-Posten. ISSN 1103-9345. Consultado em 25 de outubro de 2020. Samtidigt slopas de särskilda restriktionerna för dem som är äldre än 70 år och personer i andra riskgrupper. Samma restriktioner skall gälla för alla i befolkningen. 
  19. Vendela Bolin. «Åttapersonersregeln blir kvar över julen: "Situationen har inte förbättrats"». SVT Nyheter (Notícias da Televisão da Suécia) (em sueco). Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  20. Amanda Dahl e Ossi Carp. «Allmänna sammankomster begränsas till åtta personer». Dagens Nyheter. ISSN 1101-2447. Consultado em 16 de novembro de 2020 
  21. Jonas Månsson. «Vaccin till hela landet säkrat (Assegurada vacina para todos. Aftonbladet. ISSN 1103-9000. Consultado em 17 de janeiro de 2020 
  22. Karin Runblom. «Riksdagen förändrar arbetet – på grund av coronaviruset» (em sueco). Sveriges Radio. Consultado em 16 de outubro de 2020 
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  80. Indra Nordemar. «Professorns hårda kritik: Stor orsak till samhällspridningen». Aftonbladet. ISSN 1103-9000. Consultado em 3 de março de 2021 
  81. Lena Mellin. «Restriktionerna biter inte – ändå skärps de». Aftonbladet. ISSN 1103-9000. Consultado em 25 de fevereiro de 2021 
  82. Max Sohl Stjernberg. «Därför avråder FHM inte från sportlovsresor». Expressen. ISSN 1103-923X. Consultado em 3 de março de 2021 
  83. Thomas Gür. «Folkhälsomyndigheten väljer länder som det passar». Göteborgs-Posten. ISSN 1103-9345. Consultado em 18 de novembro de 2020. ”Länderna befinner sig i helt olika stadier när det gäller smittspridningen.” (FHM Pressträff 25/5) 
  84. «Ingen region har tagit sitt fulla ansvar för individuell vård och behandling» (em sueco). Inspektionen för vård och omsorg. Consultado em 29 de novembro de 2020. Utifrån den granskning av journaler som IVO genomfört så har ungefär en femtedel av personerna på äldreboendena inte fått någon individuell läkarbedömning. 
  85. «Ivo-rapport: Äldre med covid-symptom nekades sjukhusvård» (em sueco). SVT. Consultado em 29 de novembro de 2020. Palliativ vård gavs till äldre på särskilda boenden, trots att de inte var konstaterat smittade av covid-19. Det fanns även direktiv om att inte skicka äldre sjuka personer till sjukhus. Ivo uppger att det framgår av patientjournaler att det funnits en instruktion från infektionskliniken att patienter med trolig covid inte skulle skickas till sjukhus om deras allmäntillstånd försämrades. 
  86. «IVO: Allvarliga brister inom äldrevården under pandemin» (em sueco). SVT. Consultado em 29 de novembro de 2020. Äldre som bor på på särskilda boenden har inte fått vård och behandling utifrån den enskildes behov vid misstänkt eller konstaterad covid-19. 
  87. Tânia Pereirinha e Diogo Ventura. «Idosos suecos infetados não foram levados aos hospitais, receberam morfina. O escândalo que está a abalar os lares da Suécia». Observador. Consultado em 18 de dezembro de 2020 
  88. «Är covid-19 en luftburen smitta?» (em sueco). Autoridade Nacional da Saúde Pública (Folkhälsomyndigheten). Consultado em 19 de dezembro de 2020. Nej, covid-19 räknas inte som en luftburen smitta. 
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