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Paolo Alatri

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Paolo Alatri (Roma, 27 de fevereiro de 1918 — Roma, 30 de outubro de 1995)

Nascido no seio de uma família burguesa de religião hebraica, Paolo Alatri completou seus estudos no liceuTorquato Tasso em Roma, onde foi companheiro de classe de Bruno Zevi e Mario Alicata. Graduou-se em 1940 em letra e filosofia na università na própria cidade natal, se filiou ao Partito d'Azione atuando ativamente na defesa de Roma (settembre 1943) e, sucessivamente, na Resistenza.[1] No pós-guerra aderiu ao comunismo em (1948), sendo eleito deputado na lista do PCI em (1963) e alternando a atividade politica ao ensino de disciplinas histórias, primeiramente na Università di Palermo, depois na Messina e enfim na de Perugia, onde, nos anos oitenta foi também, por um periodo, o responsavel maximo do Departamento Histórico na Ateneo perugino.

Homem inteligente e de profunda convicção democrática educou gerações inteiras ao culto de valores propostos nos anos quarenta da Resistenza: o amor pela liberdade, o respeito pela dignidade humana, a solidariedade nos confrontos dos humildes e dos oprimidos. Profundo conhecedor da União Soviética foi também Presidente da Associazione Italia-Urss (1961-1970), e sucessivamente membro d o seu comitê diretivo do qual de desligou em 1980 por um humilhante tratamento reservado da autoridade moscovita ao cientista Andrei Sacharov («Não posso ser amigo de quem se comporta como no tempo dos Czares» declarou em tal ocasião[2]). Ficou em Roma em 1995 a e teve um mal estar incurável.

O historiador e o jornalista

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Os interesses de Paolo Alatri eram sobretudo pela história européia moderna e contemporanea, com particular interesse no século XVII reformador, no Ressurgimento (materia que ensinou na Università di Palermo) e a ascensão e desenvolvimento do fascismo. De fundamental importancia estão também os seus estudos literarios e historicos sobre a vida e a obra de Gabriele D'Annunzio (Gabriele D'Annunzio e Nitti, D'Annunzio e la Questione adriatica: 1919-1920, D'Annunzio negli anni del tramonto, 1930-1938, ecc.) a sua pesquisa filosófica sobre o protagonismo do illuminismo (Voltaire, Diderot e il Partito filosofico, Introduzione a Voltaire, Parlamenti e lotta politica nella Francia del Settecento, ecc.) e sobre alguns grandes pensadores italianos contemporaneos. Entre este ultimo volume há uma biografia de Bertrando Spaventa, publicada em Roma em 1941[3] (foi sua obra prima) e particularmente apreciata por Benedetto Croce, que o convidou a Napoli o autor, que na epoca habia somente vinte e três anos, para poder conhecê-lo.

Paolo Alatri se dedicou intensamente a atividade jornalistica. Escreveu no jornal L'Unità, Il Corriere della Sera e outros importantes periódicos. Foi redator chefe da revista Ulisse e colaborador de Rinascita e Studi Storici.

Obras publicadas

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  • Lotte politiche in Sicilia sotto il governo della Destra, 1866-74, Torino, Einaudi, 1954
  • Nitti, D'Annunzio e la Questione adriatica: 1919-1920, Milano, Feltrinelli, 1959
  • Storia dell'antifascismo italiano, Roma, Editori Riuniti, 1964
  • Voltaire, Diderot e il Partito filosofico, Firenze, Casa Ed. G. D'Anna, 1965
  • Le origini del fascismo (V edizione), Roma, Editori Riuniti, 1971
  • L'antifascismo italiano, Roma, Editori Riuniti, 1973
  • Parlamenti e lotta politica nella Francia del Settecento, Roma-Bari, Editori Laterza, 1977
  • Gabriele D'Annunzio, Torino, UTET, 1983
  • L'Italia nel Settecento, Perugia, Galeno Editore, 1983
  • D'Annunzio negli anni del tramonto, 1930-1938, Padova, Marsilio Editore, 1984
  • L'Europa dopo Luigi XIV, 1715-1731, Palermo, Sellerio Editore, 1986
  • L'Europa delle successioni, 1731-1748 - Palermo, Sellerio Editore, 1989
  • Introduzione a Voltaire, Roma-Bari, Editori Laterza, 1989
  • Lineamenti di storia del pensiero politico moderno (II edizione), Soveria Mannelli, Rubbettino Editore, 1992
  • D'Annunzio: mito e realtà (II edizione), Torino, Istituto Suor Orsola Benincasa, 1993
  • Ricordi e riflessioni sulla mia vita e la mia attività (postumo), Roma, Bulzoni Editore, 1996

Atividade de deputado

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Notas

  1. Cfr. AA.VV., Pietro Secchi, Enzo Nizza (Direttori); Ambrogio Donini, Celso Ghini, Pietro Grifone, Enzo Collotti ed Enzo Nizza (curatori), Enciclopedia dell'Antifascismo e della Resistenza vol I, pag. 18, La Pietra, Milano, 1976
  2. A frase é atribuida a Piero Melograni. Cfr. il sito dell'Archivio storico del Corriere della Sera
  3. O texto foi dado à estampa sob o pseudônimo de "Paolo Romano" para eludir as leis raciais fascistas de 1938