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Pedro Guimarães (artista plástico)

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Pedro Guimarães
Nascimento 1974
Azurém, Guimarães
Nacionalidade Portugal portuguesa
Ocupação Artista plástico

Pedro Guimarães (Azurém, Guimarães, 13 de Janeiro de 1974) é um artista plástico português.

Nasceu em 13 de Janeiro de 1974, em Azurém, no concelho de Guimarães.[1] De acordo com o periódico Diário de Aveiro, em 2013 era considerado pela crítica como um dos jovens artistas mais proeminentes no panorama nacional.[1]

Destacou-se como artista plástico, tendo feito a sua primeira exposição aos dezasseis anos de idade, em Braga.[2] Teve um grande sucesso, levando-o a afirmar-se como artista profissional, tendo criado um atelier em Guimarães.[2] Começou a expôr oficialmente em 1994, tendo participado em exposições em várias cidades nacionais e espanholas, em Nova Iorque e em Paris.[3] Os seus trabalhos estão integrados em vários acervos privados na Holanda, Suécia, França, Estados Unidos da América, Espanha, Angola e outros países.[3]

Os trabalhos de Pedro Guimarães têm por base uma linguagem criada pelo próprio, que descreveu como sendo «a verdadeira reacção transparente da nossa consciência com as sinapses que nos tornaram únicos e influência a direcção dos nossos conceitos, associando as cores, as formas e a simbologia com o absoluto».[1] A sua obra é inspirada principalmente pela arte norte-americana, tendo-se baseado em grandes autores, como Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg e James Albert Rosenquist, e pela geração seguinte de artistas, que misturaram arte urbana com materiais pouco comuns, criando obras de arte inovadoras.[2] Os seus trabalhos são formados por peças tridimensionais, principalmente montados a partir de tiras verticais, que permitem uma visualização diferente da obra dependendo do ponto de vista do visitante.[2] Destacou-se pelos efeitos ópticos que integrou nas suas peças, e pela utilização de materiais reciclados.[2] Entre os seus temas principais encontram-se os retratos, tendo representado várias grandes figuras nacionais.[2]

Em 2005 foi galardado com o importante prémio espanhol Arte Cantábria.[2] De acordo com o periódico Diário de Aveiro, em 2013 era considerado pela crítica como um dos jovens artistas mais proeminentes no panorama nacional.[1] Em Dezembro desse ano inaugurou a exposição Uma questão de perspectiva no restaurante Salpoente, em Aveiro,[1] e em Agosto de 2014 expôs no Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, com o tema A Perspectiva da Retrospectiva com Perspectiva, tendo esta última sido considerada como «uma simbiose de cores e de formas» que constrastava com «a vetustez das paredes do claustro».[4] Nesse ano recebeu um convite para elaborar um retrato da então primeira-dama portuguesa, Maria Cavaco Silva.[2] Entre Dezembro de 2015 e 2016 fez a exposição Quase Sonhos no Restaurante Astória, no Palácio das Cardosas, no Porto, onde apresentou quadros produzidos de formas diferentes, incluindo serigrafias e obras tridimensionais, tendo sido utilizados alguns materiais inovadores para o artista, como acrílico sobre tiras de madeira.[5][6] Um dos seus trabalhos mais destacados foi uma exposição no Museu do Fado em 2016, onde retratou vários fadistas com recurso a técnicas e materiais diferentes, alguns deles reciclados de outros trabalhos.[7] Por exemplo, os retratos de António Zambujo, Ricardo Ribeiro e Carlos Paredes sido executados em madeira e pedaços de tela, enquanto que o de Alfredo Marceneiro reutiliza madeira de paletes.[7] O principal quadro é o de Amália Rodrigues, onde foram reutilizadas setenta guitarras portuguesas e violas de fado As peças apresentam uma mistura de estilos onde a pintura funciona apenas como ponto de partida, tendo sido utilizados vários planos e dimensões, de forma a criar leituras distintas.[7] Em 2019 exibiu na Exponor uma peça em conjunto com o joalheiro André Rocha, que foi produzida no âmbito do trigésimo aniversário da Portojóia, e que se destacou por reunir as duas áreas artísticas da escultura e da joalharia.[8] Nesse ano também apresentou a exposição Colourful Souls na galeria ArtCatto, em Loulé.[2]

Referências

  1. a b c d e «Pedro Guimarães expõe no Salpoente». Salpoente. Consultado em 30 de Junho de 2022 
  2. a b c d e f g h i «Pedro Guimarães - Colourful Souls». ArtCatto. 2019. Consultado em 30 de Junho de 2022 – via Issuu 
  3. a b «Pedro Guimarães». Treecolitche. Consultado em 30 de Junho de 2022 
  4. «Biggermagazine: Pedro Guimarães expõe «Museu à Noite»». Gumarães Digital. 13 de Agosto de 2014. Consultado em 30 de Junho de 2022 
  5. «Pedro Guimarães expõe no Restaurante Astória». Cardápio. 1 de Dezembro de 2015. Consultado em 30 de Junho de 2022 
  6. «Pedro Guimarães mostra arte no Astória». Ver Portugal. 1 de Dezembro de 2015. Consultado em 30 de Junho de 2022 
  7. a b c «Pedro Guimarães: Somos Fado, parte I». Museu do Fado. 19 de Março de 2016. Consultado em 30 de Junho de 2022 
  8. PINHEIRO, Susana (26 de Setembro de 2019). «A tradição e a inovação marcam as três décadas da Portojóia». Público. Consultado em 30 de Junho de 2022