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Paulo Bragança

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Paulo Bragança
Informação geral
Nascimento Luanda, Angola
País Portugal Portugal
Gênero(s) Fado
Instrumento(s) Vocal
Período em atividade 1991 - actualidade
Gravadora(s) Polydor, Polygram, Ovação, Universal, Luaka Bop
Afiliação(ões) José Cid, David Byrne

Paulo Bragança (Luanda, 1971) é um cantor de fado português.

Nasceu em Luanda em 2 de Setembro de 1971[1] na então colónia portuguesa de Angola.

Desde muito novo ouviu o Fado, género admirado pelo seu pai, que também tocava como amador a guitarra portuguesa.

Quando a família regressa de África, deambulam por vários locais de Portugal e países até se mudar para Lisboa, onde frequenta a Faculdade de Direito de Lisboa.[2] Por essa altura começou a cantar no Bairro Alto, atuando também numa noite de fados promovida pela Associação Académica de Lisboa. Esta experiência leva-o a seguir uma carreira musical e Paulo Bragança grava o seu primeiro disco em 1991.[3]

A aparição de Paulo Bragança chocava os espíritos tradicionalistas do mundo do Fado. Desde logo pela forma de vestir, usando camisolas de manga curta ou casacos de cabedal e calçando botas de combate ou cantando totalmente descalço. Cantar descalço seria um pormenor pelo qual passaria a ser reconhecido.[2]

Em 1992 colabora no disco Camões, as descobertas… e nós de José Cid. Em 1993 participou no 29º Festival RTP da Canção com o grupo Cid, Bragança & Ca. Lda., formado com José Cid, tendo o tema "O Poeta, o Pintor e o Músico" arrecadado o 2º lugar, numa edição vencida por Anabela.[4]

O seu segundo álbum Amai foi editado em 1994 pela editora Polygram.[5] viria em 1996 a integrar o catálogo da editora de David Byrne, a Luaka Bop.[3]

Em 1996 é lançado o álbum Mistério do Fado.

No cinema, participou no filme Tráfico de João Botelho, com estreia em 1997, no papel de "Padre Lino", ao lado de nomes como Maria Emília Correia, Alexandra Lencastre, Laura Soveral, Isabel de Castro, João Perry, Rita Blanco ou Canto e Castro.[6][7]

Em 2001 é editado pela Ovação o álbum Lua Semi-nua.

Vai viver para a Irlanda onde, nos primeiros anos, vive uma vida de reclusão. Começa depois a estudar filosofia. Nesse país participa na curta metragem Henry and Sunny, do realizador Irlandês Fergal Rock.

Em 2011 regressa por alguns dias a Portugal. Dá uma entrevista a Edgar Canelas no programa "Vozes da Lusofonia" da Antena 1.

Em abril de 2017 se reinstala em Portugal definitivamente.[8]

Em 09 de março de 2018 edita o EP Cativo, em conjunto com a editora Alma Mater Records.[9]

Álbuns de Estúdio

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Compilações

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Algumas Outras Compilações

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Participações

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Ligações externas

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Referências

  1. Pacheco, Nuno. «Paulo Bragança: "Estamos confinados ao degredo da vida e estamos cativos dela"». PÚBLICO 
  2. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome LB01
  3. a b Paulo Bragança no All Music Guide (Inglês)] [1] Acesso 2009-05-03
  4. Página dedicada ao 29º Festival RTP da Canção [2] Arquivado em 9 de março de 2009, no Wayback Machine. Acesso 2009-05-03
  5. a b Fonoteca Municipal de Lisboa [3] Acesso 2009-05-03
  6. Informação sobre filme "Tráfico" na RTP [4] Acesso 2009-05-03
  7. Informação sobre filme "Tráfico" na Madragoa Filmes [5] Acesso 2009-05-03
  8. Horta, Bruno. «Paulo Bragança: "Durante seis anos, nem a família sabia onde eu estava"». Observador. Consultado em 7 de agosto de 2018 
  9. «Paulo Bragança volta aos palcos para apresentar o EP "Cativo" | MIP Música». madeinportugalmusica.pt. Consultado em 7 de agosto de 2018 
  10. Fonoteca Municipal de Lisboa [6] Acesso 2009-05-03
  11. Fonoteca Municipal de Lisboa [7] Acesso 2009-05-03
  12. CD GO [8][ligação inativa] Acesso 2009-05-03
  13. Correio de Manhã [9] Acesso 2018-09-22
  14. CD GO [10] Acesso 2009-05-03
  15. CD GO [11] Acesso 2009-05-03
  16. CD GO [12] Acesso 2009-05-03
  17. Fonoteca Municipal de Lisboa [13] Acesso 2009-05-03
  18. Fonoteca Municipal de Lisboa [14] Acesso 2009-05-03
  19. Fonoteca Municipal de Lisboa [15] Acesso 2009-05-03
  20. Fonoteca da Câmara Municipal de Lisboa [16] Acesso 2009-05-03
  21. Fonoteca Municipal de Lisboa
  22. Fonoteca Municipal de Lisboa
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