Patrice-Edouard Ngaïssona
Patrice-Edouard Ngaïssona é ex-Ministro dos Esportes da República Centro-Africana, presidente da Federação Centro-Africana de Futebol e líder do anti-balaka, preso em 2018 por seus crimes de guerra.
Vida
[editar | editar código-fonte]Ngaïssona nasceu em 1967 em Begoua.[1] Ele foi Ministro dos Esportes sob o regime de François Bozizé e presidente da Federação Centro-Africana de Futebol a partir de 2008. Em dezembro de 2013, tornou-se líder de uma das facções do anti-balaka. Em fevereiro de 2018 foi eleito pelo Comitê Executivo da Confederação Africana de Futebol para representar a República Centro-Africana. Em 12 de dezembro de 2018, Ngaïssona foi preso em Paris pelas autoridades francesas por seu envolvimento em crimes de guerra de acordo com um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional.[2] Em 28 de novembro de 2019, foi proibido pela FIFA de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por seis anos e oito meses, sendo também foi multado em 500.000 francos suíços.[3] Seu julgamento começou em fevereiro de 2021.[4]
Em 30 agosto de 2021, em Haia, as audiências no caso centro-africano de Alfred Yekatom 'Rhombot' / Patrice-Edouard Ngaïssona foram retomadas após serem adiadas em junho. A 16.ª testemunha, colocada sob condição de anonimato, foi inquirida sobre os ataques na região de Bossangoa durante o ano de 2013.[5]
Referências
- ↑ Public Redacted Version of “Warrant of Arrest for Patrice-Edouard Ngaïssona”
- ↑ War Crimes Suspect Patrice-Edouard Ngaissona Turned Over to the ICC: A Glimmer of Hope for Victims in CAR, reliefweb. 13 de dezembro de 2018
- ↑ The adjudicatory chamber of the independent Ethics Committee sanctions Patrice-Edouard Ngaïssona, fifa.com - 28 de novembro de 2019
- ↑ Former soccer executive on trial at ICC for Central African Republic violence, reuters.com - 15 de fevereiro de 2021
- ↑ «RCA/CPI: reprise du procès Yekatom et Ngaïssona avec la déposition du témoin P-2462». 1 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 20 de fevereiro de 2023